Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

2824. A fama que vem de longe...

2823. Tempo de aguentar !

"Exigir-se" que a economia cresça rapidamente, como se ouve por aí, da boca até de gente que tem a obrigação, pelas responsabilidades que tem, de saber que tal não pode ser exigido, é bem demonstrativo do patamar de demagogia a que chegámos.

Como se pode pretender que a economia cresça de um momento para o outro, como que por acção de varinha de condão, se os parceiros com quem mantemos mais chegadas relações comerciais estão, eles também, em crise grave?

Talvez obrigando-os a comprarem "produtos que não produzimos" não?

A hora é de aguentar com o cinto bem apertado, cortar ao máximo em tudo quanto não seja absolutamente indispensável, "comprar e vender nacional" e esperar por melhores dias na economia europeia para que dessa melhoria possamos também colher frutos.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

2822. Perdoname !

Pausa... para dar lugar à música


Pablo Alborán e Carminho

Perdoname

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2821. Dois milhões de euros por hora !

Desde 2000 Portugal endivida-se
a 2 milhões de euros/hora”

Daniel Bessa, JN, 28Dez2011


* * *

Já alguém se meteu a fazer as contas?

Claro que não, porque ninguém quer saber coisíssima nenhuma.

Quem quiser que trate disso e os “ricos” – que em Portugal não são mais do que três – que paguem a crise.

O que é preciso é reivindicar! Reivindicar?! O quê?! Tudo! E mais qualquer coisa, pois então! Temos esse direito. E os deveres? Quais deveres?! A gente tem é direitos! O direito a ter direito!

Lendo as opiniões que por aí circulam around the clock, rapidamente se chega à conclusão de que muitos de nós – a grande maioria dos que têm acesso a meios de difusão e o usam – se estão pura e simplesmente marimbando para tão assustadora realidade.

E, pior ainda, não aprende com os erros passados. O que é evidente demonstração de incapacidade de ser bom para si próprio, ie, de burrice congénita. Para além de má fé militante.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

2820. As férias suplementares

De como a situação chegou ao que chegou em Portugal. Um exemplo.

Está lançada a polémica quanto à eliminação dos três dias de férias suplementares, por, digamos, bom comportamento.

Recuemos um pouco e relembremos a história.

Tudo começou quando um pateta qualquer num governo de idiotas se lembrou de “premiar” os funcionários públicos com mais de, salvo erro, 55 anos de idade, com um dia de férias suplementar, ou seja, em vez de ficar com o direito a gozar 22 dias de férias por ano, gozaria 23. Quem tivesse mais de 60, gozaria 24. O “prémio” seria de 25 para quem tivesse mais de 62 anos.

O prémio só seria atribuído a quem, além daqueles requisitos, fosse assíduo ao local de trabalho, isto é, não faltasse ou faltasse pouco.

Só o enunciado é já ridículo. Quem não tenha faltas ou falte pouco!!! Ninguém jamais soube qual era a previsão do “faltar pouco”. Um dia por ano, por mês, por semana, por dia?!…

Repare-se que o prémio é devido só por “estar” no emprego. Não por “trabalhar”; menos ainda por produzir!

Desde logo, se levantou a questão de saber por que carga de água os maiores de 55 anos tinham tal direito e os restantes não. Ou há Moral ou comem todos. Assim é que é.

Então, salvo erro em finais de 2004 ou inícios de 2005, a bagunçada foi estendida a todo o pessoal. Como é hábito em Portugal. Primeiro, abre-se a porta, beneficiando meia dúzia, para se criar o precedente e, de seguida, se escancarar tudo e toda a maralha entrar (no caso, sair, para o regabofe, evidentemente…).

É, no mínimo, caricato (socialmente criminoso, diria) criar-se o hábito de premiar quem cumpre aquilo a que está obrigado pelo vencimento ou ordenado que lhe é pago. Um tal “prémio” só possível de imaginar-se e de levar à prática em países de opereta, como Portugal tem sido de há cerca de década e meia para cá.

E, como este caso, há centenas similares e toda a gente acha normal. Tão normal, que vamos ver o histerismo que irá rebentar, apenas porque o governo quer regressar à sanidade e seriedade postural de decisores, empregadores e trabalhadores.

Trata-se, este, de mais um caso de evidente “calaceirismo” mesclado de “wiseguyism” e falta de noção de civismo a que assistimos no quotidiano português desde há muitos anos.

O princípio vigente é o de menos trabalho e mais regalias. Trabalhar cansa muito; folgar é que dá pica...

Depois, toda a gente se admira – e até parecem sinceros! – quando nos defrontamos com a situação indignificante a que nos fizeram chegar e também chegámos por responsabilidade inalienável.

Na verdade, como é possível termos chegado ao que chegámos, se somos todos tão bons rapazes, tão cumpridores, tão produtivos, tão, tão, tão, badalão?!...

22 Dez 2011
Ruben Valle Santos

Nota -

Já não recordo bem os anos de idade que era preciso ter para o direito às férias suplementares, mas não andava longe do que aponto. E não recordo bem porque na altura ainda estava ao serviço e marimbei-me sempre para tal idiotice, já que, durante anos e anos a fio, nunca gozei mais do que 20 dias de férias anuais (nos quais estavam incluídos sábados, domingos e feriados) e trabalhava diariamente das 7 às 16,30h, com meia hora de interrupção para almoço.

Durante este período, de cerca de 11 anos, ocasiões houve -- normalmente uma vez por ano -- em que foi preciso trabalhar ao sábado e ao domingo. Inteiros. Nestas circunstâncias foram-me pagas horas extraordinárias.

Noutro período da vida, que durou de 1980 a 1989, por outro lado, trabalhei diariamente até às 19 ou 19,30horas e frequentemente, até bem mais tarde. Foi muito frequente ir jantar às 22/23 horas. Sábados e domingos, nem se contam. E, em todo este tempo, jamais recebi um escudo que fosse de trabalho extraordinário.


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

2819. Coisas difíceis de ouvir

Verdade elementar é que Pedro Passos Coelho e o seu governo não criaram a miserável situação em que Portugal e os Portugueses se encontram, decorrente de, no mínimo, década e meia de erros e logros de governação, em muitos casos verdadeiramente criminosos;

Verdade elementar é que ambos estão APENAS a tentar resgatar-nos de tão humilhante condição.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

2818. A crise

A crise que grassa no País, já assola…

A uma semana do início do Natal, esgotou-se em todo o país o stock de perus – vivos e falecidos – indígenas e adventícios!

2817. Por que razão?


P
or que razão o primeiro-ministro não compreende que -- para falar aos Portugueses, a começar pela Oposição, a continuar nos vários "comentadeiros-entertainers" que por aí proliferam como cogumelos, a dissertar sobre tudo e mais qualquer coisa, generalistas de tudo e especialistas de nada, e a acabar no zé-cidadão -- não pode usar linguagem de verdade, porque ninguém a quer ouvir,
preferindo continuar a viver no logro permanente?


Há tantos anos que os Portugueses são alimentados com mentiras que dela não conseguem libertar-se, sem ela já não sabem viver!

Por que razão o primeiro-ministro ainda não percebeu que não pode dizer que, em face da "infertilidade" dos portugueses e das portuguesas, cada vez há menos meninos e meninas, pelo que não há possibilidade de dar emprego a milhares de professores, por falta de alunos que lhes caibam?

Por que razão o primeiro-ministro diz aos professores sobrantes que a única solução que lhes resta consiste em "reciclarem-se", mediante formação em outros ramos de actividade e aqueles que o não quiserem fazer e persistirem numa actividade em que são excedentes na ordem das dezenas de milhar, devem procurar leccionar em outras paragens?

Por que razão persiste em não mentir a todos, fazendo-os ouvir o que querem ouvir, ainda que o que querem ouvir seja uma descabelada endrominação?

Por outro lado, porque razão, neste caso dos professores, a Frenprof e o seu líder, sempre tão assertivos, tão competentes, tão cheios de "expertize" não o são aqui, propondo soluções que realmente sirvam os seus associados sem logro? Porque têm boa consciência de que, para este problema não há solução, para além daquelas enunciadas.

E, finalmente, por que razão a Frenprof, Mário Nogueira e os descontentes professores não se "empinam" com os homens e mulheres portugueses, incapazes de se erguerem e gerarem filhos que lhes proporcionem emprego?

Porque a raiz do problema está aí. Ou isto ainda não foi percebido, por faltar o desenho?

domingo, 18 de dezembro de 2011

2816. Auditoria ao Apoio Judiciário


Aqui fica o relatório da indecência que eles não queriam que se viesse a saber em praça pública. Enganaram-se na ministra!...


Auditoria ao apoio judiciário


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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

2815. Ubi est o carácter do PS?

A apologia do incumprimento do compromisso de pagar a dívida portuguesa declarada pelo vice-presidente da bancada parlamentar do PS, Pedro Nuno Santos, é mais uma das provas iniludíveis de que entrou naquele partido a total fatuidade, isto para não fazer uso de outro termo, sinónimo mas mais contundente.

A guerra surda que no Rato se trava entre os arrogantes compagnons de route do vilarista – agora “parisista” – e o ainda muito inseguro pessoal que lhe sucedeu está já plena de episódios rocambolescos, de comédia uns, de tragédia outros, numa peça trágico-cómica de extremo mau gosto.

Como se pode pretender que cidadãos comuns levem a sério a situação em que estamos e a necessidade de recuperarmos a nossa imagem de credibilidade e de dignidade nacional, se políticos que deviam ser os primeiros a apelar à responsabilidade de assumirmos, honesta e escrupulosamente, os compromissos a que nos obrigámos, de pagar dívidas que contraímos, não por culpa de outrem, mas por nossa exclusiva responsabilidade, se comportam desta forma?

Um tal apelo ao incumprimento é não apenas um erro político de consequências imprevisíveis para o partido do inconsciente político, como verdadeira indignidade.

Como é que políticos da linha e estreitas afinidades do vilarista que deu causa a tudo isto e foi parte principal no acordo celebrado, se permitem, com o maior descaro que imaginar alguém pode, vir a público apelar ao incumprimento da palavra dada?

Recusar a honradez de pagar o que se deve foi sempre marca distintiva somente reconhecível em gente que ignora o que é ter carácter.

O episódio parece vir dar razão a quem de há muito garante que o grande problema do Partido Socialista da era de Sócrates foi sempre – e parece continuar a ser -- mera questão de carácter.

16 Dez 2011
RVS

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

2813. O mistério desvendado

Mais dia menos dia, surge a explicação e o mistério deixa de o ser.

Sempre causou muita estranheza a movimentação imparável de Sarkozy enquanto discursa. Por que será que o homem não está quieto? – perguntávamos-nos todos.

Pois bem, em rigoroso exclusivo mundial, aqui fica a solução do mistério.

SARKOZY
O mistério desvendado

sábado, 3 de dezembro de 2011

2811. António Barreto fala de...


Greve geral de 24 de Novembro de 2011

Com os elementos que temos (…) estou convencido que foi uma greve eficaz nos transportes públicos, com a alguma eficácia no sector público e muitíssimo pouca adesão no sector privado.


Greve nos transportes, no mesmo dia

Uma greve, num sector falido, não melhora as coisas, agrava-as.

Os socialistas e a noção de como deixaram o País

(…) os socialistas sabem o que o PS fez no governo durante dez anos. Eles não o dizem, mas a maior parte dos socialistas sabe o amontoado de disparates e de erros cometidos e sabe da responsabilidade dos governos socialistas na situação em que nós vivemos. A maior parte sabe, em privado sabem, dizem que sim. Não querem admitir, porque não querem fustigar-se, não querem autoflagelar-se.

O actual PS

O Partido Socialista está em mau estado político, em mau estado moral, em mau estado mental.

A solução para Portugal

Sem União Europeia não há qualquer solução – vamos para a bancarrota e vamos ter uma vida negra durante muitas décadas.

Auditoria às contas públicas

(…) continuo a pedir sempre, sempre até que a voz se canse, uma auditoria às contas dos últimos dez anos.

Os Portugueses e o euro

(…) enquanto pertencermos ao euro a nossa queda de rendimento brusca será evitada. Saindo do euro vamos...

O igualitarismo básico na idiossincrasia dos portugueses

Há uma demagogia muito profunda, muito antiga na sociedade portuguesa, anti-elitista. Qualquer pessoa, seja qual for a sua origem, que se distinga é imediatamente sabotada. Os portugueses gostam de tudo o que é igualitarismo, o mais básico possível. (…) Faz-me lembrar os tempos da China de Mao Tse Tung: havia 600 milhões de chineses vestidos da mesma maneira, a mesma túnica, o mesmo chapéu, aquilo era horrível (…)

(entrevista ao Jornal “i” - 3 Dez 2011)

Nota: - Título e subtítulos são deste blog.

2810. Quem nasceu p'ra lagartixa ...

... nunca chega a jacaré ...

ou

O frustrado comunista

Parte 1










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Parte 2












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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

2809. You got mail (?) !


A little boy goes to his father and asks:

- Daddy, how was I born?

The father answers:

- Well, son, I guess one day you will need to find out anyway! Your mom and I first got together in a chat room on Yahoo. Then I set up a date via e-mail with your mom and we met at a cyber-cafe. We sneaked into a secluded room, and googled each other. Then, your mother agreed to a download from my hard drive. As soon as I was ready to upload, we discovered that neither one of us had used a firewall, and since it was too late to hit the delete button. So, nine months later a little pop-up appeared that said:

- You got male!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

2808. Incêndio na Luz



Existem excelentes perspectivas e condições para que o caso do incêndio na Luz seja rapidamente esclarecido.


Há um notável conjunto de testemunhas presenciais privilegiadas: os dirigentes do SCP que estavam precisamente no local onde o fogo se deu.

Mais: terão mesmo tido necessidade de se afastar dele para não chamuscarem as calças.

Ninguém, certamente que ninguém, vai pensar que tenham sido eles a atear as chamas, para além de metaforicamente, que é do conhecimento geral. Mas também ninguém acredita que não tenham visto que foi.

Portanto, é só ouvi-los.

Eles que digam o que sabem, porque com toda a certeza têm muito muito para contar.