Tete, Moçambique
Ponte sobre o rio Zambeze
Aqui está o perfeito exemplo do que nós, portugueses, designamos por
desenrascanço,
ou seja,
Capacidade de solucionar problemas
ou resolver dificuldades
rapidamente
e sem grandes meios,
ou, melhor,
inteligência prática e instantânea,
que tão eficazmente fomos transmitindo mundo fora a outros povos,
embora o conceito seja particularmente difícil de assimilar por quem,
não sendo português nem luso descendente, não tenha também convivido connosco
por muitas gerações.
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Ponte sobre o rio Zambeze
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Cortesia de Ângelo Silva
Aqui está o perfeito exemplo do que nós, portugueses, designamos por
desenrascanço,
ou seja,
Capacidade de solucionar problemas
ou resolver dificuldades
rapidamente
e sem grandes meios,
ou, melhor,
inteligência prática e instantânea,
que tão eficazmente fomos transmitindo mundo fora a outros povos,
embora o conceito seja particularmente difícil de assimilar por quem,
não sendo português nem luso descendente, não tenha também convivido connosco
por muitas gerações.
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2 comentários:
Olá Ruben
Que imagem fantástica!
Sabia que a palavra desenrascanço (e a capacidade que lhe está associada) foi considerada a mais necessária pelos americanos, de um lote de 10 que o inglês, como língua, nem tão pouco possui?
Ainda temos coisas boas. No meio da confusão, valha-nos a inteligência instantânea!
Viva, Teresa!
1. O Inglês, como língua, só tem, quanto a mim, uma vantagem sobre o Português: um grande, enorme poder de síntese.
Mas tem limitações graves. Uma, é essa; a outra, a circunstância de não ser, definitivamente não ser, uma língua analítica, como o Português, porque radica no Latim, é a toda a força.
De tal modo que, na maior parte das vezes que encontramos uma palavra que não conhecemos, desconhecendo, portanto, o respectivo significado, há um exercício simples que podemos levar à prática e que, quase sempre, resolve o problema. É ele a decomposição da palavra, em busca da étimo.
Onde uma tal faculdade no Inglês? Claro que não sou nenhum especialista em Inglês e até sucede que sou mesmo muito fraquinho, valha-me Deus! Mas, do pouco que sei, não tenho constatado que nessa língua isso seja tão evidente e fácil.
2. Os americanos continuam a ter que aprender umas coisas connosco. Desta vez é a questão do "desenrascanço".
Mas têm passado por outras.
Talvez que a última tenha sido a do conceito de aldeia global, que toda a gente lhes atribui, quando, afinal, ele é bem nosso e velhinho de meio milénio!
Mas têm desculpa. São muito práticos e assertivos, mas fazem apenas 232 anos daqui a três dias, ao passo que nós temos mais do que o triplo. E, além disso, somos muito viajados, muito miscigenados e muito cosmopolitas, que é como quem diz, temos o glúteos muito pelados e calejados já.
Mas os americanos hão-de lá chegar. É apenas uma questão de tempo...
3. Se me dá licença, lembro que não deve ser esquecida uma das duas características da inteligência que subjaz e é revelada pelo desenrascanço: a prática.
;-)
Abraço
Ruben
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