Ainda está para nascer um primeiro-ministro que tenha feito melhor no défice
Sócrates, o presunçoso
* * *
Ainda que isso fosse verdade - e todos bem sabemos que não é, mas podemos fingir que não sabemos - entre vários tipos de primeiros-ministros eu preferia um que:
- Confrontado com alegações públicas de práticas muito pouco condizentes com a condição de cidadão exemplar, menos ainda, claro, de governante, viesse à praça pública esclarecer tudo de tal forma que não mais restassem quaisquer dúvidas quanto ao seu comportamento passado e presente, para que ficasse toda a gente descansada quanto a práticas futuras.
Mas, mais ainda, que:
- Confrontado com suspeições existentes em organismos portugueses e estrangeiros, neles se apresentasse requerendo ser ouvido para esclarecer tudo de uma vez, de forma a que não restassem quaisquer dúvidas quanto ao seu comportamento passado e presente, para que ficasse toda a gente descansada quanto a práticas futuras.
E, mais ainda que:
- Se necessário, requeresse mesmo a sua constituição como arguido, para que mais eficazmente pudesse defender-se.
Isso, sim, era o que eu preferia.
O défice ficaria para segundas núpcias, pois que, mais tarde ou mais cedo, haveria de ir ao lugar. O resto é que seria muito difícil de corrigir.
...
Sócrates, o presunçoso
* * *
Ainda que isso fosse verdade - e todos bem sabemos que não é, mas podemos fingir que não sabemos - entre vários tipos de primeiros-ministros eu preferia um que:
- Confrontado com alegações públicas de práticas muito pouco condizentes com a condição de cidadão exemplar, menos ainda, claro, de governante, viesse à praça pública esclarecer tudo de tal forma que não mais restassem quaisquer dúvidas quanto ao seu comportamento passado e presente, para que ficasse toda a gente descansada quanto a práticas futuras.
Mas, mais ainda, que:
- Confrontado com suspeições existentes em organismos portugueses e estrangeiros, neles se apresentasse requerendo ser ouvido para esclarecer tudo de uma vez, de forma a que não restassem quaisquer dúvidas quanto ao seu comportamento passado e presente, para que ficasse toda a gente descansada quanto a práticas futuras.
E, mais ainda que:
- Se necessário, requeresse mesmo a sua constituição como arguido, para que mais eficazmente pudesse defender-se.
Isso, sim, era o que eu preferia.
O défice ficaria para segundas núpcias, pois que, mais tarde ou mais cedo, haveria de ir ao lugar. O resto é que seria muito difícil de corrigir.
...
Sem comentários:
Enviar um comentário