AQUI TEMOS UM CASO EM QUE É PRECISO EXERCER PRESSÃO, PARA QUE SE FAÇA JUSTIÇA
O ex-secretário de Estado, actualmente deputado do PS, Paulo Campos, deve ser obrigado a explicar detalhadamente quais os motivos que o levaram a afastar as críticas que eram feitas à renegociação levada a efeito pelo governo anterior relativamente às concessões Norte e Grande Lisboa, da Ascendi (Mota-Engil de Jorge Coelho). milhões de euros. Pelo que não se compreende a posição assumida pelo ex-governante, que deve ser chamado a justificar-se e a responder capazmente em face das responsabilidades que lhe caibam.
Este é um caso concreto e é em casos concretos que há que pegar. Não em abstracções e dispersões que a nada conduzem e só lançam confusão.
Houve quem perguntasse o que fazer, nesta senda de "Responsáveis a Julgamento".
Temos, pois, uma cara, um nome, uma personagem concretos. Temos igualmente matéria suficientemente grave para nela se pegar e exigir o correspondente procedimento de inquérito, para determinação da existência ou não de ilícito de índole criminal. Nada falta, portanto. Já que sabemos também a quem devemos exigir que se actue, ou seja, ao Proccurador-Geral da República, Fernando Pinto Monteiro.
E, com isto, cumpro o prometido.o que lhes dê forma consistente e racional.
* * *
Há outra responsabilidade muito concreta que tem de ser assacada: a dos 33 milhões de euros (do que se conhece, mas certamente que haverá mais, como a A26 concebida apenas para o servir) gastos no famigerado aeroporto de Beja.
Esta é uma patifaria monstruosa, pela qual os respectivos inspiradores, decisores e construtores têm de responder.Imagine-se! Como se o litoral algarvio ficasse ali mesmo à mão, mais acessível que o de Faro ou que o de faro estivesse congestionado!
Resultado:
Lisboa não tem aeroporto alternativo de low cost. E podia ter, na base aérea do Montijo. Mas Faro, esse sim, tem. Porque estava muito necessitada? Não! Tem-no apenas porque alguma empreiteira recheada de amigos precisava de umas obrasitas para equilibrar as contas.
Outro resultado:
Como é que foi possível alguém decidir enterrar toneladas de dinheiro numa coisa que toda a gente sabia de antemão só poder ser decidida por razões de corrupção?
*
O que tem que ser tem muita força.
Constatou-se ontem mesmo, com o temporal que levou pelos ares o telhado da zona de check-in do aeroporto de Faro, a utilidade do de Beja.
O referido aeroporto serviu ontem mesmo de grande apoio ao de Faro.
Os aviões que se dirigiam àquele último e não o puderam fazer, safaram-se porque foram desviados para... Sevilha!
O de Beja não foi preciso, mas, se fosse, lá estava, pronto p'rás curvas...
Aqui vão sendo deixados pensamentos e comentários, impressões e sensações, alegrias e tristezas, desânimos e esperanças, vida enfim! Assim se vai confirmando que o Homem é, a jusante da circunstância que o envolve, produto de si próprio. 2004Jul23
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
2798. Ena, isso é que foi metê-lo, ó António!
António Peres Metello é o economista, ou parecido com isso, que raramente diz coisa com coisa e apenas tem servido para defender os pontos de vista dos seus apaniguados, com é bem sabido.
Mas, está visto, não há quem sempre erre, como não há quem sempre acerte.
Então não é que ontem teve um “desarrincanço” valente? Veio dizer o que mais ninguém fora capaz de esclarecer até aí.
Explicou ele que, tendo o Estado gente a mais e sendo esse um dos principais “cancros” da despesa do mesmo Estado, acabar com tal situação é mais do que prioritário.
No entanto, despedir, de supetão, 100 mil funcionários não é possível sem enorme sobressalto social. Seria como lançar bomba de hidrogénio sobre o país, que tudo arrasaria.
O Estado ficaria, de um momento para o outro, completamente de rastos e o desemprego subiria, igualmente de um momento para o outro, para cerca de 1 milhão de pessoas, ou seja 10%, não da força de trabalho – note-se – , mas do total da população portuguesa.
Uma tragédia de proporções bíblicas!
Assim sendo, não restava outra solução que não a que foi adoptada, ou seja, cortar os subsídios de férias e de Natal por dois anos, período durante o qual, se se mantiver o ritmo normal, os pedidos de passagem à aposentação rondarão esse número de 100 mil, pelo que, no final do período, continuando congeladas as admissões, estará feito o ajuste indispensável no número dos servidores do Estado e na correspondente despesa.
A isto chama-se cortar na principal gordura do Estado. Trata-se de um parto com muita dor? Sim! Mas uma cesariana com morte de mãe e filho não seria bem pior?
* * *
Entretanto, pergunta-se: E Cavaco? Sim, Cavaco – que, no tempo em que o Vilarista desmandava pelo País fora, não foi capaz de abrir a boca nem para um simples bocejo – e na véspera, se atirou ao governo por esta medida?
Cavaco?! Ora, ora… Foi com os netos, o palhaço e o macaquinho, de combóio ao… circo!
sábado, 15 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
2795. Vigarices e vigaristas
Vamos lá esclarecer uma circunstância de elevada importância:
Vigarista é vigarista e gatuno é gatuno seja qual for a circunstância.
No entanto,
* as vigarices e roubalheiras de qualquer patife, possíveis por força do poder adquirido enquanto em funções governativas, mas levadas a efeito APÓS terminadas essas funções, têm determinada gravidade;
* as vigarices e roubalheiras do mesmo patife, levadas a efeito ENQUANTO no exercício de funções governativas, têm gravidade incomensuravelmente maior.
Ora, medite lá um pouco no assunto. E, de futuro, não caia na pecha que confundir uma circunstância com a outra. São bem distintas.
Embora graves ambas e passíveis de pesada condenação judicial, a gravidade referida a actos praticados APÓS o exercício de funções governativas não tem comparação possível com a dos actos praticados DURANTE o exercício.
Subscrever:
Mensagens (Atom)