Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

2848. Iria viver de quê?

V estido de serapilheira e travestido de comentador político marmeleirense, JPP voltou ontem à costumeira verrina anti-PSD, desta vez na TVI24.

Atitude de homem seria José Pacheco Pereira – filósofo de filosofias alheias, o maior de uma rua da Marmeleira, mas só a subir, que a descer a conversa é outra… – anular a sua inscrição no Partido Social Democrata e continuar a bater em tudo o que mexa no partido, como sempre tem feito, mais ainda do que qualquer inimigo figadal dos social-democratas.

Isto diz tudo de um carácter? Que acha?

Mas que importa isso se dali abaixo ele não cai? Sabe, como todos sabemos, que, no dia em que tal acontecer, ninguém mais quererá ouvir as opiniões de excelência que bolsa para coisíssima nenhuma.

Tem a audiência que tem porque está inscrito no PSD e se mostra sempre virado contra o “seu” partido, tenha como presidente quem tiver, excepção feita à amiga MFL (e daí… e daí…) e ao transitório ocupante de Belém (e daí… e daí…).

Nada mais do que isso. Apesar de ver apenas de um olho mental, a cegueira não o torna completamente invisual, pelo que já percebeu.

Ora, não pode arriscar-se a ficar sem essa sua condição de “social-democrata” que bate sem trégua na família e regressar à de comunista de missa em Latim. No dia em que o fizer, perderá os púlpitos televisivos que lhe têm sido abundantemente facultados. E os réditos inerentes. Evidentemente.

Uma vez que tal acontecesse iria viver de quê?

Portanto, certo e sabido é que não o veremos tomar a tal atitude adjectivada no início do segundo parágrafo.

É assim o ce-le-b-ra-do JPP. De sua graça e... feitio.

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