o Tozé vai pelo escuro,
aos tropeços, não Seguro.
Leva às costas o barrote
socrateiro duma herança
que lhe vai tirando a esp’rança
de algum dia ir ao pote;
ele é rapaz espigadote
mas vai com peso mui duro,
aos tropeços, não Seguro.
Nota que foi enganado,
quando à liça já se lança,
por “amigos” em fartança,
que o deixam bem isolado.
E quando a refrega alcança
afoita-se ‘inda imaturo
aos tropeços, não Seguro.
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