Mas está tudo doido?
Chegámos à esquizofrenia
total, que agora ataca até quem pensávamos que era coerente e lógico com tudo
quanto sempre disse e não caía em demagogias idiotas e assassinas?
A gente ouve cada uma que só
pode achar que, na verdade, a maleita é mesmo geral!
Então não é que no programa
de ontem na TVI, "Olhos nos olhos", cuja repetição acabo de ver,
Medina Carreira teve o desplante de afirmar (cito de memória, mas não atraiçoo
o conteúdo e menos ainda o espírito):
- ... por exemplo, no caso
das PPPs, não percebo por que razão o
governo não usa o melhor argumento que tem para forçar a alteração daquele
negócio ruinoso, que é a de que o Estado não pode pagar porque está... falido!
Sim, sim! Não é engano. Leu
bem e eu ouvi bem. Não acredita no que leu? Nem eu no que ouvi.
No dia em que alguém do
governo admita que o Estado está falido, quem está f.... somos todos nós,
porque não haverá ninguém, nem FMIs, nem Comissões nem BCEs, quanto mais os
outros, que nos empreste sequer a porra de um euro!...
Será o reconhecimento
oficial da irremediável bancarrota. Porque bancarrota e falência são uma e a
mesma coisa, ou seja, a impossibilidade de dar satisfação aos compromissos
assumidos perante os credores, todos os credores.
E ninguém cala a boca a
estes imbecis, que dizem as maiores idiotices – melhor, estas sacanices – e,
com isso, levam o cidadão comum, que não sabe destas coisas, a cair naquilo que
os cretinos bem sabem que se trata, ou seja, no conto do vigário !!!
Por esta não esperava eu!
Caímos na mais completa,
total e absoluta insânia!
* * *
* * *
Peço desculpa pelas
terminologias, a explícita e a implícita, mas a minha indignação por mais esta
pulhice é total.
Se o governo fizesse o que
ele propõe, seria o próprio o primeiro a vir para a praça pública largar postas
de pescada mal cheirosa! E com toda a razão, nesse caso!
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