“A
Constituição é um produto do imaginário, não é o real. Passados uns anos, o que
era possível numa dada circunstância pode ser alterado. Isso não é violar a
Constituição, mas sim reinterpretar a Constituição de acordo com as
possibilidades. Não há dúvida que a falência de um Estado nacional é
absolutamente inconstitucional. Nenhuma Constituição pode pressupor esse tipo
de situação, mas no caso português, isso aconteceu!”
Esta afirmação é de Joaquim Aguiar e tem dois meses. Dificilmente poderia ter sido mais lúcido.
Apenas posso acrescentar o seguinte:
A Constituição da República Portuguesa – como qualquer constituição, afinal – foi redigida, discutida e aprovada no pressuposto de que se destinaria a servir os Portugueses; nunca para que os Portugueses a sirvam.
Não é a Constituição que deve mandar na vontade dos Portugueses, mas sim a vontade dos Portugueses, em consonância com as necessidades do País, que manda na Constituição.
Esta afirmação é de Joaquim Aguiar e tem dois meses. Dificilmente poderia ter sido mais lúcido.
Apenas posso acrescentar o seguinte:
A Constituição da República Portuguesa – como qualquer constituição, afinal – foi redigida, discutida e aprovada no pressuposto de que se destinaria a servir os Portugueses; nunca para que os Portugueses a sirvam.
Não é a Constituição que deve mandar na vontade dos Portugueses, mas sim a vontade dos Portugueses, em consonância com as necessidades do País, que manda na Constituição.
Pretender que seja diverso disto, além de contrário às leis da natureza das coisas e dos interesses mais legítimos da nossa comunidade como país, é ser-se reaccionário em grau extremo e, como tal, anti-português.
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