Respigos
de afirmações de Medina Carreira do programa “Olhos nos olhos” da TVI, de ontem:
1 – Entre 2000 e 2010,
1 – Entre 2000 e 2010,
A receita pública cresceu 36.000 milhões de euros;
A dívida pública cresceu 100.000 milhões de euros.
Notas:
Notas:
a) Significa
que nessa década, tendo a dívida pública crescido 100.000 milhões de euros,
isto é, à razão de 10.000 milhões de euros anuais, ou seja, à razão de mais de 830 milhões de euros por mês
isto é, à razão de 10.000 milhões de euros anuais, ou seja, à razão de mais de 830 milhões de euros por mês
b) Na
década em questão, o PS foi governo sozinho durante 8-anos-8, ou seja, 2000,
2001, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010.
c) Surpreendemo-nos e achamos que agora é que estamos a ser roubados?!
2 – Se entre 2013 e 2017 a economia crescer à média de 1,5%% ao ano, no final do período apenas se conseguirá recuperar 4.000 milhões de euros, que correspondem ao valor do corte do subsídios agora cortados.
Nota:
c) Surpreendemo-nos e achamos que agora é que estamos a ser roubados?!
2 – Se entre 2013 e 2017 a economia crescer à média de 1,5%% ao ano, no final do período apenas se conseguirá recuperar 4.000 milhões de euros, que correspondem ao valor do corte do subsídios agora cortados.
Nota:
a) Na famigerada década 2000 a 2010 a economia cresceu à média
de 0,6% ao ano, ou seja, foram 10 anos a rasar a recessão...
b) Ainda nos surpreendemos e achamos que agora é que estamos a ser roubados?!?!
3 – O que Portugal vive actualmente é tão simples como isto:
Trata-se de um permanente problema de tesouraria, resultante da circunstância de o Estado
b) Ainda nos surpreendemos e achamos que agora é que estamos a ser roubados?!?!
3 – O que Portugal vive actualmente é tão simples como isto:
Trata-se de um permanente problema de tesouraria, resultante da circunstância de o Estado
* não
ter dinheiro;
* não poder depreciar moeda;
* não poder mexer em juros;
* não poder aumentar a carga fiscal por a receita daí resultante não aumentar;
* não encontrar já quem lhe empreste o dinheiro de que precisa;
* não poder depreciar moeda;
* não poder mexer em juros;
* não poder aumentar a carga fiscal por a receita daí resultante não aumentar;
* não encontrar já quem lhe empreste o dinheiro de que precisa;
* viver
dependente das “tranches” trimestrais que lhe são enviadas pela “troika”, após
as avaliações do desempenho das cláusulas do acordo, o que faz com que se a
tranche vier ser razoável a disponibilidades de tesouraria para satisfação dos
compromissos assumidos e se não vier ser nula tal disponibilidade .
Nota:
Mas, na verdade, surpreendemo-nos ainda e achamos que agora é que estamos a ser roubados?!?!?!
Nota:
Mas, na verdade, surpreendemo-nos ainda e achamos que agora é que estamos a ser roubados?!?!?!
1 comentário:
"achamos que agora é que estamos a ser roubados"
Claro que é disparate, estamos a ser roubados há muito, muito tempo.
Por exemplo, quando entramos para a CEE fomos obrigados à Política Agrícola Comum, isto é, deixamos de importar cereais dos Estados Unidos, ao preço do mercado mundial e passamos a importa-los de países da CEE a preços muito, muito superiores.
Ahhh! E depois houve o disparate do Euro que travou completamente a economia portuguesa, desde que entramos para o Euro que deixamos de crescer.
Isto é, se já com a CEE era mau, depois com o Mercado Único (Jan 1993) piorou, com o Euro foi o suicídio completo...
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