O socialista
– tinha que ser socialista, pois
que só eles são capazes deste descaramento inaudito… –
Guilherme de Oliveira
Martins, Presidente do Tribunal de Contas, veio agora, todo pressuroso e
diligente, garantir que o Tribunal em que manda vai fiscalizar muito bem a
privatização da TAP.
– Acho bem, ó Guilherme, acho mesmo muito bem, que fiscalizes. É essa mesmo a tua função. Para isso te pagam. Se não fosse por isso, o lugar que ocupas não tinha razão de ser e o teu vencimento ainda menos. Deixa-me, contudo e apenas, que te manifeste a minha enorme surpresa por igual diligência e pressa não teres tido ao longo dos seis anos em que o “filusufu du Bois de Boulogne” campeou por aí como por coutada própria.
Pensando
melhor, afinal não tenho surpresa nenhuma! Porquê? Porque és socialista e,
assim, está tudo explicado. Tanto a pressa e diligência de agora, como a sua
completa ausência de antes.– Acho bem, ó Guilherme, acho mesmo muito bem, que fiscalizes. É essa mesmo a tua função. Para isso te pagam. Se não fosse por isso, o lugar que ocupas não tinha razão de ser e o teu vencimento ainda menos. Deixa-me, contudo e apenas, que te manifeste a minha enorme surpresa por igual diligência e pressa não teres tido ao longo dos seis anos em que o “filusufu du Bois de Boulogne” campeou por aí como por coutada própria.
Vocês não têm mesmo um pingo de vergonha na cara!
Mas fiscaliza, pá, fiscaliza, porque é para isso que te pagam. Vê, pois, se justificas o investimento que o Estado tem feito em ti.
E também se atenuas o prejuízo de muitas centenas de milhões que Portugal tem estado a perder só por tu não teres cumprido o teu dever nas parcerias público-privadas e em tantas outras negociatas nesses seis anos feitas.
Se o tivesses feito, talvez não tivesse sido necessário pedir a ajuda externa. Imagina, tu, ó Guilherme, o que não teria sido! Já reparaste o dano que tu e o teu camaradinha Constâncio juntos deixaram que tivesse sido provocado ao País e aos Portugueses, por serem, no mínimo, desleixados e, assim, protegerem o tipo?
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