Há uns quinze
dias ou três semanas atrás, alertei aqui e em outras plataformas para a forte
possibilidade de o trabalho que está a ser levado a cabo pelo actual governo
vir a ser miseravelmente atirado para o lixo, mal outro seja eleito, perdendo-se
todo o trabalho e bem assim os sacrifícios que estão a ser feitos em prol do
bem-estar da comunidade portuguesa e da dignidade nacional.
Não o escrevi por ter uma bola de cristal ou cartas de Tarot onde consulte o porvir, mas tão somente por ter vindo a constatar que os senhoritos não têm emenda e tudo têm feito no sentido de originar um levantamento de rancho de tal forma que durante muito tempo não haverá comida para ninguém.
Atente-se nas declarações do Tozé acerca do serviço público de televisão.
Diz ele, cada vez mais jovem – os anos por ele não passam pelo que o que com eles costuma vir não passa também… – que, se chegar ao governo e logo que chegue, o serviço público será reposto com antes. Significa isto que a bandalheira vai regressar com “Segur…ança”! Mais claro não podia o Tozé ser…
Conjugue-se agora com esta intenção de uma vez mais desbaratar esforços no sentido de trazer o País ao bom caminho, com a posição de radicalismo total na defesa dos desmandos que nos trouxeram à actual miserável situação.
É o mesmo sentido de Estado e irresponsabilidade de gente imatura que o leva a opor-se a que se inscreva na Constituição ou em lei com semelhante força, o princípio da impossibilidade de os órgãos do Estado e empresas, institutos e organismos de si dependentes e bem assim os das autarquias, contraírem compromissos que levem a dívidas cuja liquidação não esteja garantida desde o início.
Esta é a regra de ouro, a única que pode evitar que o País volte a ser profundamente lesado por patifaria – ou mesmo apenas negligência – de governantes a todos os níveis. E esta é a regra que Seguro e seus “mininos” não aceitam e não se conseguirá levar por diante, porque para tal são necessários os votos do PS que os nega. Estes é que são factos objectivos e não “patuá” para entreter idiotas úteis..
Isto também responde àqueles que acusam o governo de nada estar a fazer. Na verdade, melhor resposta não parece haver… Pense-se bem no assunto e logo se verá a que conclusão se chega. Se o governo nada estivesse a fazer, a zanga das comadres e dos alapados à mesa do Orçamento não existiria. Não haveria revoltas nem Seguro seria levado a dizer barbaridades perigosíssimas.
É que, ao fazê-lo está a prometer coisas que sabe que não pode fazer, sem comprometer, agora sim de forma irremediável – tão irremediável que nem a Troika nos pode valer – os destinos do País. O sr Seguro está a ameaçar levar-nos para caminhos piores do que os da Grécia e que ele nem faz uma pequena ideia do que sejam e onde terminarão.
Quem é que quer entrar nessa aventura de meninos rabinos, já não pintores de paredes, como eram os do MRPP, mas com a mesma irresponsabilidade, que causará ao País danos bem mais graves do que aqueles que estamos tentar reparar com tantas dificuldades e até incompreensões dos principais destinatários?
27 Agosto 2012
PS.- Se chegar e quando chegar a altura dos queixumes habituais, que ninguém diga que não foi avisado...
Não o escrevi por ter uma bola de cristal ou cartas de Tarot onde consulte o porvir, mas tão somente por ter vindo a constatar que os senhoritos não têm emenda e tudo têm feito no sentido de originar um levantamento de rancho de tal forma que durante muito tempo não haverá comida para ninguém.
Atente-se nas declarações do Tozé acerca do serviço público de televisão.
Diz ele, cada vez mais jovem – os anos por ele não passam pelo que o que com eles costuma vir não passa também… – que, se chegar ao governo e logo que chegue, o serviço público será reposto com antes. Significa isto que a bandalheira vai regressar com “Segur…ança”! Mais claro não podia o Tozé ser…
Conjugue-se agora com esta intenção de uma vez mais desbaratar esforços no sentido de trazer o País ao bom caminho, com a posição de radicalismo total na defesa dos desmandos que nos trouxeram à actual miserável situação.
É o mesmo sentido de Estado e irresponsabilidade de gente imatura que o leva a opor-se a que se inscreva na Constituição ou em lei com semelhante força, o princípio da impossibilidade de os órgãos do Estado e empresas, institutos e organismos de si dependentes e bem assim os das autarquias, contraírem compromissos que levem a dívidas cuja liquidação não esteja garantida desde o início.
Esta é a regra de ouro, a única que pode evitar que o País volte a ser profundamente lesado por patifaria – ou mesmo apenas negligência – de governantes a todos os níveis. E esta é a regra que Seguro e seus “mininos” não aceitam e não se conseguirá levar por diante, porque para tal são necessários os votos do PS que os nega. Estes é que são factos objectivos e não “patuá” para entreter idiotas úteis..
Isto também responde àqueles que acusam o governo de nada estar a fazer. Na verdade, melhor resposta não parece haver… Pense-se bem no assunto e logo se verá a que conclusão se chega. Se o governo nada estivesse a fazer, a zanga das comadres e dos alapados à mesa do Orçamento não existiria. Não haveria revoltas nem Seguro seria levado a dizer barbaridades perigosíssimas.
É que, ao fazê-lo está a prometer coisas que sabe que não pode fazer, sem comprometer, agora sim de forma irremediável – tão irremediável que nem a Troika nos pode valer – os destinos do País. O sr Seguro está a ameaçar levar-nos para caminhos piores do que os da Grécia e que ele nem faz uma pequena ideia do que sejam e onde terminarão.
Quem é que quer entrar nessa aventura de meninos rabinos, já não pintores de paredes, como eram os do MRPP, mas com a mesma irresponsabilidade, que causará ao País danos bem mais graves do que aqueles que estamos tentar reparar com tantas dificuldades e até incompreensões dos principais destinatários?
27 Agosto 2012
PS.- Se chegar e quando chegar a altura dos queixumes habituais, que ninguém diga que não foi avisado...
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