Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

2576. Bem, vamos lá falar sem ludibrio

Os apoiantes do vilarista batem sempre na mesma tecla, por sinal já definitivamente gasta e que, aliás, nunca foi peça que jeito desse para dela se extrair música de jeito. A tecla de que o seu apoiado está inocente e não há provas, nem sequer indícios, qualquer espécie de culpabilidade da criatura.

Pronto! Aceitemos isso, só para exercício de análise.

Porquê, então, tanta aflição do homem e de quem lhe “esconde” as actividades sob o manto diáfano da fantasia, para evitar que se vislumbre a nudez crua da verdade?

Quem não deve, não teme. E, não devendo nem temendo, não sente necessidade de esconder seja o que for, refugiando-se em prosa balofa e idiota, nem sequer de rapapés, dribles canhestros em que se troca os pés e se deixa que a bola fuja e figuras e urso, que é o que muita gente – alguns com especiais responsabilidades – por aí tem andado a fazer?

Não são esses jogos florentinos de astúcia saloia, despudorada má fé, oportunismo descarado e velhacaria infame o maior obstáculo a que nesses próceres da aldrabice alguém de boa fé e recta intenção possa acreditar um segundo sequer?

Ora, que se comportem com um mínimo de decência e cumpram os seus mais elementares deveres e vão ver que as pessoas lhes darão o crédito a que até hoje não fizeram jus, precisamente por serem o contrário de alguém que merece a consideração dos seus concidadãos.

Como é que se pode oferecer respeito e acatar as acções de quem tudo faz para dele desmerecer?

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