- Primeiro, o aborto era um crime. Era tirar uma vida. Ponto.
- Depois, até às 16 semanas, já não era, porque não havia vida. Era mesmo imperioso que se fizesse. Ponto.
- Logo a seguir, até às 12 semanas, nem pensar que era, porque vida era outra coisa! Ponto.
- Mais tarde, até às 10 semanas é que era bom, porque quem manda é a mulher. Se ela quer… Ponto.
- Agora, por que não o “aborto pós-parto” se os recém-nascidos são não-pessoas por não terem consciência? Ponto.
- A seguir e pelos mesmos motivos, os maluquinhos. Ponto
- Depois… depois… depois… Ponto.
Grão a grão esvazia a galinha o ovo…
Wow! Schließlich war ich recht, nicht wahr? - Adolph schreit über das Grab hinaus
(Ena! Afinal, eu tinha razão, não tinha? – grita o Adolfo lá da tumba)
Pelos vistos, o único pecado que cometeu foi ter razão antes de tempo! Ora toma, Adolfo, grande benfeitor da Humanidade!…
Artigo polémico afirma que recém-nascidos não são pessoas e podem ser mortos
Dois investigadores, um italiano e uma australiana, defendem nas páginas do Journal of Medical Ethics (JME)- uma conceituada publicação da área da medicina - a ideia de aborto pós-parto. De acordo com Alberto Giubilini e Francesca Minerva, do ponto de vista moral, matar um recém-nascido, em nada difere de praticar um aborto.
Os investigadores das universidades de Filosofia de Milão e de Melbourne argumentam no artigo 'After-birth abortion: Why should the baby live?' ('Aborto pós-parto: Porque deve o bebé viver?') que um feto e um recém-nascido são dois seres «moralmente equivalentes», na medida em que ambos estão num estádio em que apenas têm o potencial para se tornarem pessoas. Como nenhum dos dois possui consciência, as mesmas razões que justificam o aborto sustentam o infanticídio.
No resumo da sua exposição explicam que «o aborto pós-parto deveria ser possível em todos os casos em que o aborto o é, e explicitam: «Inclusive quando não há malformações no feto».
Os especialistas em ética médica sustentam, no entanto, que o aborto pós-parto não é uma alternativa ao aborto («realizá-lo nas primeiras semanas da gravidez é a melhor opção», escrevem), no entanto, acrescentam que «se, depois do nascimento, se detectasse alguma doença que não tivesse sido identificada durante a gestação, ou as circunstâncias económicas, sociais ou psicológicas necessárias à educação de uma criança não estivessem reunidas» as pessoas deveriam ter a opção de não ficarem obrigadas criar a criança.(…)
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