Aqui vão sendo deixados pensamentos e comentários, impressões e sensações, alegrias e tristezas, desânimos e esperanças, vida enfim! Assim se vai confirmando que o Homem é, a jusante da circunstância que o envolve, produto de si próprio. 2004Jul23
domingo, 30 de novembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
1870. Que se podia esperar...
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quinta-feira, 27 de novembro de 2008
1869. Rubens - "Susana e os velhos"
óleo sobre tela
Barroco
Galleria Borghese, Roma
Pieter Pauvel Rubens
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008
1868. Deus lhe perdoe, que eu não posso!
Hoje:
Ridículo, não?
A sigla indicada, de onde partem os dados, é a do Instituto do Emprego e da Formação Profissional, portanto a entidade adequada para prestar tais informações.
Não se estranhe, porém, se, daqui por uma semanita, mais coisa menos coisa, aparecer o INE (Instituto Nacional de Estatística) que tem conhecimento dos dados do desemprego através das informações que o IEFP lhe faculta, a garantir que, não senhor, o "número de desempregados desce".
É que esta disparidade de números e sentido de variação do desemprego, tem vindo a ser constatada de há uns bons tempos para cá.... Uma questão de lentes de óculos, decerto...
De qualquer modo, fica-me uma tremenda dúvida. E uma certeza. Não consigo perdoar ao fulano tantas "inverdades". Esta é a certeza. A dúvida? Aqui fica também: e Deus, será que, ainda que Omnipotente, pode mesmo?
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domingo, 23 de novembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
1866. Goya. "Las majas"
óleo s/tela
entre 1797 e1800
Romantismo
Museo del Prado
Francisco Goya
1746-1828
óleo s/tela
entre 1800 e 1805
Romantismo
Museo del Prado
Francisco Goya
1746-1828
É considerado o primeiro grande pintor modernista.
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008
1864. A semi-crise !
É ele o seguinte:
Passemos ao largo das despesas vultuosas como a compra de casa ou de carro, cujos sectores estão efectivamente paralisados.
Detenhamo-nos, pois, apenas no restante que importa realmente, como sejam, os supermercados (i.e. negócios da venda de comida para consumo "em casa"), os restaurantes e pastelarias (i.e. negócios para venda de alimentos comidos "fora de casa"), as lojas e centros comerciais de venda de qualquer tipo de vestuário e calçado, mesmo de marca... talvez principalmente de marca.
E que panorama se nos depara? O de que apenas nos supermercados se nota uma enorme diminuição de clientes, ou seja, apenas nos artigos de primeira necessidade e que se destinam a fazer alimentação em casa, poupando gastos.
Nos restantes, atónitos, constatamos que os negócios continuam de vento em popa, muito embora, quando contactados pela TVs, os proprietários se queixem.
Não acredita nisto que lhe digo?
Então, faça como eu venho fazendo: visite uns quantos supermercados e aprecie; faça o mesmo em relação a uns quantos centros comerciais e lojas de roupa e de calçado - que, como bem sabemos, não são artigos de necessidade diária, nem semanal, nem sequer mensal - e olhe com olhos de ver.
E, já agora que se deu à maçada, vá a 4 ou 5 restaurantes e veja se consegue arranjar lugar, sem ter que estar meia-hora à espera de mesa.
Mas faça mais:
Vá a meia dezena de pastelarias e veja quantas famílias (marido, mulher e filho/os) encontra a tomarem o pequeno-almoço, ali mesmo, quando vivem no quarteirão seguinte, no prédio ao lado ou - surpresa das surpresas! - no segundo piso do prédio em que, no rés-do-chão, está a pastelaria.
Depois, venha aqui dizer o que encontrou.
Repare, com especial atenção, nas grandes filas que se formam nas caixas de pagamento. Sim, para constatar que as pessoas não andam lá apenas a ver, na tentativa de se distraírem das agruras da crise.
Se é pessoa de "cair de costas", de estupefacção, de incredulidade, aconselho a que se faça acompanhar por alguém robusto, capaz de o/a segurar, evitando que se magoe quando da queda.
Pois...
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quinta-feira, 20 de novembro de 2008
1863. Oh, my goodness, Philip! How dare you?
1862. Blog a visitar diariamente
a visita diária ao blog
do
Henrique Monteiro.
Vá até lá
e veja porquê.
Aqui
1861. Pieter Paul Rubens - "Prometeu"
óleo s/tela
Época: Barroco
Museum of Art, Philadelphia
Pieter Paul Rubens
1577-1640
Tema da mitologia grega.
Prometeu, titã, era filho de Jápeto e de Ásia (ou Clímene ou Témis).
Criou os homens e, querendo presenteá-los, tornando-os superiores aos outros animais, roubou o fogo dos deuses. Estes castigaram-no. Por ordem de Zeus, Hefesto acorrentou-o ao alto do Cáucaso, onde diariamente uma águia lhe ia comer um pouco do fígado. Como Prometeu tinha o dom da imortalidade, porém, o fígado regenerava-se a cada dia, pelo que a pena não teria fim.
Acabou, todavia, por ser libertado por Hércules.
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008
1859. Quem dá e volta a tirar...
1858. O "FT" descobriu a pólvora ?!?!
O prestigiado Financial Times está a perder qualidades.
Imagine-se que descobriu agora que Teixeira dos Santos é... o pior ministro das finanças da União Europeia.
Não obstante ter descoberto só agora o que todos nós sabemos de há muito, ainda assim se ficou por comparação com os MF da UE. Ora acontece que o ilustre e nada pesporrente governante não o é apenas da UE, mas, isso sim, de toda a Europa, certamente, da Euroásia, quase de certeza, deste mundo e do outro, provavelmente.
É. O Financial Times está mesmo a perder qualidades.
Por outro lado, este reconhecimento - que é geral, como bem sabemos - não deve surpreender-nos. É que Teixeira dos Santos não tinha saída. Não pode desmerecer do chefe. Ora, se o chefe é, de longe, o pior da UE, da Euroásia, do planeta, da galáxia e até da Cantareira, como é que TS poderia ser distinto dessa condição?
Ná! Tinha que ser assim também. É uma lei da Natureza. O conhecido fenómeno do mimetismo. "Petanto", nada de novo na frente ocidental. Tudo como dantes, quartel-general em Abrantes...
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1857. Edouard Manet - "Almoço no bosque"
Édouard Manet nasceu em Paris em 23 de Janeiro de 1832, onde igualmente faleceu, em 30 de Abril de 1883, portanto, com 51 anos de idade.
Foi um pintor impressionista e uma das figuras mais importantes da arte do séc. XIX.
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008
domingo, 16 de novembro de 2008
1855. Rembrandt - "A lição de anatomia"
Foi um gigante na história da Arte.
As suas pinturas caracterizam-se por fortes pinceladas plenas de cor e de tons claro-escuros verdadeiramente impressionantes.
Contra a vontade do pai, abandonou a universidade de Leiden para estudar pintura.
A obra de Caravaggio teve forte influência em todo o seu trabalho
Ao estabelecer-se como pintor, passou a ensinar arte, o que se tornou o seu modo de vida.
Rembrandt é autor de uma extensíssima obra, dela se destacando inúmeros retratos e auto-retratos, bem como as célebres e inigualáveis paisagens.
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1854. A "isto" estamos entregues
Sabe...
Em que país isto acontece?
E em que cidade?
E em que edifício?
Não sabe, pois não? Então eu dou umas dicas:
O país é Portugal, a cidade é Lisboa, a rua é a da Escola Politécnica, ali, quase a chegar ao Rato.
O edifício abriga uma Instituição do maior relevo e da mais acentuada importância na vida do país. Trata-se da sede da entidade soi disant guardiã da legalidade democrática. O nome está escarrapachado na foto.
Agora, que já sabe isto, se quer saber também o resto, click na foto mais pequena, para ampliar e ficar esclarecido ou esclarecida, consoante.
E, uma vez tudo completamente aclarado, deixe-me que lhe sugira que click em todas as fotos para ver melhor e, desse modo, tirar dúvidas, já que me parece estar com ar de quem não acredita e julga que se trata de embuste.
A data do "evento" está plasmada nas fotos.
A "isto" e a outros "istos" de igual valia está o País confiado e nós entregues.
Merecemos? Será que não?
Por outro lado... mas alguém merece, mesmo que muitas leviandades que tenha cometido?
sábado, 15 de novembro de 2008
1853. Embaraçoso? Porquê?!
Esta nem ao diabo lembrava:
Que me desculpe quem não precisar, mas, para quem precisa, faço aqui uma tradução expedita do texto, que pode consultar no link acima.
Tipo esperto: detido escapa de prisão alemã em caixote.
Uma caça ao homem está em curso na Alemanha ocidental por um condenado como traficante de droga que fugiu da cadeia, expedindo-se pelo correio.
Um cidadão turco, de 42 anos, que estava a cumprir uma sentença de sete anos, estivera, com outros presos, a preparar encomendas de cartão, que se destinavam a umas lojas.
No final do turno, meteu-se numa caixa de cartão e foi retirado de prisão por correio expresso.
O seu paradeiro continua desconhecido.
O director da prisão, disse à BBC que este era um incidente embaraçoso.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
1851. O Grupo de Trabalho conclui que:
O bebé foi limpo e alimentado pelos funcionários que decidiram dar conhecimento do assunto a Maria de Lurdes Rodrigues.
Depois de oito dias, é emitida a seguinte determinação, dirigida ao Secretário de Estado, Valter Lemos:
Forme-se um Grupo de Trabalho para investigar:
a) - Se o "encontrado" é produto doméstico deste Ministério;
b) - Se algum funcionário do Ministério tem responsabilidades neste assunto.
O "encontrado" nada tem a ver com este Ministério pelas razões seguintes:
a) - No Ministério não se faz nada por prazer nem por amor;
b) - No Ministério jamais duas pessoas colaboraram intimamente para fazerem alguma coisa de positivo;
c) - No Ministério tudo o que se faz não tem pés nem cabeça;
d) - No arquivo do Ministério não consta que seja o que for tivesse estado pronto em apenas 9 meses.
(a) O coordenador do Grupo de Trabalho
Gentileza de P.Sérgio
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quinta-feira, 13 de novembro de 2008
1849. Teorias de mulher madura
Quando completei 25 anos de casado, olhei para a minha mulher e disse:
- Querida, há 25 anos tínhamos um carrito a cair aos pedaços, um apartamento "caixa de fósforos", dormíamos num sofá-cama e distraíamo-nos num televisor a preto e branco de
- Querido, por que não sais de casa e procuras uma boazona de 25 anos que queira ficar contigo? Se conseguires, podes crer que será com o maior dos prazeres que tudo farei para que novamente vivas num apartamentozeco, durmas num sofá-cama e não conduzas mais do que um carrito velho, a cair aos bocados…
Fechei a boca e resolvi adormecer... Não sem antes reflectir em que, afinal, não há remédio tão eficaz para as crises de meia idade como as teorias do raio de uma mulher madura. Rai's as parta!...
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
sábado, 8 de novembro de 2008
1846. A "estrela" em cartaz
O que sei e acho tremendamente insólito é que se tenha feito uma festa daquelas, com a senhora a vangloriar-se, à porta do tribunal, para tudo quanto era órgão da Comunicação Social e para o basbaque povoléu circunstante e circundante.
Imagine-se que a cena até evidenciou, em grande plano, uma lagrimazita rebelde no canto do olho do advogado, na foto ao lado já sorridente!... Mas essa lagrimazita parece ter boa explicação, como adiante se irá constatar. Era uma lágrima de alívio, como o próprio advogado confessou, ainda que talvez involuntariamente.
E tudo porquê? Porque, depois de muito penar, a lindérrima e distintérrima senhora foi absolvida? Não! Qual quê?!
Foi, isso, sim, condenada em 3 anos e 3 meses de prisão, tendo o juiz decidido suspender-lhe a execução da pena (ignora-se por quanto tempo, porque os jornais e TVs não dizem, mas o normal é por 2-3 anos). É isso que vai ficar a constar do seu registo criminal. O resto? O resto são tretas em que apenas os ignorantes, porque o são, acreditam.
Mas não se ficou por aqui a condenação. O Tribunal entendeu que devia ainda ordenar que seja declarado perdido o mandato que a arguida cumpre actualmente como presidente da Câmara Municipal de Felgueiras.
E quais foram os delitos que levaram a esta condenação? Pouca coisa, como já se vai ver. Peculato (artº 375º - 1 a 8 anos de prisão), peculato de uso (artº 376º - prisão até 1 ano) e abuso de poder (artº 382 - prisão até 3 anos). Para quem não sabe em que consistem estes crimes, no final do post estão transcritas as disposições legais que os prevêem e punem.
Aqui tem, pois, os motivos para tanta emoção, tanto atropelo à porta do tribunal, tanto tempo de antena.
Justifica-se todo aquele show off?
Cada qual reage à sua maneira, como é bem sabido. E tanto assim é que, digo-o desde já, se o caso se tivesse passado comigo, tudo o que não fosse absolvição pura, simples e completa, não me satisfaria e, muito pelo contrário, deixar-me-ia envergonhado e com muito pouca vontade de falar à família, quanto mais ao País em peso, em frente das câmaras de TV e dos microfones das rádios, das esferográficas dos jornalistas dos tablóides. Ser condenado, ainda que a apenas uma "semanazita" de dias de prisão por qualquer daqueles crimes não é, para mim, motivo de grande festa. Au contraire! Para mim, são crimes infamantes, com os quais conviveria muito mal. Parecem, no entanto, não o ser para outras pessoas.
Portanto, quanto a mim não tem a refulgente estrela do nosso universo autárquico motivo para embandeirar em arco e para o lançamento de tal foguetório. Terá, sim, ainda em minha humilde opinião, motivos de sobra para se refugiar no quarto mais esconso da casa de morada, e para passar a andar na rua apenas ao lusco-fusco e cosida com as paredes, assim tentando não ser vista pelos conterrâneos e compatriotas. Por largos anos. Eu fá-lo-ia. Mas isso sou eu, claro.
A menos que...
Sim, seria o que eu faria, a menos que, de consciência pouco leve, tivesse estado na expectativa, talvez justificada, de uma pena muitíssimo mais pesada e, portanto, respiraria de alívio (que seria bem maior do que a vergonha) e mostrar-me-ia arrogante até à quinta essência, no caso de as coisas me terem corrido tão bem... Safa!
Seria, pois, como eu reagiria a uma tal condenação (que, repito, não é o mesmo que uma absolvição!). Não sei se a expectativa da lindérrima e distintérrima senhora era a de que vinha por aí "porrada da grossa" e, daí, o seu enorme alívio e o show off subsequente, para deleite do acrítico pagode que nele e por causa dele se orgasma todo, de alto a baixo.
Não sei, pois. Mas muito fico a matutar no assunto perante uma frase, curta mas muito elucidativa - como são quase sempre as frases curtas - do comovido-furtivo-lacrimejante advogado.
Ora preste atenção à frase do dito cujo senhor:
- Com isto posso eu bem!
Foi este o comentário de Artur Marques, the barrist, no final da leitura do veredicto, segundo rezam os jornais, designadamente o Público.
Está a ver o que eu digo? Ele pode bem com aquilo. Aliviadamente, pode. Se a língua portuguesa ainda não foi completamente adulterada, tal continua a significar que com o que podia ter vindo ou, talvez melhor, com o esperava que tivesse vindo é que teria dificuldade em lidar. Logo... estaria à espera de pior. E por que razão estaria à espera de pio? Porque a sua cliente é inocente? Responda quem souber.
* * *
Artigo 375º - PECULATO
1 - O funcionário que ilegitimamente se apropriar, em proveito próprio ou de outra pessoa, de dinheiro ou qualquer coisa móvel, pública ou particular, que lhe tenha sido entregue, esteja na sua posse ou lhe seja acessível em razão das suas funções, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos, se pena mais grave lhe não couber por forca de outra disposição legal.
2 - Se os valores ou objectos referidos no número anterior forem de diminuto valor, nos termos da alínea c) do artigo 202.º, o agente é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.
3 - Se o funcionário der de empréstimo, empenhar ou, de qualquer forma, onerar valores ou objectos referidos no n.º 1, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.
Artigo 376º - PECULATO DE USO
1 - O funcionário que fizer uso ou permitir que outra pessoa faça uso, para fins alheios àqueles a que se destinem, de veículos ou de outras coisas móveis de valor apreciável, públicos ou particulares, que lhe forem entregues, estiverem na sua posse ou lhe forem acessíveis em razão das suas funções, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.
2 - Se o funcionário, sem que especiais razões de interesse público o justifiquem, der a dinheiro público destino para uso público diferente daquele a que está legalmente afectado, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.
Artigo 382º - ABUSO DE PODER
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sexta-feira, 7 de novembro de 2008
1845. Miguel Ângelo - Capela Sistina
De notar a arte do pintor num pequeno pormenor muito elucidativo, qual seja, o de a sombra da cabeça do Profeta Zacarias surgir na parede, a dar a sensação de enorme profundidade espacial à pintura.
Atente-se que se trata de uma pintura do Renascentismo italiano, isto é, há mais de 500 anos...
E esta nem é, nem de perto, a cena mais impressionante, neste particular.
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008
1842. A cartilha habitual?
ou seja,
a preparação para o que está para NÃO vir?
DN 6Nov2008
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quarta-feira, 5 de novembro de 2008
1840. Almada Negreiros - Auto-retrato
Lisboa
Almada Negreiros
1893-1970
Filho de António Lobo de Almada Negreiros, tenente de cavalaria, e de Elvira Freire Sobral, de São Tomé e Príncipe, José Sobral de Almada Negreiros, nascido em S. Tomé, a 7 de Abril de 1893 e falecido em Lisboa, a 15 de Junho de 1970, foi um artista multidisciplinar. Pintor, escritor, poeta, ensaísta, dramaturgo e romancista, a sua actividade abrangeu todas estas áreas.
Em 1913 apresenta na Escola Internacional de Lisboa, a sua primeira exposição individual composta de 90 desenhos; aqui trava conhecimento com Fernando Pessoa, com quem edita a Revista Orpheu juntamente com Mário de Sá Carneiro.
É de sua autoria o célebre Manifesto Anti-Dantas, onde escreve: “…uma geração que consente deixar-se representar por um Dantas é uma geração que nunca o foi. É um coio d’indigentes, d’indignos e de cegos, e só pode parir abaixo de zero! Abaixo a geração! Morra o Dantas, morra! Pim!”
Em 1954, pinta o conhecido retrato de Fernando Pessoa.
Os seus últimos trabalhos, já com 75 anos, são o Painel Começar na Fundação Calouste Gulbenkian e os frescos da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra.
Almada Negreiros, morre em 15 de Junho de 1970, de falha cardíaca, no mesmo quarto do Hospital de São Luís dos Franceses, onde também falecera Fernando Pessoa.
(extractos de Wikipédia)
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1839. Para memória futura - Promessas de Obama
- Redução das emissões de carbono dos EUA em 80%, até 2050, e desempenho de um papel mais forte e positivo na negociação do tratado global que irá dar continuidade ao Protocolo de Quioto;
- Retirada de todas as tropas do Iraque dentro de 16 meses e não manutenção de nenhuma base permanente no país;
- Estabelecimento de uma meta clara para eliminar todo o armamento nuclear do planeta;
- Encerramento do presídio de Guantanamo;
- Duplicação do apoio financeiro para redução para metade da extrema pobreza até 2050 e contribuição para a luta contra o hiv/aids, a tuberculose e a malária;
- Abertura de diálogo diplomático com países como o Irão e a Síria, com vista a solução pacífica para tensões políticas;
- Desmilitarização do serviço norte-americano de inteligência para evitar o tipo de manipulação que gerou a guerra no Iraque;
- Lançamento de grande esforço diplomático para cessação do genocídio no Darfur;
- Negociação de novos tratados comerciais, mas apenas quando contenham protecção para os trabalhadores e ambientais por parte dos países envolvidos;
- Investimento de 150 biliões de dólares, nos próximos 10 anos, em energias renováveis e colocação em circulação, até 2015, de 1 milhão de carros movidos a electricidade.
1838. Uma ideia a reter e a concretizar
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1837. O novo senhor do Mundo
Para memória futura, aqui fica a citação do dia do New York Times.
Trata-se de uma frase do próximo presidente dos Estados Unidos, proferida esta madrugada, após a confirmação da sua pré-anunciada vitória.
"It’s been a long time coming. But tonight, because of what we did on this date, in this election, change has come to America."
"Foi um caminho longo. Mas esta noite, por causa do que fizemos neste dia, nesta eleição, a mudança chegou à América."
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terça-feira, 4 de novembro de 2008
1836. Quitéria e Gertrudes - "A mais valia"
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
1835. Everybody knows...
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1834. O "migalhães"
Lá vem pelo avelar
O filho do Zé João
Vem lá do centro escolar
Cansado de palmilhar
A caminho da povoação
Não há médico na aldeia
E a antiga escola fechou
Não tem carne para a ceia
Nem petróleo p'rá candeia
Porque o dinheiro acabou
O pai lá foi para França
Trabalhar na construção
E a mãe desta criança
Trabalha na vizinhança
Lavando pratos e chão
Mas o puto vem contente
Com o migalhães na mão
E passa por toda a gente
Em alegria aparente
De quem já sabe a lição
Um senhor muito invulgar
Que chegou com mais senhores
Veio para visitar
O novo centro escolar
E dar os computadores
E lá vem o Joãozinho
No seu contínuo vaivém
Calcorreando o caminho
Desesperando sozinho
À espera da sua mãe
Neste país de papões
A troco de dois vinténs
Agravam-se as disfunções.
O rico ganha milhões
E o pobre, migalhães !
que esta é que nem ele consegue tirar...
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1832. Paulo Ferreira - "O encontro"
1935
Centro de Arte Moderna, Lisboa
Paulo Ferreira
1911 - 1999
Expôs as suas obras oficialmente pela primeira vez, aos 12 anos.
Radicou-se em França, em Paris, em 1948, e a sua actividade dividiu-se, a partir de então, entre França e Portugal.
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1831. Donatello - "David"
Donato di Niccolò di Betto Bardi, mais conhecido por Donatello, nasceu em Florença, por volta de 1386 e faleceu na mesma cidade, em 13 de Dezembro de 1466.
Foi o mais celebrado escultor florentino do Séc. XV e um dos grandes artistas do Renascimento Italiano.
Assistente de Lorenzo Ghiberti iniciou as suas obras nas portas de bronze do baptistério de Florença (1404-1407).
Em Pádua, foi o autor do crucifixo de bronze e do altar da igreja dedicada ao lisboeta Fernando de Bulhões (1195-1231), Santo António.