Aqui vão sendo deixados pensamentos e comentários, impressões e sensações, alegrias e tristezas, desânimos e esperanças, vida enfim! Assim se vai confirmando que o Homem é, a jusante da circunstância que o envolve, produto de si próprio. 2004Jul23
terça-feira, 18 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
2467. The perfect storm
o teleponto avariado
ou
a santa ignorância acerca do que fala...
A tempestade perfeita
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2466. Contabilidade da Liga - 1ª jornada
Para além dos homens que envergam a camisola listada azul e branca, foram contratados mais uns quantos que tanto equipam de negro, como de amarelo, violeta, etc. e sopram que se fartam durante todo o jogo.
Nacional-Sporting: nada a assinalar
Benfica-Marítimo: nada a assinalar
Paços Ferreira- Porto:
1. Golo do Porto precedido de falta de Falcão;
2. Assinalado offside não existente a avançado do Paços, que ficara em posição de marcar.
Resumo:
SC Portugal - 0
SL Benfica - 0
FC Porto - 2
Assim se vê a força do FCP...
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* São levadas em linha de conta apenas as decisões dos árbitros com influência directa no resultado final.
NOTA.- Não se tomou em consideração o reclamado "penalty" não assinalado contra o Marítimo, porque se considera que, nessas condições não é mesmo falta, muito embora já se tenha visto marcar vários, quando se trata de beneficiar os afilhados habituais... Mas há que ser-se coerente, para não se perder a razão.
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sábado, 15 de agosto de 2009
2465. O "Moita" e a "Manela"
- que tem a lata de se recandidatar à Câmara de Santarém nas listas do PSD ao mesmo tempo que afirma não votar no partido em 27 de Setembro, admitindo mesmo votar nos socialistas -
é tão miserável que nem há adjectivos que a classifiquem.
Assim se vai vendo o carácter de uns quantos mânfios que por aí andam a pregar inteireza de carácter, ao mesmo tempo que apostrofam carácteres alheios quantas vezes bem menos enodoados...
No entanto, é bom que não se tenha memória curta porque, afinal, o que o espertalhaço das dúzias do Moita está a fazer não é muito pior do que aquilo que, em 2005, Manuela Ferreira Leite fez a Pedro Santana Lopes.
Ela e mais o Aníbal e o Marcelo, ou seja, o "trio maravilha", que não fo.. nem sai de cima.
Tudo gente da melhor cepa.
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2464. Oh, gente volúvel e ingrata!
Quão efémera é a boa vontade dos impuros homens!
Pois é, a "barack abana mesmo"...
Quando o substrato não existe e os "fenómenos" apenas se sustentam em marketing de pacotilha, é isso que acontece.
Está nos livros.
Só os patetas não percebem e continuam a correr atrás das canas...
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sexta-feira, 14 de agosto de 2009
2463. Nova pausa...
Porquê a expectativa?
Pela simples razão de que sempre quero ver em que estádio de inteligência se encontra o actual eleitorado português.
?!?!?!
É que, perante um eleitorado minimamente inteligente, as intervenções de Sócrates - que já cá faziam falta!... - são uma benesse para os partidos da Oposição.
Perante um eleitorado não estupidificado, os opositores nem precisarão de fazer seja o que for e, em alguns casos, o melhor mesmo é que se mantenham caladinhos, para não dizerem asneiras e estragarem o trabalho da criatura.
É que ele diz enormidades tais - aliás, logo são desmentidas pelos factos - que só imbecis chapados não percebem logo que se trata de endrominação destinada a atrasados mentais.
A minha expectativa é mesmo muito grande!
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009
2462. Definições
Cortesia de Luís Barros
domingo, 9 de agosto de 2009
2461. Quem fala verdade?
Dia a Dia
Quem fala verdade?
O caso não é de somenos porque envolve a palavra do Presidente da República e do primeiro-ministro. Pelo menos a palavra dita por representantes dos próprios. Ou seja, o episódio criado com a não nomeação do neurocirurgião João Lobo Antunes para o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida ou resulta do rompimento de um compromisso entre Cavaco e Sócrates ou não. Não há segunda via! E, por isso, é essencial que o País seja esclarecido sobre se houve ou não conversa entre os dois no sentido de acordar a indicação, pela quota do Governo, para o lugar.Mais importante do que saber se a presença de Lobo Antunes no lugar é assim tão decisiva, é essencial esclarecer se alguém faltou à palavra e, agora, está a enredar o País numa pantomina intolerável. A um nível mais baixo da vida pública e política já sabemos que a mentirinha é moeda mais ou menos corrente mas entre um Presidente da República e um primeiro-ministro não é aceitável que tal ocorra.
É simples: todos precisamos de saber se, pelo menos ao nível das duas instituições máximas do País, ainda valem a integridade, a confiança e a frontalidade como critérios fundamentais no relacionamento entre os titulares dos dois cargos. É que se já não é assim alguém tem de fazer ou dizer qualquer coisa ao povo. É o mínimo!
Por mim, respondo já, ó Eduardo:
Frente a frente com antecedentes vários, não tenho qualquer receio de garantir que sei quem está a ser o mentiroso da história.
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009
2460. Nós e os outros na expansão ultramarina
Trata-se de uma narrativa de viagens - que é muito mais do que isso - que será talvez uma narrativa de viagens de meio milénio.
"Mar das especiarias" é o título, com o subtítulo "A viagem de um português pela Indonésia", da autoria de Joaquim Magalhães de Castro, editada pela Editorial Presença.
Muito podia dizer acerca do que já li. Tudo, porém, se me afiguraria supérfluo. Porque o que realmente interessa é que cada um o leia e interiorize o espírito que o enforma. E mais não digo, acerca disto.
Para aguçar o interesse, deixo o tal extracto. Leia-se, medite-se, afague-se o ego, porque o gesto se justifica plenamente:
"A propósito da História da Expansão Portuguesa, o historiador Charles Boxer menciona, num dos seus trabalhos, uma carta do governador da Companhia das Índias Orientais que, de Batávia, escrevia o seguinte aos seus superiores na Holanda:
Passaram-se 100 anos desde que expulsámos os portugueses. Se pensam que acabámos com eles pela força de navios e de armas, destruindo sistematicamente os seus fortes, igrejas e monumentos, perseguindo a fé católica que trouxeram, estão muito enganados, porque eles continuam presentes em todo o lado através da língua e da cultura que aqui espalharam. Devemos mudar o nosso sistema. Nós viemos para ganhar dinheiro e partir o mais depressa possível, eles vinham para ganhar dinheiro mas também para ficar e a certa altura já não pertenciam mais à Europa, eram parte destas terras." *
Nunca vi em letra de forma nada que, de modo tão simples, tão despretensioso, tão frontalmente verdadeiro - até porque se tratava de um documento secreto, dirigido à Corte Holandesa por um do seus embaixadores - que tão bem explicasse, de forma a que todos entendam, o que foi e como se processou a nossa expansão ultramarina. Modo de ser, cosmopolitismo que ainda hoje se faz recordar e sentir, a despeito de centenas de anos terem passado já desde que de lá saímos.
Mas que não se pense que a Indonésia é caso único. As experiências de quem tenha percorrido este mundo são semelhantes em toda a parte, desde África às Américas, desde estas aos confins mais remotos da Ásia profunda. Mesmo no planalto desértico do Tibete, ali ao lado dos Himalaias, onde um padre da beirã vila de Oleiros, António Andrade, e o irmão andaram, lá pelos meados do século XVII, metidos em empresas de assombro e de tal modo temerosas que só portugueses conseguiam levá-las a efeito.
Por isso afirmo, convicto e prosélito, que se torna tanto mais português, mais intrinsecamente herdeiro dos heróis dos séculos XV e XVI, por perceber-lhes os intuitos e a obra que deixaram, quem tanto mais viaje pelas rotas do mundo.
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* Os nossos antepassados estiveram na Indonésia entre 1511 e 1660, ano em que os holandeses nos substituíram, isto é, vinte anos após o domínio filipino em Portugal. Esta carta terá, pois, sido escrita poucos anos após o terramoto de 1755.
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009
2459. Verdades que têm de ser ditas
Heresias
Sem história
Caminhei pela calçada incerta da ‘cidade velha’ da ilha de Santiago, Cabo Verde, a mais antiga povoação europeia em África, prestes a tornar-se Património da Humanidade. Vi as ruínas da muralha do mar, o convento de S. Francisco e a fortaleza empoleirada na achada a fitar o oceano com altivez.Mas, em toda a parte, há placas referindo que a reconstrução foi paga pela Espanha – fiquei amargo mas não admirado. Sei bem que governantes temos e tivemos. Lembro-me do magnífico forte de Stª. Catarina, Brasil, reedificado pela Alemanha.
E das queixas de total abandono dos que ainda se dizem portugueses em Malaca. Deixamos marca em todo o Mundo mas só a exibimos em concursos pimba. Um povo que desdenha o percurso que lhe moldou a identidade empenha o melhor do seu futuro.
Opinião, Correio da Manhã, 03.08.2009
É necessário comentar?
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sábado, 1 de agosto de 2009
2458. Quem estava a mentir...
Uma vez mais fica provado que há gente mentirosa na política portuguesa.
Fica mais provado: que há políticos mentirosos compulsivos. Sem emenda.
Fica ainda mais provado: estamos fartos de saber quem é que bate todos os scores das mentirolas idiotas em Portugal.
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