Aqui vão sendo deixados pensamentos e comentários, impressões e sensações, alegrias e tristezas, desânimos e esperanças, vida enfim! Assim se vai confirmando que o Homem é, a jusante da circunstância que o envolve, produto de si próprio. 2004Jul23
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
2668. Perguntas que o MP não fez a Sócrates
Entre as 27 perguntas que os investigadores dizem não ter podido fazer ao primeiro-ministro, destacam-se as seguintes, reportando-se sempre a documentos e depoimentos constantes dos autos:
- "Confirma a recepção, na sua residência, de uma carta que lhe terá sido dirigida pelo arguido Manuel Pedro, tratando-o por "Caro amigo"?";
- "Confirma ter havido um apoio efectivo da família Carvalho Monteiro [tio e primos de Sócrates] ao licenciamento do Freeport?";
- "Encontra alguma explicação" para o teor das declarações produzidas nos autos por Hugo Monteiro (seu primo), segundo o qual a reunião promovida pelo pai com o então ministro do Ambiente "foi realizada e contribuiu decisivamente para o licenciamento" do Freeport?;
- "Encontra alguma explicação" para as declarações de Hugo Monteiro "no sentido de que, ainda antes da apresentação do projecto, foi ter consigo, a sua casa, na Rua Braancamp, em Lisboa, perguntando-lhe se não se importava que ele invocasse o seu nome, para prestigiar o projecto, ao que terá respondido afirmativamente?";
- "Como explica o envio, através da conta de correio electrónico josesocrates@ps.pt, de uma mensagem de propaganda eleitoral ao arguido Charles Smith (charlessmith@mail.telepac.pt), sendo certo que o mesmo é de nacionalidade estrangeira e não inscrito nos respectivos cadernos eleitorais?";
- "Confirma que, em Outubro de 2000, enquanto ministro do Ambiente, deu alguma orientação no sentido do ICN apresentar proposta" de alteração dos limites da ZPE [Zona de Protecção Especial] do Estuário do Tejo?;
- "Teve conhecimento da colaboração do arguido Eduardo Capinha Lopes nas campanhas eleitorais do PS para as autárquicas de 2001, nomeadamente em Grândola, Santiago do Cacém, Moita, Barreiro e Alcochete e, em caso afirmativo, se essa colaboração influenciou a sua escolha para o desenvolvimento dos projectos de arquitectura do complexo Freeport?".
O despacho de 252 páginas prossegue depois concluindo que apenas foi possível apurar indícios suficientes para acusar Charles Smith e o seu sócio Manuel Pedro da prática do crime de "extorsão na forma tentada", uma vez que não se provou que muitas das verbas pedidas para pagar luvas e subornos lhes foram efectivamente pagas pelo grupo Freeport.
O despacho conclui, no entanto, que não foi possível apurar o destino de grande parte dos 1.826.254 euros pagos pela Freeport a Smith e a Pedro, sendo que mais de 473 mil foram levantados em numerário. A eventual prática de um crime de financiamento partidário ilegal foi arquivada, diz o despacho, por se tratar de um crime de natureza semipública, "não tendo sido apresentada queixa pela entidade competente".
A advogada de Charles Smith e Manuel Pedro, Paula Lourenço, disse ontem ao PÚBLICO que vai requerer a abertura da instrução do processo porque "a acusação é inexplicável, não faz sentido e é uma contradição". Nessa fase processual a questão da inquirição de José Sócrates já não poderá ser equacionada, mas nada obsta a que surjam reclamações hierárquicas por parte de alguns intervenientes no processo que obriguem a ponderar a sua reabertura.
Público - 29 Julho 2010
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2667. O pais está minado !
A anedota do ano!
Freeport: Procuradores quiseram ouvir Sócrates mas não tiveram tempo!
Coitados !...
E não se pode mandá-los todos para o pénis que os fecunde?
Já agora, mais uma estupefacção:
Por que será que todas as tretas em que esteve ou está metido o homem terminam desta maneira?
Vá lá, um doce a quem adivinhar...
O país está completamente minado....
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quarta-feira, 28 de julho de 2010
2666. Ôi, caras, respondam lá, tá?
Ufanos como o caraças, os “bossesitos” da PT, Granadeiro e Bava, vieram, em conferência de imprensa, jurar a pés juntos que fizeram um extraordinário negócio, quando venderam a participação na Vivo e adquiriram na Ôi !
Em defesa desta peregrina tese, acrescentam que a Ôi tem um mercado potencial muito mais alargado e, portanto, com muito maiores virtualidades do que a Vivo !
Assim sendo, várias perguntas se impõem:
1ª pergunta:
Significa isso que tendo a PT na Vivo e não na Ôi, vocês estavam a prejudicar a PT?
2ª pergunta:
Significa isso que os gajos da Telefónica são burros chapados, por quererem a Vivo e não a Ôi?
3ª pergunta:
Vocês são idiotas e trapaceiros ou pensam que os idiotas somos nós?
Ôi, respondam lá, tá?
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