Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

sexta-feira, 9 de março de 2007

936. Madeira Island

Acaba de chegar-me um email, enviado por pessoa amiga, no qual se dá conta de que, muito recentemente, há coisa de dias apenas, a BBC Books editou um livro, da autoria dos fotógrafos Steve Davey e Marc Schossman, dedicado ao que os autores consideram - e por isso o puseram em título - "Unforgettable islands to escape before you die" (Ilhas inesquecíveis para uma sua escapada, antes de que morra).

O título diz quase tudo. E só não diz tudo, porque o conteúdo "esclarece", por texto e melhor ainda por fotografia, muito mais. Mesmo tudo!

Várias são as ilhas, espalhadas por todo o mundo, para onde os autores entendem, que cada um de nós deve fazer uma escapadela, antes de que a morte nos surpreenda.

Pois bem, entre elas figura - como não podia deixar de ser, evidentemente - o Arquipélago da Madeira, a quem são dedicadas seis páginas e uma belíssima colecção do fotos do Funchal, do Ribeiro Frio, do Curral das Freiras, do Pico do Areeiro e da costa oeste.

Estou plenamente de acordo com o Steve e o Marc quanto à Madeira. Na verdade, é uma região imperdível. Conheço-a de ponta a ponta, em toda a volta, e desde a praia mais baixa até ao extraordinário Pico do Areeiro.

O livro custa 30€. Vale bem a pena. Mas, muito mais do que o livro, embora mais dispendiosa, vale certamente a ida aos locais. Constitui uma experiência terrivelmente marcante e absolutamente inesquecível.

Mesmo que não se goste de Alberto João Jardim que tem - a verdade deve ser dita, ainda que politicamente incorrecta - uma enorme responsabilidade no esplendor que é, sem dúvida, aquela belíssima e inigualável parte do nosso Portugal, a visita não deve ser evitada.

Em jeito de despertar do seu interesse, aqui lhe deixo uma foto do livro, precisamente a que retrata o inigualável anfiteatro do Funchal.
...

2 comentários:

Ruvasa disse...

Amigo Ruben

A Ilha é linda e tem valor acrescentado que ao Alberto João os madeirenses tem de agradecer, goste-se ou não do homem. A obra vê-se em toda a parte e pena é que os governantes que passaram pelo continente não tenham aprendido
como se faz serviço público.

Um abraço

AAlves

Ruvasa disse...

Viva, Alves!

Sim, Portugal era um país bem melhor, se os continentais governantes tivessem aprendido alguma coisa com Alberto João.

É que o homem pode ter muitos defeitos mas o que ninguém pode negar é que trabalha, é dedicado ao povo que o elegeu e à terra que governa.

Só não vê quem é cego mesmo ou quem actua de má fé, porque a Obra está lá, é bem visível e é magnífica. É uma obra que honra quem a ergueu.

Por essa razão, mesmo que muito se assanhem por cá, na hora do voto, os madeirenses acorrem em massa.

É que a obra lá, não é só de betão. Tem sabido encontrar soluções para os vários problemas com que se debatia a Madeira, designadamente no que respeita à Educação e à Saúde. E o nível de vída dos madeirenses apenas tem confronto com o da região de Lisboa e Vale do Tejo.

A História do País lhe dará razão, a mesma razão que os madeirenses já dão agora.

Abraço

Ruben