Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

2894. ... aos tropeços, não Seguro

De botas lá pelo monte
o Tozé vai pelo escuro,
aos tropeços, não Seguro.

Leva às costas o barrote
socrateiro duma herança
que lhe vai tirando a esp’rança
de algum dia ir ao pote;
ele é rapaz espigadote
mas vai com peso mui duro,
aos tropeços, não Seguro.

Nota que foi enganado,
quando à liça já se lança,
por “amigos” em fartança,
que o deixam bem isolado.
E quando a refrega alcança
afoita-se ‘inda imaturo
aos tropeços, não Seguro.

2893. Portugal "bar aberto"

2892. Sexo "Coca-cola"


- Então, como tem sido a sua vida sexual, comadre ?

- Ora, ora, como a Coca-Cola...

- Como a Coca-Cola?! Como é isso?!

- Ao princípio, “normal”, depois “light” e agora “zero” !

2891. O árabe pecador

Nova pausa…
… que
אלוהי ישראל הוא רחב לב (o Deus de Israel é magnânimo)

* * *

Convidado, um árabe foi a uma festa "swing". Fez sexo com algumas mulheres, mas, no meio das trocas e baldrocas, misturam-se alguns homens e acabou por ser sodomizado.

Cheio de remorsos, foi à mesquita falar com o imã, pedindo que o redimisse e lhe desse o perdão divino.

Explicou a noite "swing":

- Bebi álcool, fiz sexo com várias mulheres que não a minha… E até fui sodomizado!!!


O imã ouviu-o atentamente e, no fim, disse-lhe que tinha feito muito mal e que, para que Alá lhe perdoasse, deveria lá voltar no dia seguinte com uma doação de 15.000 euros à mesquita.

Saiu feliz por solução tão simples. Pensando melhor, contudo, achou que o imã tinha exorbitado na quantia a doar. Absorto nos seus pensamentos, reparou que estava a passar por uma igreja católica e reflectiu que, embora não sendo a sua religião, Deus era o mesmo e, talvez, o perdão ali lhe saísse mais em conta.

Entrou e expôs o caso ao padre, que lhe disse que não se preocupasse, porque mesmo não sendo católico seria perdoado por Deus, desde que entregasse à paróquia 8.500 euros.

Mais aliviado com a redução da doação necessária, o nosso árabe lá seguiu caminho, passando, mais à frente, por uma sinagoga.

Logo pensou que, se calhar, ali ainda seria mais barato. Deus é sempre o mesmo e o que interessa é obter o perdão.

Se bem o pensou, melhor o fez. Voltou atrás, entrou na sinagoga, procurou o rabino e, pela terceira vez, narrou o seu compromisso com Deus e indagou o que seria preciso fazer para ter o perdão do Senhor.

O rabino ouviu-o atentamente e disse-lhe que, para obter o perdão, devia voltar no dia seguinte com uns refrigerantes, uns biscoitos, uns bolinhos, uns doces e outras guloseimas que tal, tudo "kosher", claro está. Surpreendido e simultaneamente alegre por poder saldar a dívida com Deus por tão pouco, perguntou :

- É tudo o que tenho de fazer?... É que o imã pediu-me 15.000 euros, o padre católico pediu-me 8.500 euros...O senhor tem a certeza de que o que me está a pedir é suficiente?

- Absolutamente justo! – respondeu o rabino – É assim entre nós. De cada vez que um árabe é sodomizado nós fazemos uma festinha!

2890. A nadadora olímpica

Pausa…
… para aliviar fígados sobrecarregados…

* * *

Um homem e uma mulher conheceram-se e – faísca! – enamoraram-se perdidamente.

Ele logo propôs que se casassem. Ela ainda reticenciou:

– Mas… nem nos conhecemos!
– Que importa? Temos muito tempo para isso, aos poucos.

Ela anuiu. Casaram. E foram de lua-de-mel

Languidamente ambos à beira da piscina do resort, resolve ele ir até ao trampolim mais alto e executar uma série impressionante de saltos artísticos para a água, após o que regressou à elanguescente postura.

– Assombroso! – comenta ela
– Fui campeão mundial de saltos acrobáticos – esclarece o atleta

Chegou a vez de se erguer ela, dirigir-se à piscina, atirar-se à água e fazer 30 comprimentos seguidos em estonteante velocidade, após o que regressou ao repouso anterior, sem denotar a mínima alteração respiratória.

– Fenomenal! Nadadora olímpica, não?

– Não… não! Prostituta ao domicílio em Veneza.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

2889. Outro caso de “censura” desbragada…

O utro caso de “censura” desbragada…

* * *

António Mega Ferreira:

O meu afastamento foi um inconveniente e uma deselegância. Ponto

* * *

Aqui está, plasmada e pasmada, a superioridade moral d’habitude…

Eu disse, está dito, nada a acrescentar por ninguém.

E por que razão o afastamento do Mega foi um inconveniente e uma deselegância, ponto?

Pela simples razão de que o lugar era seu. Vitaliciamente. E, assim sendo, ninguém dispunha de legitimidade para lhe negar a renovação do contrato.

E porquê? – há que insistir

Porque SExa faz parte do tal grupo da superioridade moral. Isto para não falar da superioridade intelectual. E, já agora -- por que não? -- da superioridade em estatura física. Bem, quanto a essa, enfim…

Disse. Tá dito. Ponto.

Cale-se de Alexandre e de Trajano
a fama das vitórias que tiveram,
que eu canto o peito ilustre
… cá do Mega,
pim... pim.... pim.... pim....
o melhor é o pilim...


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

2888. O "censurado" jornalista Pedro Rosa Mendes

R ecorda-se ainda da polémica levantada pela propalada "censura" ao jornalista correspondente da Lusa, em Paris, Pedro Rosa Mendes?

Pois bem:

Falou-se de muitas coisas, mas ocultou-se algumas outras. Da crucial importância!

A título de exemplo:

Auferia de 6.819,50€ mensais, ou seja, mais 3.000 mil euros do que um quadro normal da agência. Acresciam outras despesas cobertas integralmente pela Lusa, empresa pública, como é sabido.

A verba gasta com o Pedro Rosa Mendes em Paris era mais do que a que custavam os correspondentes em Londres e em Berlim. Juntos!

"Pedro Rosa Mendes tinha um contrato de prestação de serviço que acabava em Agosto. Foram-lhe colocadas duas opções: ou ficava como correspondente e a ganhar o mesmo que outros, ou vinha para Lisboa para os quadros. Não aceitou ficar nas condições que lhe foram colocadas. A pedido dele ainda lhe foi prolongado o contrato até Novembro".

O jornalista recebia 2.655,28€ de salário, mais 4.164,22 de ajudas de custo, enquanto que o correspondente em Londres recebe 1.950,76€ mensais e 1.900€ em ajudas de custo.

Agora, preste boa atenção às datas:

Em Setembro de 2011, na Comissão Parlamentar de Ética, Miguel Relvas disse que era preciso cortar nos gastos da Lusa com os correspondentes e deu como exemplo o caso de Rosa Mendes. "Em Paris, por exemplo, a Lusa gasta 156 mil euros por ano com um correspondente, quando em Berlim e em Londres, os correspondentes ganham, juntos, 100 mil euros", disse o ministro.

A crónica de Pedro Rosa Mendes que deu origem ao falatório da "censura" foi emitida posteriormente ao programa da RTP 1 «Reencontro», emitido no dia 16 de Janeiro, ou seja, 4 meses após as palavras de Miguel Relvas.

Como qualquer pessoa minimamente inteligente percebe, o chavascal das acusações de censura foi preparado com 4 meses de antecedência.

Assim se faz oposição doentia...

sábado, 18 de fevereiro de 2012

2887. Jornalismo à portuguesa...

Os factos relatados referem-se ao governo anterior e ao abusos com cartões de crédito concedidos a dirigentes dos ministérios.

O actual cancelou todos os cartões de crédito para uso em Portugal. Apenas em deslocações ao estrangeiro e em condições especiais podem ser usados.

Qual o tempo verbal adequado à notícia em "cacha" e em enormes parangonas de primeira página?

2886. O português típico

2885. Poderes...

2884. Quantos vocábulos tem a Língua Portuguesa?

R elativamente ao número de vocábulos da língua portuguesa os dados de que disponho apontam para algo que ultrapassará os 400.000 vocábulos, rondando mesmo os 420.000.


Para o Inglês disponho de algo como 250.000, para o Francês, 220.000 e para o Es
panhol menos do que o Inglês.

Começo logo por ter muitas dúvidas – mesmo certezas de que não seja assim – quanto a este último, por me parecer que o Espanhol tem muito mais do que o Inglês, mesmo não esquecendo que nela não se devem incluir o catalão, o galego e o basco.

Tal como no Italiano (cerca de 270.000 a 280.000?) há que não incluir os inúmeros dialectos como – a título de mero exemplo, pois que são mais – o Gallo (norte) e o Veneziano (nordeste), o Provençal (noroeste), o Toscano (Toscânia, de que resultou o italiano propriamente dito), o Napolitano (Nápoles) e o Meridional (Calábria e Sicília).

Quanto ao Francês não me pronuncio, para não errar, muito embora entenda que quatro das cinco línguas latinas (o romeno não conheço) têm efectivamente mais vocábulos do que as germânica e anglo-saxónica.

Deixando de parte prefixos, sufixos, termos técnicos e siglas, bastará que entremos nas formas verbais para que logo constatemos a enorme quantidade de vocábulos que a língua portuguesa tem sobre a inglesa e mesmo a alemã.

Exemplo mesmo à mão, embora curto, está na conjugação do presente do indicativo dos verbos "ir" e "to go",

(I) go -------------- vou
(you) go ---------- vais
(he,she.it) go --- vai
(we) go ----------- vamos
(you) go ----------- ides
(they) go ---------- vão ,

ou seja, uma para seis.

Para além das formas verbais, porém, também relativamente aos substantivos existe uma clara diferença. Bastará a consulta a um dicionário de Português e a outro de Inglês (não falo de Inglês-Português ou vice-versa) para constatarmos que cada objecto pode, em português ter uma quase infinidade de designações alternativas enquanto que em inglês se fica por muitíssimo poucas.

Isto, o que me foi possível apurar. Reconheço, contudo, que não é suficiente, pelo que a busca vai continuar.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

2883. A manif. da CGTP - 11 Fevereiro 2012

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Os organizadores, logo secundados pelos trombeteiros da Comunicação Social, como é de uso, juram a pés juntos que no Terreiro do Paço terão estado 300.000 pessoas (!!!)

Pois muito bem.
Não deixe que alguém lhe coma as papas na cabeça.
Faça os cálculos por si mesmo.

Ficam aqui apenas medidas concretas.
a) o Terreiro do Paço tem 35.000m2 de área total (175x200m)
b) a área ocupada por cada pessoa é de 0,42m2
c) assim, se a praça estivesse completamente cheia, estariam lá cerca de 83.400 pessoas.
d) porém, ela estava como se vê.
e) quod erat demonstrandum… (o que se queria demonstrar…)

2882. O sportinguista

A quele, sim, era um sportinguista de verdade, de grande valor.

Um verdadeiro, integral, anti-benfiquista.
Sempre fora assim.

Se fosse possível, teria pintado o próprio sangue, só para lhe tirar aquela coloração de ignomínia.

O anti-benfiquismo foi o leit-motiv de toda a sua longa vida.

Sonhava, comia, trabalhava sempre com a mesma contrariedade: a existência do Benfica e, principalmente, de perigosos benfiquistas, raça com que gostava de ter acabado.

Já no leito de morte, aos cento e tal anos, arquejante, pediu ao filho que lhe trouxesse urgentemente uma camisola do inimigo e também um gorro, um cachecol e uma bandeira.
Surpreendido, o filho correu a satisfazer o pedido e, num ápice, voltou com o que o velhote lhe pedira.
Este, logo se apressou a solicitar ajuda para vestir a camisola, enfiar o gorro, pôr o cachecol e embrulhar-se na bandeira odiada.

– Mas, pai, toda a vida foste um indefectível sportinguista! Por que razão viraste agora benfiquista?
– Qual quê! Sportinguista, eu?! – agitou-se o súbito “lampião” – Ora, ora... Benfiquista, isso sim!
– Pronto, está bem, não te exaltes. Mas… Não estou a compreender…
– Mas é muito simples, filho, muito simples mesmo. Assim, quando eu me for, é mais um benfiquista que morre. É a raça maldita que estará a extinguir-se.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

2881. Pieguices, iliteracia e má fé

A frase de Passos Coelho, que tão deturpada tem sido por aí, com intuitos claros de baixa política, é a seguinte (o que fica entre parênteses é esclarecimento meu mas respeita o contexto anterior, porque estudei noutras eras com professores que sabiam o que faziam, tanto na matéria da língua portuguesa propriamente dita, como na da educação cívica):

– Quando as pessoas percebem que o que estamos a fazer está bem feito (e não resulta apenas da sorte e a sorte dá muito trabalho a fazer) então devemos persistir, ser exigentes, não sermos piegas e não termos pena dos alunos, coitadinhos, que sofrem tanto para aprender.

A frase é esta. Ponto final.

Deturpar isto que é bem claro só pode resultar de duas circunstâncias: má fé ou iliteracia.

Quanto à má fé, nada dizer; ela caracteriza-se por si.

Quanto à iliteracia, apenas resta a possibilidade de contratar um mediano professor de Português que ensine a analisar a frase até ao entendimento.

Mas é bom que se reconheça que a iliteracia, que leva a esta tremenda dificuldade em compreender um texto tão simples, só pode provir da Escola que temos tido, certamente leccionada por professores como os que o "Gel" entrevistou em frente do Ministério da Educação, aquando da célebre vigília.

Reconheço que, em muitos dos casos em que a frase é deturpada, há simplesmente uma questão de iliteracia, que é desculpável; mas a má fé nunca o foi, nem pode ser.

* * *

Para completa elucidação, aqui fica o link para o discurso integral.

http://aeiou.expresso.pt/passos-pede-aos-portugueses-para-serem-menos-piegas=f703170

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

2880. Um discurso notável

Sim, um discurso notável. Um discurso que os cidadãos conscientes de qualquer país nas mesmas condições gostariam de ouvir dos seus dirigentes.

Tem a duração de 25'36" e foi proferido por Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro de Portugal, em 6 de Feverteiro de 2012,
na cerimónia do 40º aniversário das escolas do grupo Pedago, que tem sede em Odivelas, e em cujo Instituto de Ciências Educativas deu aulas.


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

2878. "Berticalidade" e "Ónestidade"

T enho vindo a referir que, desde Junho passado, não há uma única semana em que não apareçam relatos de mais duas ou três provas da maravilha de pântano em que estamos mergulhados.

As pessoas que leram esses meus escritos tiveram a gentileza de não me chamarem nomes, mas estou seguro de que pensaram coisas horripilantes a meu respeito. No mínimo:

– Lá está este cretino a insultar os portugueses, raça de gente cumpridora, incapaz de um deslize e que só está nesta desgraçada situação por causa dos chefes, já que eles são todos uns santinhos.

Claro que eu apenas apostrofo os maus portugueses, aqueles que não querendo trabalhar porque obriga a vergar a mola e cansa que se farta, não se esquecem de reivindicar direitos a que decididamente não têm o mínimo direito.

E desses está o país cheio. E saturado até aos gorgomilos! Tão cheio… tão cheio… com uma multidão tão grande que se chega mesmo a duvidar que, para lá deles, ainda exista espaço para caber mais alguém ou haja mesmo mais alguém para meter em qualquer espaço.

* * *


Exagerado? Pois…

Então, com licença de vocências, que isto é um ver se te avias!

Aí vai mais uma pérola da “berticalidade de prinssípios" e "ónestidade de caráqueter” que por aí campeiam como lobos uivantes à solta:

Descobriu-se agora que até nas compras do Estado, para as suas necessidades de artigos de expediente e consumo corrente e mesmo de bens duradouros (através do que antigamente se chamava a Central de Compras do Estado e agora nem sei…), que devem obedecer a um concurso anual, cujos resultados tem de ser respeitados, há marosca grossa.

Antes de avançarmos, tenha em consideração que os impressos, clips, agrafes, borrachas, lápis, marcadores, tudo bens de consumo corrente são de extraordinária dificuldade de controlo uma vez que se gastam e, portanto, desaparecem. “Gastaram-se!...”, está a ver?

Para encurtar razões e para não maçar demasiado, aqui deixo apenas dois exemplos bem elucidativos, dos muitos apresentados hoje nos noticiários.

No primeiro, foram destapadas compras em que os artigos requisitados, por exemplo marcadores coloridos, o foram em grande quantidade por preço unitário cerca de mais de 50 vezes mais alto do que o constante da tabela do concurso. Um marcador, cujo custo unitário era de 80 cêntimos, adquirido ao preço, unitário também, de 41€. Numa operação de “ónestidade” de muitos milhares de peças.

No segundo, veio ao de cima a habilidade e sentido de criatividade verdadeiramente “portugas”,

Quando o preço era de, por exemplo, 3,32€, a mãozinha marota apenas desviava a vírgula uma casa para a direita, ficando o preço a 33,2€. Era como que um ligeiro lapso de que ninguém – ninguém! – se apercebia!

Pois… Venham-me para cá todos abespinhados comigo, porque insulto os portugueses que são o cúmulo da “ónestidade”! Que os ladrões são apenas os políticos e “eles”, sejam lá “eles” quem forem, que nós não somos certamente!

O que – para além da situação a que chegámos – borra a pintura de quadro tão idílico e estraga o conceito, é que os políticos são “nós” na função investidos e “eles” são nós também, só que nunca o circunstancial orador.

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

2877. Coitadice e chico-esperteza

A mentalidade instalada na sociedade portuguesa, que a anquilosou, é a de que não é preciso trabalhar para se subir na vida.

Claro que é a mentalidade do “chico-esperto”. Não é preciso trabalhar; é indispensável, sim, ser-se esperto. Mesmo que não se cace ratos e se seja mesmo caçado. Acrescentada à habitual “coitadice”, nada ficou a faltar para a queda desamparada.

Tinha que dar nisto em que estamos, como é evidente.

É, pois, todo um problema -- um tremendo erro! -- cultural e, como tal, vai demorar muito tempo a corrigir.

Contudo, é preciso começar e, uma vez começado, ser persistente.

Se todos os que do problema temos consciência interiorizarmos isso e, em vez de ficarmos sentados no balcão a assistir ao desastre total, por todos os meios e as mais variadas formas dermos o nosso contributo, com maiores ou menores custos, com maiores ou menores dificuldades, a bom porto haveremos de chegar.

Acredito, sinceramente acredito, que as sociedades não se regeneram por decreto. Regeneram-se, isso sim, por vontade própria. Mas essa vontade tem que ser suscitada, para se tornar apetecida. E verdadeiramente eficaz

É tarefa que nos cabe.

Por mim, com maiores ou menores virtualidades, com maior ou menor sucesso, é o que tenho vindo a fazer há anos, pelo menos desde 2003. Com maior empenho ultimamente, por ter concluído que a maioria dos trabalhos em que estamos metidos não teriam surgido se a mentalidade fosse a que devia ser e não a que é.

É, pois, tarefa de todos os Portugueses conscientes de que as coisas têm de mudar e que estejam imbuídos da vontade de para isso contribuírem.

Mesmo que sejamos apelidados de ingénuos e apostrofados de coisas bem piores, que importa? O que conta, até mais do que o resultado, é a intenção. E o resultado, por mínimo que seja, será uma vitória.