Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 31 de julho de 2008

1678. Poblete - 31072008


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1677. Foto de alta definição

Paris
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1676. Le Petit Larousse

POISSON
Animal dont la croissance est excessivement rapide entre le moment où il est pris et le moment où le pêcheur en fait la description à ses amis.


PEIXE

Animal cujo crescimento é assombrosamente rápido entre o momento em que é apanhado e aquele em que o pescador o descreve aos amigos.

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1675. Luz e sombra - 31072008


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1674. "Que mais irá-nos acontêcê?"

Jornal "Público", 200.07.31


Sim, que mais estará para nos acontecer?

Não basta já o que basta?

Rai´s partá sorte! Mais bal' a morte!




Veja aqui ou click na imagem, para ampliar.
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quarta-feira, 30 de julho de 2008

1673. O confrade Caldeira

Pelo interesse de que se reveste, não resisto a trazer para aqui o link para um post de António Balbino Caldeira, no seu Do Portugal Profundo.

Este link aponta para um único post. No entanto, a ideia que - dito de forma muito genérica - se debruça sobre o post-socratismo, só ficará integralmente compreendida se se lerem os anteriores e os que se lhe vão serguir.

Com o link, aqui fica um abraço ao António, não somente pela coragem, mas pela lucidez e a não desistência, num contributo inestimável para um Portugal mais consentâneo com as necessidades mais elementares do seu povo, mas, acima de tudo, muito mais digno.
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1672. Poblete - 30072008


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1671. Foto de alta definição

Moscovo
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1670. Luz e sombra - 30072008


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1669. Le Pett Larousse

POINT G
Point sensible de la femme situé quelque part entre les deux gros orteils.


PONTO G

Ponto sensível da mulher situado em qualquer sítio entre os dois dedos grandes dos pés.
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terça-feira, 29 de julho de 2008

1668. Foto de alta definição

Metz
França
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1667. Poblete - 29072008


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1666. Le Petit Larousse

PARENTS
Deux personnes qui montrent à un enfant à parler et à marcher, pour ensuite lui dire de s'asseoir et de fermer sa gueule.


PAIS
Duas pessoas que ensinam uma criança a falar e a andar para, de seguida, lhe dizerem que se sente e feche a boca.

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1665. Luz e sombra - 29072008


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1664. Depois de 29 anos...

... de pouca vergonha, alguém foi capaz de alguma coisa fazer no sentido de dar um pingo de dignidade ao futebol indígena e de mostrar a il capo que o que é demais cheira mal e, assim, forçoso é que comece - e foi só um começo - a ser higienizado.

Mas quem ontem assistiu ao programa da SIC Notícias, dedicado ao assunto, e não esteja muito a par do que em todos estes anos se tem passado, certamente terá sido surpreendido com a posição do jornalista David Borges.

Assumiu no programa uma posição de tal modo insustentável e caricata que até os próprios colegas se mostraram atónitos.

Dir-se-ia que está extremamente incomodado - diria mesmo, furioso - com Gilberto Madaíl. Porquê?! Porque este, finalmente, tomou a atitude que de há longos anos se impunha.

Curiosamente, o mesmo Borges não ficou conhecido até hoje, por se mostrar da mesma forma incomodado com o rumo que as coisas têm levado ao longo destas últimas três décadas.


Será mais um a juntar a uma infinidade de entrelaçados nomes?... É melhor anotar, para mero registo futuro. Para se saber com quem lidamos. Isto, para dizer as coisas de forma soft...
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domingo, 27 de julho de 2008

1663. Poblete - 27072008

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1662. Foto de alta definição

Londres
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1661. Le Petit Larousse

MARIAGE
Union qui permet à deux personnes de supporter des choses qu'ils n'auraient pas eu besoin de supporter s'ils étaient restés seuls.


CASAMENTO
União que leva duas pessoas a suportar coisas que não teriam necessidade de suportar se tivessem ficado sós.

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1660. Luz e sombra - 27072008


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sábado, 26 de julho de 2008

1659. Dulce & Boccelli



"O mare e tu
"

1658. Foto de alta definição

Colónia
Alemanha

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1657. Luz e sombra - 26072008


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1656. Le Petit Larousse

MISÈRE
Situation économique qui a l'avantage de supprimer la crainte des voleurs.

(Alphonse Allais)


MISÉRIA
Situação económica que tem a vantagem de acabar com o medo dos ladrões.

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1655. Poblete - 26072008


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sexta-feira, 25 de julho de 2008

1654. Como ultrapassar a crise...

PLANO PARA SALVAR PORTUGAL DA CRISE

Passo 1:
Trocamos a Madeira e os Açores pela Galiza, mas os espanhóis têm que levar o Sócrates.

Passo 2:
Os galegos são boa onda, não dão chatices e ainda ficamos com o dinheiro gerado pela Zara (é só a 3ª maior empresa mundial de vestuário).
A indústria têxtil portuguesa é revitalizada. A Espanha fica encurralada entre os Bascos e o Sócrates.


Passo 3:
Desesperados, os espanhóis tentam devolver o Sócrates. A malta não aceita.


Passo 4:
Oferecem também o País Basco. A malta mantém-se firme e não aceita.


Passo 5:
A Catalunha aproveita a confusão para pedir a independência.
Cada vez mais desesperados, os espanhóis devolvem-nos a Madeira e os Açores e dão-nos ainda o País Basco e a Catalunha.
A contrapartida é termos que ficar com o Sócrates.
A malta arma-se em difícil mas aceita.


Passo 6:
Damos a independência ao País Basco.
A contrapartida é eles ficarem com o Sócrates.
A malta da ETA pensa que pode bem com ele e aceita sem hesitar.
Sem o Sócrates Portugal torna-se um paraíso e a Catalunha não causa problemas.


Passo 7:
Afinal a Eta não aguenta o Sócrates e o País Basco pede para se tornar território português. A malta faz-se difícil mas aceita (apesar de estar lá o Sócrates).


Passo 8:
Fazemos um acordo com o Brasil. Eles enviam-nos futebolistas que mais minguém quer e nós mandamos-lhes o Sócrates.


Passo 9:
O Brasil pede para voltar a ser colónia portuguesa. A malta aceita e manda o Sócrates para os Farilhões das Berlengas apesar das gaivotas perderem as penas e as andorinhas do mar deixarem de pôr ovos.


Passo 10:
Com os jogadores brasileiros mais os portugueses Portugal torna-se campeão do mundo de futebol!

Passo 11:
Os espanhóis ficam tão desmoralizados, que nem oferecem resistência quando os mandamos para Marrocos.


Passo 12:
Unificamos finalmente a Península Ibérica sob a bandeira portuguesa.


Passo 13:
A dimensão extraordinária adquirida que une a Península e o Brasil, torna-nos verdadeiros senhores do Atlântico. Colocamos portagens no mar, principalmente para os barcos americanos, que são sujeitos a uma sobretaxa tão elevada que nem o preço do petróleo os salva.


Passo 14:
Economicamente asfixiados eles tentam aterrorizar-nos com o Bin Laden, mas a malta ameaça enviar-lhes o Sócrates e eles rendem-se incondicionalmente. Está ultrapassada a crise!


Gentileza do Tira Nódoas


Este plano é fabuloso e tão simples que só causa admiração o facto de ninguém se ter lembrado dele antes. Gostava de conhecer o autor, para lhe dar um abraço de reconhecimento e emoção. Estratega de uma cana!

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1653. Foto de alta definição

Gent
Bélgica
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1652. Poblete - 25072008

1651. Luz e sombra


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1650. Le Petit Larousse

JURY
Groupe de douze personnes, réunies par tirage au sort, pour décider qui, de l'accusé ou de la victime, a le meilleur avocat.

JÚRI
Grupo de doze pessoas, reunidas por sorteio, para decidir quem, acusado ou vítima, tem o melhor advogado.

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quinta-feira, 24 de julho de 2008

1649. Poblete - 24072008

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1648. Luz e sombra


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1648. Le Petit Larousse

GARDE-ROBES
Endroit où pendent ses vêtements quand il n'y a plus de poignées de porte disponibles.


GUARDA-VESTIDOS
Lugar onde penduras o teu vestuário quando não há mais maçanetas de porta disponíveis.

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1647. Foto de alta definição

Dublin
Irlanda
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quarta-feira, 23 de julho de 2008

1646. Se é p'ra rezá...

... todo o mundo reza. Pois...
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1645. Exame de matemática à la Maria de Lurdes Rodrigues



Porque os resultados dos exames de Matemática ainda não foram este ano o que se pretende que sejam, aqui fica uma antevisão do exame nacional do ano de 2009...





Com um beijinho à Marisa

1644. "Veladas pela vida"

O confrade António Balbino Caldeira, do blog Do Portugal Profundo, postou acerca deste tema.

Porque, como não podia deixar de ser, também eu defendo a preserrvação da vida humana, sempre e sem subterfúgios, com um aceno de simpatia ao António,
aqui deixo a chamada para o assunto.
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1643. Ainda a pequena Maddie

Regresso à questão da pequena e infeliz Madeleine McCann, por um motivo que me parece de extrema importância, dado que nada nem ninguém tem o direito de abafar o caso, sejam que forem os responsáveis.

À infortunada menina não bastou ser raptada ou morta ou ambas as coisas. Para que a sua triste sorte fosse completa, agora até a vingança justa do que lhe foi feito parece ser-lhe negada. É demais, para criança tão pequena.

Há uma infinidade de perguntas para as quais ninguém - entre os cidadãos comuns - tem resposta. E há que tê-la.

Não se trata de mera curiosidade mórbida nem sequer lúdica.

Muito pelo contrário, é uma exigência democrática e devida à menina, que se saiba claramente e sem sofismas, o que foi feito e o que não foi, para o apuramento da verdade.

E, relativamente ao que não foi feito, por que razão o não foi. E se a razão está em impedimentos vários que se verificaram, em obstáculos de toda a ordem que foram postos no caminho dos investigadores, quais foram esses impedimentos e esses obstáculos e quem os criou.

O assunto é extraordinariamente grave e está também a pôr em crise muito séria a nossa seriedade como país que se diz democrático, como povo que se julga justo e humanitário.

Não é, pois, possível, que tudo seja calado. Como é habitual. Como aconteceu com outro caso muito falado de há três anos para cá, e que deu brado no ano de 2007, parecendo agora já toda a gente ter esquecido e o(s) prevaricador(es) andar(em) por aí como se de santo(s) se tratasse. Santo(s) de pés de barro e consciência certamente muito intranquila, mas todo(s) ufano(s) e prazenteiro(s). Incólume(s).

Por isso mesmo, vou, neste momento, colocar outro marquee no blog, precisamente acerca deste caso. A Maddie precisa que alguém zele por ela. Mesmo que esteja, já neste momento, livre da maldade humana. Por uma questão de justiça que lhe é devida e que é, ao mesmo tempo e com igual intensidade, de honra nossa, que temos o dever de preservar. A todo o custo.

Sim, porque nem todos somos patifes, Maddie, nem todos o somos, crê! Nem coniventes...
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1642. Aniversário do blog


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1641. Poblete - 23072008


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1640. Foto de alta definição

Dresden
Alemanha
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1639. Le Petit Larousse

FEMME
Ensemble de courbes qui font redresser une ligne.


MULHER
Conjunto de curvas que fazem redireccionar uma linha.

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1638. Luz e sombra


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terça-feira, 22 de julho de 2008

1637. Sócrateses





Sócrates
filósofo ateniense,
de quem os gregos, com toda a razão,
têm muito orgulho de serem compatriotas














Sócrates
médico e futebolista
de quem os brasileiros têm muito orgulho
de serem compatriotas









Sócrates português
Por que diabo de castigo nos havia de calhar este,
cuja utilidade ainda ninguém conseguiu descobrir?










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1636. Poblete - Pintor chileno

Diapositivo 2
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Obra do pintor GUSTAVO POBLETE CATALÁN,

nascido em 1915, professor da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Chile.


Gentileza de José F. Faria
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1635. Maddie McCann e a vergonha nacional

Como é que alguém - ainda que se trate de um simples cidadão ignorante e irresponsável, note-se! - pode afirmar e, mais, escrever, que no processo relativo ao desaparecimento da pequena Maddie nada foi apurado, nada foi constatado que pudesse resultar em acusação fosse contra quem fosse?

?!?!?!?!

Então, permita-se-me que pergunte, tentando obter os devidos esclarecimentos:

1 - Não está mais do que apurado que houve nítida negligência dos pais da menina?

2 - Não está mais do que provado que se apurou, sem margem para a mínima dúvida, pelo menos um crime de abandono de menores, por parte de quem tem o dever de os proteger?

3 - Perante tais circunstâncias, é normal, portanto aceitável, que o processo deva ser arquivado, sem mais?

4 - A pequena Maddie não merece, sequer, um pingo de consideração e respeito?

Estas as quatro perguntas que me incendeiam o espírito e envergonham a minha condição de cidadão tout court, mais ainda a de cidadão português.

Será que em Portugal, TUDO pode acontecer? Até mesmo o que não acontece em mais parte nenhuma do mundo, civilizado ou não?
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1634. Maddie McCann




A pequena Madeleine McCann, num excelentemente conseguido "cartoon" de Henrique Monteiro publicado no blog Henricartoon, que pode visitar neste url.

Verá que a visita constituirá uma experiência inolvidável, já que a qualidade de Henrique Monteiro é inultrapassável.
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1633. Luz e sombra


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1632. Le Petit Larousse

FACILE
Se dit d'une femme qui a la même morale sexuelle que les hommes.

FÁCIL
Diz-se de uma mulher que tem a mesma moral sexual que os homens.
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1631. "Camões, grande Camões..."


Tantos peritos o estudaram e à sua obra, para os compreenderem; tantos experts o estilhaçaram e à sua obra para os aprofundarem; tantos especialistas consumiram horas e dias e meses e anos - e resmas e resmas de papel - para lhe apanharem is mínimos segredos. Tudo em vão. Tudo saldado em falhanços desastrosos.

Até que... Até que, bem mais de 4 séculos após, uma simples garota de 16 anos, prática e sem rodriguinhos ou maneirismos, tudo resume a uma simples e evidente constatação...

* * *

O Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer.

Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação :

Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente... falta de sexo !
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Recebido por e-mail
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segunda-feira, 21 de julho de 2008

1630. Vem aí a guerra!

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Esta é uma dura realidade de que muitos de nós não se apercebem, mas que não deixa de o ser. E fatal como o destino.


Não vai ser uma guerra igual a tantas outras, mais ou menos graves. Vai ser, sim, a guerra decisiva. A guerra inevitável. A guerra justa, certamente a guerra mais justa com que algum dia a Humanidade se viu confrontada.

Durante décadas sucessivas, enquanto as sociedades mais avançadas iam prosperando, assistia-se a um progressivo atraso das comunidades mais desfavorecidas, com o surgimento da extrema pobreza, em contraste com a abundância excessiva. E os homens, todos os homens, foram sistematicamente ignorando os sinais, alheando-se dos afloramentos vistos aqui e ali, um pouco por toda a parte. Principalmente os detentores dos vários poderes por esse mundo fora.

As coisas agravaram-se de forma decisiva, após a massiva descolonização verificada em África. Não quero, com esta observação, emitir juízos de valor, catalogar o post-colonialismo. Não é esse o propósito deste escrito. Mas já quero, isso sim e tão somente, deixar referência a uma verdade tão evidente que nem precisa que se a demonstre.

Efectivamente, enquanto as potências colonizadoras se mantiveram em África, a guerra mais desvastadora, mais cruel e a fome mais pungente foram sendo evitadas. Se bem que não vivendo, de um modo geral, ao nível das dos restantes continentes, as populações maioritárias de África lá se iam aguentando com um mínimo indispensável de recursos alimentares e de saúde.

Após a descolonização, porém, a situação africana em geral foi-se degradando cada vez mais e hoje é o que é e que todos os que não cerram os olhos para fugir à realidade conhecem.

Todo o continente esteve, alternada ou simultaneamente, em guerras fraticidas ou sofrendo de convulsões sociais muito graves, de há meio século para cá.

Da parte das nações e governos dos países mais desenvolvidos nunca houve uma resposta minimamente adequada a tentar minimizar os efeitos de tal descalabro. Muito pelo contrário, assistiu-se à instalação, e subsequente incremento, de uma nova forma de exploração do homem pelo homem, através de um neo-colonialismo feroz, sem dúvida muito mais agressivo e desumano do que o velho colonialismo que veio substituir. É que, enquanto o colonialismo, colhendo é certo os benefícios sabidos, permitia - até por força da sua sediação local - que as populações indígenas desfrutassem de uma parte do resultado da exploração dos recursos do continente levada a cabo pelas potências ocupantes, o novo colonialismo - cobarde, sem cara que o identifique - nada tem oferecido a África em troca da delapidação dos mesmos recursos. Apenas os novos senhores do continente, de um modo geral déspotas de uma dimensão antes julgada impossível de existir, a essa parcela imensa podem ter acesso, criando para si próprios e para as entourages que os suportam no Poder, fortunas imensas e de obscenidade sem medida.

Enquanto isso, os povos vão definhando, nas guerras, nas doenças, na fome mais aviltante que se pode conceber; enquanto isso, algumas acções, desenvolvidas aqui e ali, por entidades ou particulares de alma mais misericordiosa e posses mais notórias, por maior que seja a sua dimensão, nem sequer em meros lenitivos conseguem contituir-se.

Enquanto isso, e para vergonha, escândalo e revolta por parte de quem não tenha ainda perdido um mínimo da noção de solidariedade humana e de dignidade, os senhores deste mundo de merda em que vivemos, os representantes do G8, conseguem, nas suas indecentes caras de pau, banquetear-se opiparamente e de forma acintosa, como recentemente foi amplamente noticiado, no decurso de uma cimeira convocada precisamente para abordar o tema da fome no mundo. É o cúmulo da pouca vergonha, o ponto mais alto da desfaçatez, o zénite da filha-de-putice!

O ponto de viragem, porém, aproxima-se a passos largos. A situação é completamente insustentável e alguma coisa há que fazer. E sê-lo-á, quando menos se espere, numa curva da História.

Com ou sem Spartacus, os escravos vão revoltar-se e fazer justiça por suas mãos. Pode tardar mais ou menos. Não faltará, porém. E que se desiluda quem, hipócrita e abjectamente, entenda que o estado de fraqueza física e moral em que se encontram os impedirá de tomarem atitudes radicais. Supor tamanho dislate é erro grosseiro que mais tarde ou mais cedo, será pago por preço muito alto. O limite do desespero tudo consente. Mesmo a pouco conjecturável transformação das fraquezas em força, a busca de ânimo e de poder no estado de fraqueza mais evidente. Há no ser humano sempre, mesmo em situações extremas, uma reserva de fortaleza que consegue levar à sua frente, arrastada pela torrente do desespero, qualquer outra força deste mundo.

Sim, a guerra vem aí.

Não a guerra entre potências. Não a guerra entre ideologias. Não a guerra entre religiões. Não. A guerra que aí vem, irremediavelmente aí vem, é a pior de todas. A decisiva. A guerra de toda uma civilização que não soube adaptar-se com dignidade às circunstâncias. Será a guerra em que tudo será esclarecido de uma vez por todas. A guerra dos que nada têm, dos que sofrem as piores provações, daqueles a quem tudo é retirado e negado, inclusivamente a própria dignidade da sua condição de ente humano, contra os que tudo têm e nada dividem, os que oprimem sem remédio, os que aviltam o seu semelhante a um ponto que se torna completamente insuportável.

Sim, vem aí a guerra!

A quem não quer acreditar nos sinais espalhados um pouco por toda a parte, apenas uma sugestão: espere, de braços cruzados, nada fazendo no sentido de evitar a catástrofe que se avizinha..., que logo constatará a realidade. Por certo, pela via mais devastadora.
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1629. Luz e sombra


Danke, Ralf!
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1628. Foto de alta definição

Bordéus (França)
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1627. Le Petit Larousse

ÉCONOMISTE
Expert qui saura demain pourquoi ce qu'il a prédit hier n'est pas arrivé aujourd'hui.


ECONOMISTA
Perito que saberá amanhã por que é que o que previu ontem não aconteceu hoje.

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1626. Está de volta a Menina-marota

No decurso da apresentação do livro, CC Vasco da Gama. Click, para ampliar.

* * *

A
Menina-marota, está de volta à blogosfera.

Após um período de retiro sabático que a si própria resolveu impor, a bela Otília Martel regressou ao nosso convívio e. com ela, a sua poesia de rara sensibilidade.

Entretanto, publicou o livro "Menina Marota - Um Desnudar de Alma", cuja apresentação decorreu no Porto e, na passada sexta-feira, também em Lisboa, no auditório da Livraria Bertrand do CC Vasco da Gama.

Agora que a temos de volta, deseja-se que não mais nos falte, porque a Blogosfera não pode viver apenas da prosa, quantas vezes dura e escabrosa, da política, do fait-divers, do lado mais insensível da vida.

Bem-regressada, Menina.
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domingo, 20 de julho de 2008

1625. Foto de alta definição

Berna (Suíça)
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1624. Le Petit Larousse

DÉMOCRATIE
Régime où tout le monde a le droit de dire que l'on est en dictature.

DICTATURE
Régime où tout le monde doit dire que l'on est en démocratie.
(Georges Hahn)


DEMOCRACIA
Regime em que toda a gente tem o direito de dizer que se vive em ditadura.

DITADURA
Regime em que toda a gente deve dizer que se vive em democracia.

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1623. Fome na classe média

A notícia fala por si, sem necessidade de muitos considerandos.

Ficam apenas dois:

* Era inevitável, toda a gente o sabia, excepção feita aos ilustres governantes;

* A última vez que o País passou por situação análoga, foi no decurso da II Guerra Mundial, por força da terrível escassez de alimentos que então se verificava por toda a Europa. Mesmo nessa altura, contudo, inúmeras famílias portuguesas tiveram a generosidade - e possibilidade - de se constituírem abrigo para milhares de crianças refugiadas, fugidas do horror nazi. No entanto, nem nessa situação de dificuldades inenarráveis, a classe média se viu obrigada a chegar a este extremo.

Só falta que alguém do executivo venha, com a "esperteza" e a "sagacidade" d'habitude, apresentar um desmentido, dizendo que tudo não passa de alarmismo oportunista e irresponsável dos opositores do Governo...
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