Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

3043. Judite de Sousa struck again...

Judite atacou de novo…

Ontem, no decurso da entrevista de Passos Coelho, a "jornalista" Judite de Sousa mostrou uma vez mais a massa de que é feita.

Como é costume dizer-se de alguém a quem o juízo nem com a idade chega, o raio da mulher está cada vez mais jovem. Naquela cabecinha alourada não há meio de entrar qualquer ideia por mais simples que seja.

Se até hoje não conseguiu perceber que fazer uma entrevista não é o mesmo que combater um adversário político a quem se quer derrubar a todo o custo, até onde irá a sua capacidade de perceber seja o que for?

É certo que os "olhos de carneiro mal morto" e a "cara de porta ondulada" com que fica depois, enquanto leva com a resposta de volta diz tudo o que vai no interior do espaço entre orelhitas, ou seja, o nada mais rotundo. Ali, nada se passa, para além do que sabatinou para a entrevista de ma fé.

Não se lhe vislumbra a mínima capacidade de reagir a um dito de momento, de retrucar com um lapso de brilhantismo. Como os carneiros, os tais de olhos de mal morto, apenas marra em frente, querendo tudo escaqueirar, na ânsia de partir o empecilho que está na sua frente..

E parece não haver alma capaz de meter no tal espaço entre orelhitas que o entrevistador não faz parte da contenda, porque ali não há contenda possível, já que jornalista e entrevistado estão em campos bem distintos, não tendo por missão digladiar-se, tentando um derrotar o outro. Esse papel apenas está nas atribuições dos contendores no decurso de algum debate. E em entrevistas como a de ontem não há debate. Há simplesmente perguntas do jornalista e respostas do entrevistado, a quem é dado tempo para responder, sem o que o jogo é sujo, é baixo, é miserável.

Quando é que a uma tonta destas alguém obriga a ver repetidamente entrevistas de jornalistas a sério em qualquer estação de TV que se preze, como a CNN, a NBC, a BBC ou outra qualquer, para ver se aprende a ser menos agressiva e malcriada, do tipo chica-esperta que tão bem lhe assenta, porque evidencia, sem deixar lugar a quaisquer dúvidas, o que a mulher realmente é, ou seja, uma incompetente mulher na casa dos cinquenta, a armar-se em rapariguinha adolescente tonta e "surumada" não só na postura como até na forma de vestir e no comportamento?

Ela pode pensar que a figura que faz não é de "urso", mas de grande senhora e excelente jornalista. Mas isso é o que todos os tolos pensam de si próprios e das suas performances, por incapacidade de auto-análise do ridículo em que se põem.

E dizia Passos Coelho:

- Se a senhora me deixar responder ao que perguntou...

E também:

- Mas, minha senhora, já lhe respondi a isso quatro vezes. Ainda não percebeu?...


E o Carvalho encolhido lá no seu canto, meio envergonhado por estar a fazer parte daquilo. E com razão, le pauvre!...

Inenarrável!

Será que a TVI não tem mesmo ninguém capaz de fazer uma entrevista educada e normal, que faça com que quem a ela assiste fique realmente esclarecido?

Bem, é verdade que é difícil encontrar nas TVs em Portugal jornalistas que saibam qual o seu papel no decurso de uma entrevista. Mas Judite de Sousa abusa mesmo.

Só Constança Cunha e Sá consegue sair mais de um comportamento normal do que ela. Mas, relativamente a Constança, já só se espera vê-la um dia destes desatar à chapada a um qualquer entrevistado que não diga o que ela quer, mas tão somente o que ele acha que deve dizer.

Jornaleiros encartados dá nisto.
..

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

3030. O bilhete do filho gay

Aliviemos um pouco, que de cretinos e facínoras estamos saturados.

* * *

O pai entra no quarto do filho e vê um bilhete em cima da cama.
Lê-o, estarrecido.


Pai, é com grande pesar que te informo que fugi com meu novo namorado, o João, um italiano muito lindo que conheci no Algarve.
Estou apaixonado por ele. Ele é muito gato, com todos aqueles 'piercings', tatuagens e aquela super-moto BMW que comprou há dias.
Mas não é só por isso que vou com ele, é que também descobri que não gosto de mulheres e, como sei que não vais consentir isso, decidimos fugir e ser muito felizes neste mundo.
Ele quer adoptar filhos comigo, e isso é tudo o que eu sempre desejei para mim.
Aprendi com ele que a canabis é óptima, uma coisa natural, que não faz mal a ninguém, e ele garante que no nosso pequeno lar não vai faltar marijuana.
O João acha que eu, os nossos filhos adoptivos e os seus colegas 'gays' vamos viver em perfeita harmonia.
Não te preocupes pai. Eu já sei cuidar de mim, apesar dos meus 17 anos, já tive várias experiências com outros tipos e tenho a certeza que o João é o homem da minha vida.
Um dia eu volto, para que tu e a mãe conheçam os nossos filhos...

Um grande abraço e até um dia. Do teu filho, com amor.


Antes de desmaiar, repara que há um post scriptum.

PS.-
Pai, não te assustes, que é tudo mentira!!!
Estou na casa da Cátia, a nossa vizinha boazona.
Só queria mostrar-te que existem coisas muito piores do que as minhas notas escolares, que estão na primeira gaveta da secretária.
Abraços
Teu filho, burro e mentiroso, mas macho!

3029. O alma dum chinelo!

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3028. Hollande, o obediente...

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3028. A lata do PS

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

3027. As reformas do pessoal na Bolsa

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3026. A virar o bico ao prego

"Os portugueses podem contar com o PS para reformar o Estado Social, mas não para o triturar" - O inseguro Seguro, qual catavento em dia de borrasca.

Ainda ontem - não, não... não foi anteontem e menos ainda a semana passada... mas ontem apenas - dizia que "nem pensar!"

domingo, 4 de novembro de 2012

3033. Comparar o incomparável




Há quem seja levado a comparar casos incomparáveis, como sejam o da Islândia e o nosso. Puro engano.

A Islândia não pode ser comparada aos restantes casos, porque não é desta história. O caso islandês foi uma questão de especulação financeira, com vigarices à mistura. Nada, pois, tem que ver com o nosso caso.

E uma coisa é governar um povo de pouco mais de 300 mil habitantes, ou seja, cerca de 40 mil habitantes mais do que a Madeira ou a lotação de 5 estádios do Benfica e outro, muito diverso, um país de 10 milhões.

Relativamente à Irlanda, tem menos de metade da nossa população (c. 4.500 milhões) e entrou em crise aguda – e, como tal, reconhecida – em 2008

Quanto ao caso da Irlanda, há que argumente que está já a levantar-se, enquanto nós continuamos de rastos. Ora, tal afirmação revela um menor cuidado de análise dos factos.

Vejamos: a Irlanda era um Estado com fortes políticas sociais, algumas de cunho extremamente duvidoso, com os moradores de Dublin a não pagarem água, artistas a não pagarem IRS e mais uma panóplia de medidas demagógicas injustificáveis, em face das possibilidades do País. Até aqui tal como nós. Na questão de produtividade, se bem que embora nada de espantar, é que a Irlanda nos batia e à Grécia. Também não precisava de grande esforço para tal, já que nós e os gregos somos de longe os verdadeiros campeões da ausência de produtividade que se veja.

A crise da Irlanda teve o seu auge e começou a ser combatida a partir de 2008, há portanto quatro anos, enquanto que entre nós a crise só foi reconhecida, e mesmo assim à força, em Abril de 2011 e o combate teve início em Junho do mesmo ano, ou seja há ano e meio.

A Irlanda leva-nos, pois, mais de três anos de avanço. E só agora está a começar a levantar a cabeça. Entretanto, não houve por lá as convulsões sociais da Grécia e que alguns almejam que haja por cá também. Se elas tivessem acontecido, certamente que a Irlanda não estaria a recuperar como está.


A Grécia, por sua vez, está em crise e sem minimamente a combater a sério vai para seis anos.


Sermos como a Irlanda ou como a Grécia está apenas nas nossas mãos, na nossa vontade.


É isto que todos devemos perceber e, em consciência, decidir. E não embarcar em aventuras, por mais loas envenenadas que os que nos puseram nesta lamentável situação cantem por aí, sejam eles socialistas, social-democratas ou centristas, que todos têm – embora uns mais do que outros – culpas no cartório.


Quem não é para esta triste história chamado são os actuais governantes, que em nada contribuíram para a situação.


Mas foram chamados, isso sim, para tentarem dela nos tirar, pelo que mereceriam algum benefício de dúvida e mesmo consideração.


A prova de que assim é está – iniludível – nos ataques descabelados que sofrem diariamente, sem dó nem piedade, por parte não apenas de socialistas revanchistas, como de social-democratas despeitados por se verem metidos no mesmo saco, embora com responsabilidades bem menores do que as do PS.


2012 Nov 04


3032. A pose e o soundbyte

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3031. Ai Manela como tu tá, Manelinha como tá tu!...

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3030. Ps é o Pasok português


- Acordos com o PS? Nem pensar! O PS é o Pasok português!

- Que mal tem isso?


- Todo. Ora, vejamos:

O Partido da Nova Democracia governou a Grécia com Kostas Karamanlis, após as eleições de 2004, em que arredaram do Poder os socialistas que nele se mantinham há três mandatos seguidos (1993, 1996 e 2000). Com a
Nea Dimokratia (Nova Democracia) prosseguiram os desmandos praticados que levaram a Grécia ao completo desconchavo. De tal modo que, para acederem ao clube do euro, falsificaram completamente as contas do Estado e só assim foram aceites na zona euro, em 2001...

Quando se apercebeu – ou a fizeram aperceber – do caminho desastroso que a Grécia trilhava, o qual só podia terminar em desastre e perante o brutal aumento das despesas da farra anterior (benesses para tudo e todos, à tripa forra… e roubalheira indiscriminada), que invalidava qualquer esforço no sentido de por alguma seriedade e decência na sociedade grega, a Nova Democracia quis emendar a mão e tentou enveredar por um caminho mais saudável, de acordo com as realidades e o interesse dos gregos. Desde logo com o congelamento de salários a que se seguiriam outras medidas de saneamento das contas públicas e de correcção da economia.

Pois bem, logo os socialistas do Pasok se levantaram aos gritos de “aqui d’el rei, que estão a matar o povo grego com tamanha austeridade, que lhes retira todos os direitos adquiridos”.

A coisa foi engrossando, até que houve que recorrer a eleições para a formação de outro governo, com legitimidade reforçada.

Fazendo campanha descarada pelo fim da austeridade que matava os gregos, o Pasok venceu as eleições de 2007 e assenhoreou-se do Poder, através de Geórgios Papandréu.

Uma vez aí, havia que cumprir as promessas. E assim foi feito. As medidas de austeridade foram abjuradas e alegremente se regressou ao antecedente, com o descongelamento de salários e regresso à boa vida anterior, cheia de aumentos de salários sem a mínima sustentação e o regresso das prebendas e roubalheiras a que o pessoal estava habituado.

Chegaram mesmo ao ponto de acolher e pôr em prática a teoria de que se a economia estava fraca, havia que a revigorar com fundos públicos e com grandes obras estatais, para fazer circular o dinheiro que o Estado injectava na economia. (onde é que já ouviu isto, onde foi?)

Só que… Só que faltava uma premissa essencial; era ela a de que o dinheiro que o Estado investia teria que resultar de economias feitas pelo mesmo Estado anteriormente e não, como aconteceu, ter o Estado de ir endividar-se aos mercados externos, para injectar esses milagrosos capitais, que revitalizariam uma economia rastejante, por força de uma produtividade quase nula. Utopia da mais pura.

O resultado só podia ter sido o que foi e continua a ser. Agravadamente a cada semana que passa. Neste momento, ou recebem uma tranche de 31.000 milhões de euros até daqui a 15 dias ou… há muitos gregos a continuarem nos empregos, mas sem os ordenados.

Ora, como é que, sabendo disto, pode haver alguém que defenda tal receita? Mas há. Por ignorância? Por arrogância? Quiçá!… Por estupidez, com toda a certeza!

Depois de ler o que fica dito, não se lembrou de teorias e práticas a que tem vindo a assistir em Portugal nos últimos anos, por parte da Esquerda e seus serventes de serviço permanente?

Ora, recorde-se lá:

Quem era que, em 2009 e 2010 defendia que a revitalização da abaladíssima economia portuguesa apenas seria viável com a injecção de dinheiro do Estado (que o Estado não tinha, faço recordar, pelo que havia que endividar-se lá por fora).

E lembra-se de quem era o arauto desta teoria de pacotilha? O factotum de serviço? Pois, José Sócrates, lui même! E o PS? Todo lampeiro atrás do homenzinho. E chegámos ao porto a que chegámos. Nem mais perto, nem mais longe. Ao ponto mesmo.

E actualmente?

A quem ouve dizer que austeridade não! E que uma das primeiras medidas que tomará, uma vez chegado ao Poder, é, nem mais nem menos do que repor os subsídios que os patifes dos actuais governantes tiveram o descaramento de retirar às pessoas, só para chatearem o pessoal e lançarem-no na desgraça de uma vida miserável!

Pois bem, os factotuns são agora os socrateiros do PS. E Seguro? Todo lampeiro, “maria vai com as outras…”, lá vai na cola dos meninos.

E se os deixássemos fazerem o que pretendem? Chegaríamos à Grécia em menos tempo do que gasta um jacto a levar-nos lá.

Sim, não tenha dúvidas de que o PS é o Pasok português. Cuspido e escarrado.

Acordos com o PS para resgatar o País? Nem pensar! Eles apenas sabem gastar… mas sem antes produzirem.

2012 Nov 03

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

3025. A intenção subjacente

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3024. Batalha pela sobrevivência

O que está em causa hoje em dia em Portugal é a batalha pela sobrevivência.

Ou sobrevive a sociedade subsídio-dependente e chupista que até agora dominou o País ou vinga a sociedade de gente adulta, capaz de zelar por si e pelos seus concidadãos.

Trata-se, como foi dito, de uma batalha pela sobrevivência e, quando é a sobrevivência que está em jogo, não pode haver contemplações.

Ou se está de um lado ou se está do outro.

Mais do que provado está que não há a mínima possibilidade de conciliação, tais as diferenças de perspectiva e de postura.

Em situação de sobrevivência, ou eles ou nós.

Até agora a batalha tem sido vencida por eles, com truques, batotas, sem um mínimo de honra e dignidade. Chegou a nossa vez. Mas sem lançarmos mão dos mesmos meios.

Não somos todos iguais.