Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

3207. Registe-se...

Tome-se nota, para não haver esquecimentos:
Em menos de uma semana, foram levantadas duas atoardas acerca de Pedro Passos Coelho.
1.
Que a empresa onde teve responsabilidades, a Tecnoforma fora ilegalmente privilegiada em concurso público.
Até que chegou o esclarecimento de que não houvera qualquer situação de privilégio. O que houve, isso sim, foi um caso de concorrente único. Na verdade, a Tecnoforma foi a única concorrente a apresentar-se nesse concurso. Como tal, venceu o concurso, tal não se ficando a dever a qualquer tipo de ilicitude.
2.
Passos Coelho teria, entre 1995 e 1999, enquanto deputado, em regime de exclusividade que impede os deputados de terem outras actividades remuneradas, teria recebido quantias pagas pela Tecnoforma.
Como foi esclarecido pelos serviços da Assembleia da República, Passos Coelho não se encontrava em regime de exclusividade, pelo que a "ilicitude" não existiu.
São estes, pois, dois excelentes exemplos das actividades porcas da cambada de pulhas que anda por aí.
Mas que ninguém se iluda!
"Isto" não vai parar por aqui. Eles continuam a escarafunchar, tentando encontrar algo que o torne iguais a si, venais, corruptos, indignos, de indecência sem nome.
Há três anos que se entregam as essas actividades, Fora e dentro do próprio PSD, como se tem visto a olho nu.
Em três anos de esforços inauditos, foi "isto" o que de "melhor" conseguiram arranjar, o que os fará entrar em desespero. Ora, sabe-se o que são capazes os pulhas, quando desesperados por encontrar o que não encontram...

3206. A cambada não descansa...

Veja-se onde a patifaria já ia!

Havia já artigos preparados para desancar o homem, já inúmeros farsantes - em que se inclui um candidato a candidato a primeiro-ministro - se pronunciavam quanto à necessidade de o homem se justificar, gritando-se que não podia deixar de se justificar perante os Portugueses...

A cambada toda já afiava os dentes, preparando-se para abocanhar o seu bocado.

Que lhes interessava que o homem tivesse dado a entender que iam espetar-se ao comprido se persistissem em atacar moinhos de vento, porque dali nada levariam, a não ser figuras ridículas? O que lhes interessava, isso sim, era o escarcéu, a sandice, o foguetório e deixar na opinião pública a ideia de que o Primeiro-Ministro era tão corrupto e venal como enormíssima parte deles próprios, tantos deles que pelas bancadas dos governos e da AR foram passando desde 1974.

É que nem sequer em seu próprio benefício quiseram atentar em duas outras circunstâncias indicativas de que Pedro Passos Coelho é diferente dessa cambada toda, não pertencendo à pandilha - sendo por isso mesmo tão ferozmente atacado.

E quais eram essas circunstâncias? Tão simplesmente as seguintes: contrariamente ao que foi a prática geral, não requereu a aposentação especial de deputado nem sequer o subsídio de reintegração, quando deixou de ser deputado.

Custa a engolir, sim, mas não há outro remédio, que não o de se habituarem. O homem é sério, portanto diferente, muito diferente da corja que por aí tem andado há dezenas de anos.

Repare-se, nos links abaixo, na campanha que já por aí andava, com "notícias" fraudulentas e de uma ordinarice a toda a prova, não obstante as declarações de PPC acerca do assunto, devessem ter alertado a cambada - se não fosse mesmo cambada - para a sujeira que estava a preparar e que seria desmantelada com toda a facilidade.

Fica-se a aguardar, com muita expectativa, que, pelo menos, Seguro venha pedir desculpa pela ordinarice que alguém o obrigou a cometer com o comentário que sobre o assunto fez, e Marcelo Rebelo de Sousa venha, ele também e principalmente, de corda ao pescoço, reconhecer que a sua conhecida e enviesada maledicência e a não menos conhecida falta de frontalidade responsável constituem algo que ainda um dia o vai quilhar de vez, se entretanto não tomar tento no que afirma.

cfr. "acredito que desleixo de Passos não foi intencional". Com isto, o comentadeiro das dúzias diz, preto no branco, que, embora não intencional, houve desleixo de Passos Coelho nesta questão. Ao abrigo de que direito penal se atreveu a dizer que teria havido desleixo de Passos Coelho?

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

3205. Balcanizar a Europa é estupidez crassa!

Os "sins" escoceses nem se apercebem da facada que pretendiam dar em si próprios. Na fase em que o Mundo está, balcanizar a Europa é suicídio.

* * *

O referendo na Escócia veio evidenciar algo que parece não ter vindo a ser bem equacionado: o interesse dos povos europeus no actual contexto mundial.

Na verdade, o mundo vive dias de grande agitação e incerteza.

A Europa, em particular, debate-se com um problema de extrema dificuldade de resolução. Nem sequer me refiro aos aspectos económicos, em que a situação do continente europeu é a da noz entalada nos braços da tenaz que são o poderio económico americano a ocidente e asiático a oriente.

Ou se fortalece e resiste ou será definitivamente esmagada, porque desta vez não poderá contar com o prestimoso e salvífico auxílio do amigo americano, que muito terá que labutar para resistir, ele também, ao inevitável avanço asiático.

Não, não me refiro, pois, aos aspectos económicos, embora estes sejam de extrema gravidade, aumentada a cada ano que passa.

Refiro-me, isso sim, desta vez, à questão geo-estratégica.

E nem será preciso elaborar muito sobre o assunto para que toda a gente minimamente informada compreenda a gravidade da situação e o caminho do suicídio que muitos europeus parecem estar a ensaiar que só pode levá-los a meta da sua própria desgraça, por incapacidade de resistência.

Tal como, sob o ponto de vista económico, a Europa terá de ser forte e, a cada dia, fortalecer-se mais, sem tréguas, também do ponto de vista geo-estratégico e por maioria de razão, assim terá de ser.

Economicamente, a ameaça, como foi dito e é pacificamente reconhecido, vem de Ocidente e de Oriente. Geoestrategicamente vem do Médio oriente e do Norte de África.

A Europa tem, pois, de ser forte. E ser forte, neste caso, é constituir um bloco homogéneo e decidido a defender-se. Em conjunto.

Ora, tal desiderato não pode compaginar-se com fragmentações sem sentido, consubstanciados em orgulhos inconscientes e auto-suficiências... insuficientes.

Vejamos: em caso de agressão, seja de que tipo for, como se auto-defenderia a Escócia, pequeníssimo país com pouco menos de cinco milhões de cidadãos e sem profundidade espacial? E o mesmo se diga da Catalunha (7,2 milhões) e do País Basco (menos de 2,2 milhões).

Será preciso acrescentar seja o que for para evidenciar que balcanizar a Europa é sentenciá-la, mais tarde ou mais cedo, à mais indignificante das servidões?


rvs
2014Set19

domingo, 14 de setembro de 2014

3204. Ad perpetuam rei memoriam

"Ad perpetuam rei memoriam", ou seja, em Português, "para memória futura", aqui fica esta verdade nua e crua:

Uma das piores opções de Pedro Passos Coelho, sob o ponto de vista pessoal, enquanto primeiro-ministro, assenta na circunstância de, firmemente, embora sem grandes alaridos, ter afrontado algo que se julgava inatacável, quanto mais derrotado: os interesses instalados na sociedade portuguesa, em geral, e no próprio PSD, em particular.

 A sanha da cambada que por aí anda - incluída a de inscritos sociais-democratas que nunca o foram - provém exactamente da verificação daquela realidade.


Na verdade, tivesse o primeiro-ministro acedido às pressões que de todos os lados logo ao governo chegaram e tudo lhe teria corrido de outro modo. Ninguém o atacaria ferozmente como tem atacado e teria tido uma vida muito mais calma.


 No entanto, nada do que estava mal e de que todos nos lamentávamos teria sido corrigido, como foi e continua a ser, muito embora com a dificuldade extrema de ter de ultrapassar obstáculos sem fim.


 Os ilegítimos interesses do "centrão" político foram seriamente abalados como tem vindo a constatar quem não é cego, mentalmente desprovido ou norteado por má fé. Os efeitos na banca são, porventura, o mais visíveis. Mas há mais, muitos mais.


 Ora, com este poder de resistência e acção, sem virar a cara a dificuldades e determinado ( o malabarista de domingo, chama-lhe teimoso - pois que poderia ele chamar-lhe? ), só presumo ter havido outro político em Portugal, desde Abril de 1974: Francisco Sá Carneiro.


 E limito-me a presumir porque ao fundador do PSD - que também se debateu com enormes dificuldades, que foi superando uma após outra - não foi dado tempo para que se defrontasse com algo sequer semelhante à prova a que tem estado submetido, e que tem vindo a vencer, Pedro Passos Coelho.


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

3203. "Ratices"

O PS atingiu o limite da baixeza política, da falta de carácter, da postura mais ordinária!

Imagine-se que Carlos "Zurrinho" veio ufanar-se perante as câmaras de TV, de que o partido teria conseguido aquilo que o próprio considera uma façanha de alto mérito, ou seja, evitar que Jean-Claude Juncker, tivesse atribuído ao comissário português na Comissão Europeia, Carlos Moedas, aquilo a que chama pasta de maior relevo.

Evidentemente que a pasta realmente atribuída, Investigação, Inovação e Ciência, é de enorme importância, tanto que o budget atribuído ao pelouro é de 80 mil milhões de euros, superior, portanto, ao montante da ajuda financeira de que Portugal beneficiou nestes últimos três anos, pelo que a "vitória" de Zurrinho e seus comparsas, mais do que de Pirro, teria sido, isso sim, verdadeira derrota, se fosse verdade o que o homem veio dizer.

Mas a atitude constitui a mais rematada das vilanias que alguém poderia ter para com um seu concidadão, perante os olhares dos nossos parceiros da União Europeia e do mundo em geral.

Já se imaginou tal sordidez a ser praticada por um outro qualquer partido político, europeu ou outro, que não o PS do Largo da Ratice, numa instituição internacional, contra um concidadão?

A "isto" chegou o PS! E Carlos Zurrinho conseguiu ir ainda mais fundo ao apresentar-se em praça pública a fazer, a respeito do assunto, aquilo que qualquer zurrinho que se preze se limita a saber fazer.

São zurrinhos destes, e outros ainda bem piores, que andam sedentos de chegar de novo ao Poder e, assim, reverterem o País ao que era quando de lá foram corridos.

2014Set11
rvs

terça-feira, 2 de setembro de 2014

3202. Ainda a reforma judiciária

A propósito da reforma do mapa judiciário em particular e da reforma judicial em geral, faltou dizer ainda o seguinte:

Sim, faltou dizer que Paula Teixeira da Cruz é advogada. Como tal, é das pessoas a quem, de um ponto de vista estritamente profissional e pessoal, a situação que de há muitos anos se vive na Justiça em Portugal conviria que se mantivesse. Esse também mais um motivo de louvor pela acção de limpeza e desempoeiramento que empreendeu e está a tentar levar a cabo até final.

Na verdade, quanto mais se simplifique a tramitação processual, pior para o ponto e vista de advogados – de certos advogados – pois que menos imprescindíveis passam a ser os seus duvidosos préstimos.

Parece coisa de somenos, isto que digo. Se pensa assim, porém, desengane-se. Para mais advogados do que a sua candura possa imaginar, quanto mais confusão exista nos tribunais e na tramitação dos processos, melhor. Ela, a confusão e o emaranhado de leis, cheias de alçapões são o melhor aliado de alguns profissionais do foro sem escrúpulos. Não dos magistrados nem dos oficiais de justiça, que esses são comummente vítimas do sistema em que os tribunais têm vivido…

De um modo geral, qualquer lei e facilmente perceptível por qualquer cidadão comum. O que as torna só dominadas por meia dúzia de "iluminados", são os alçapões e outras patifarias que na sua interpretação e aplicação são introduzidos, de modo a que apenas iniciados lhes possam ter acesso e consequentemente as manipulem e distorçam à medida das conveniências próprias, muito particulares.

Tudo isto é bem conhecido dos profissionais do foro. Debates a que o grande público não tem acesso, como é evidente mencionam-mo. Mas daqui não se tem passado, que as forças de bloqueio são imensas. E a linguagem é cifrada pelo que só está ao alcance de alguém do meio. Ia a escrever “millieu”, mas prefiro ficar pelo “meio”.

Também por isto, talvez maioritariamente por isto, Paula Teixeira da Cruz mereça a admiração dos portugueses. É que ela empreendeu reformas que contendem com os seus interesses profissionais e até pessoais.

Essa a razão por que tem tantos "profissionais" do foro a remar contra a maré do progresso.

E é bom que não seja esquecido que uma das mais fortes razões por que a economia portuguesa é tão frágil está precisamente no péssimo funcionamento da Justiça em Portugal. Tribunais que não funcionam são os melhores aliados da trafulhice alcandorada a instituição nacional e boicotam o fluir normal da vida de uma sociedade humana que se preze.

Sempre que se depare com guerras sem quartel às reformas na Justiça, pode, com toda a justeza, desconfiar de que ali anda gato, o gato pardo dos interesses que não são os do País e do conjunto dos seus cidadãos, mas sim o de grupos particulares, em muitos casos verdadeiramente “mafiosos”, que nada querem que mude, que como está é que convém aos seus negócios escusos, ilícitos. Quantas e quantas vezes as leis não são aprovadas precisamente por aqueles que delas vão de seguida aproveitar-se? Pensa que isto não passa de um conto de fadas? Pois, continue a deixar-se enganar…

Sempre que ouça os arautos de sempre bramar contra o que está a ser feito, dizendo que as reformas são necessárias, sim, mas não estas e sim outras (sem que digam quais...) que é preciso debater ideias, desconfie! Esses são os que, sob a capa da intenção reformista, apenas querem protelar tudo, até que tudo continue como antes porque a barafunda é a única solução que lhes convém.

Nota final:

Todos conhecemos gente do foro que é decente, honesta e digna. De todos os estratos da sociedade forense. Claro que eu também a conheço Tal como conheço, conhecemos todos, os outros, os pulhas que compram tudo e todos os que se deixam comprar, quantas vezes por dez réis de mel coado, que é o real preço da dignidade que não têm e que são muitos mais do que devia ser possível.

rvs
2914Set02

3201. Paula Teixeira da Cruz

Este é o rosto que merece ser destacado.
O rosto da coragem e da determinação.

O rosto de quem meteu mãos à obra e fez - e continua a fazer - o que muitos julgavam impossível, outros tantos por todos os meios tentaram impedir que se fizesse
 e ainda quase todos escarnecem e tentam denegrir e um ou outro pateta afirma estupidamente que, uma vez no Poder, irá destruir: uma reforma judiciária como não há igual em mais de 200 anos de História passada do País, uma reforma judiciária de que o País desesperadamente necessitava.

A governante que vai ficar para a História de honra de Portugal chama-se PAULA TEIXEIRA DA CRUZ, é a actual ministra da justiça e figura na foto em anexo.

Contra ventos e marés, contra as maiores patifarias, contra todas as resistências, passivas e activas, levou a obra para a frente. Arrostou com todas as dificuldades e derrotou a miserável cambada em toda a linha.

Honra se lhe faça, como bem merece.

3200. Mapa judiciário

Mapa Judiciário:
97% dos processos foram transferidos

para os novos tribunais
01 de Setembro de 2014

Mais de três milhões de processos, correspondendo a 97% do total, foram transferidos electronicamente para os novos tribunais, no âmbito da reorganização do mapa judiciário, que entra hoje em vigôr. Foram também concluídas as fases de classificação de processos, com identificação das unidades de origem e de destino, e da sua transição para a plataforma informática que servirá de suporte à nova organização judiciária.

Durante o mês de julho foram classificados mais de três milhões de processos, de acordo com as novas competências legais e as regras definidas pelo Conselho Superior da Magistratura e o Conselho Superior do Ministério Público, sob coordenação dos órgãos de gestão das 23 novas comarcas e com a colaboração dos respectivos oficiais de justiça.

Além destes processos transferidos por via eletrónica, o número de ações a transportar para outros tribunais fixa-se em 700 mil, terminando no dia 29 de agosto o prazo para a conclusão da tarefa, que envolve a GNR, a PSP e empresas de transporte.

Durante o mês de agosto, foram migrados mais de 120 milhões de documentos e cerca de 10 mil milhões de atos processuais, correspondendo estes a 97% do total de atos a transitar.

A aplicação informática Citius, de suporte aos tribunais judiciais de primeira instância, vai ser suspensa nos próximos três dias úteis, o tempo estritamente necessário a assegurar a conclusão deste processo com a máxima eficácia e segurança, salvaguardando-se o acesso ao sistema, através do IGFEJ, em casos de necessidade e urgência.

O novo mapa judiciário divide o País em 23 comarcas, com sede nas 18 capitais de distrito e nas regiões autónomas de Madeira e Açores, sendo Lisboa dividida em três áreas (Lisboa, abrangendo sete concelhos do norte do distrito de Setúbal, Lisboa Norte e Lisboa Oeste) e Porto em duas (Porto e Porto-Este).

Dos 311 tribunais existentes atualmente, 20 encerram devido a um volume processual inferior a 250 processos por ano mas tendo em conta as condições rodoviárias e de transportes das populações.