Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

3206. A cambada não descansa...

Veja-se onde a patifaria já ia!

Havia já artigos preparados para desancar o homem, já inúmeros farsantes - em que se inclui um candidato a candidato a primeiro-ministro - se pronunciavam quanto à necessidade de o homem se justificar, gritando-se que não podia deixar de se justificar perante os Portugueses...

A cambada toda já afiava os dentes, preparando-se para abocanhar o seu bocado.

Que lhes interessava que o homem tivesse dado a entender que iam espetar-se ao comprido se persistissem em atacar moinhos de vento, porque dali nada levariam, a não ser figuras ridículas? O que lhes interessava, isso sim, era o escarcéu, a sandice, o foguetório e deixar na opinião pública a ideia de que o Primeiro-Ministro era tão corrupto e venal como enormíssima parte deles próprios, tantos deles que pelas bancadas dos governos e da AR foram passando desde 1974.

É que nem sequer em seu próprio benefício quiseram atentar em duas outras circunstâncias indicativas de que Pedro Passos Coelho é diferente dessa cambada toda, não pertencendo à pandilha - sendo por isso mesmo tão ferozmente atacado.

E quais eram essas circunstâncias? Tão simplesmente as seguintes: contrariamente ao que foi a prática geral, não requereu a aposentação especial de deputado nem sequer o subsídio de reintegração, quando deixou de ser deputado.

Custa a engolir, sim, mas não há outro remédio, que não o de se habituarem. O homem é sério, portanto diferente, muito diferente da corja que por aí tem andado há dezenas de anos.

Repare-se, nos links abaixo, na campanha que já por aí andava, com "notícias" fraudulentas e de uma ordinarice a toda a prova, não obstante as declarações de PPC acerca do assunto, devessem ter alertado a cambada - se não fosse mesmo cambada - para a sujeira que estava a preparar e que seria desmantelada com toda a facilidade.

Fica-se a aguardar, com muita expectativa, que, pelo menos, Seguro venha pedir desculpa pela ordinarice que alguém o obrigou a cometer com o comentário que sobre o assunto fez, e Marcelo Rebelo de Sousa venha, ele também e principalmente, de corda ao pescoço, reconhecer que a sua conhecida e enviesada maledicência e a não menos conhecida falta de frontalidade responsável constituem algo que ainda um dia o vai quilhar de vez, se entretanto não tomar tento no que afirma.

cfr. "acredito que desleixo de Passos não foi intencional". Com isto, o comentadeiro das dúzias diz, preto no branco, que, embora não intencional, houve desleixo de Passos Coelho nesta questão. Ao abrigo de que direito penal se atreveu a dizer que teria havido desleixo de Passos Coelho?

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