Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

sábado, 25 de setembro de 2010

2714. Ministro das Finanças Suíço fala sobre Portugal

A espectacular legendagem é do Blog
31 da Sarrafada

Divirta-se porque, embora não sendo real, bem o podia ser...


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terça-feira, 21 de setembro de 2010

2712. Pontos de vista...

Conversa de mulheres:

- Como foi tua noite de ontem?

- Uma catástrofe! O meu marido chegou do trabalho, jantou em 3 minutos, depois tivemos sexo durante 4 minutos e 2 minutos depois, já ele estava a dormir! E sua, como foi?

- Fantástica! O meu marido chegou a casa, levou-me a jantar fora e depois demos um passeio a pé por uma hora, até voltarmos a casa. Tivemos 1 hora de preliminares à luz de velas, fizemos sexo durante 1 hora e, no fim, ainda conversamos durante mais outra hora!

Os maridos:

- Como foi tua noite de ontem?

- Fantástica! Cheguei a casa e o jantar estava já na mesa. Jantei, dei uma rapidinha e dormi como uma pedra! E a sua?

- Uma catástrofe! Cheguei a casa e não havia luz porque me esqueci de pagar a conta. Tive que levar a mulher a jantar fora. A comida foi uma porcaria e caríssima, tão cara que fiquei sem dinheiro para pagar o táxi de regresso. Não tivemos outra alternativa senão ir a pé para casa. Chegados em casa, como não tínhamos electricidade, fomos obrigados a acender velas! Estava tão stressado que precisei de 1 hora até que o bicho ficasse pronto e mais um hora até conseguir terminar. Foi de tal maneira irritante que não peguei no sono durante 1 hora. E imagina que fui bombardeado pela minha mulher com uma infindável conversa fiada.

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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

2711. Cavaco e a "cavaqueira" sem nexo e irresponsável

Cavaco Fala, mas o que diz não é de escrever, a não ser para memória futura, quando for necessário dar-lhe em cima. Com toda a força! Que merece e... ainda fica a dever.

Diz Cavaco que, se "fizermos bem as nossas contas, não precisamos que ninguém as venha cá fazer".
Isto a propósito da possível vinda do FMI, arrumar a casa que nós apenas sabemos desarrumar...

Para "cavaqueira" não estará mal e até tem gracinha. Parva e talvez a precisar apenas do riso alarve, mas enfim!...

Do que precisamos, contudo, não é certamente de "cavaqueira". Essa temos cá que chegue e sobre, sendo um prazer oferecê-la a país sem sarna para se coçar.

Ora, Cavaco sabe bem que por cá ninguém faz boas contas e menos ainda quem tem obrigação de as fazer, como Sócrates. E, já agora, ele próprio.

Se Sócrates as fizesse como deve e ele, Cavaco, actuasse como igualmente é seu dever -- obrigando-o a fazê-las e, no caso de a criatura persistir em ser mau de contas, sem mais considerações, por desnecessários, pô-lo a milhas, com ou sem dono, tanto faz -- certamente que não precisaríamos do FMI, como estamos a precisar mais do que de pão para a boca.

A continuar assim, em pouco tempo estaremos a declarar bancarrota. Não esqueçamos que a situação é actualmente pior, bem pior, do que a de 1983-1984, anos em que o FMI andou por aí a fazer o trabalho que nós, lerdos e incompetentes, não fomos capazes de fazer. Estamos agora bem pior, creia!

Cavaco tem, uma vez mais, faltado ao dever, que não pode ignorar, de fazer aquilo que nunca na vida fez e que é sua estrita obrigação: pôr os gerais interesses do país acima do seus interesses muito particulares.

Terá sido esta a décima milionésima vez que o "boliqueimado" calcou os interesses do país aos pés dos seus.

Se lhe derem, caro leitor, a escolher entre Sócrates e Cavaco, afaste ambos para bem longe. São mistelas que apenas servem para envenenar o cálice das suas amarguras mais pestilentas.

Nenhum serve, ou, por outra, servirão apenas e tão só para irem de férias perenes para as Celebes ou para o diabo que os carregue... ou mais longe ainda, a fim de que possamos respirar sem receio de que um simples hausto se mostre suficiente para irremediavelmente nos envenenar.

Que importa que o homem vença ou não as próximas presidenciais? O que é que o país ganha com isso?

Mais: o que é que o país ganhou com a sua acção neste primeiro mandato? Esse ainda não serviu para se perceber que dali nada de bom vem para Portugal? Ou para perceber isso, você precisa que lhe façam um desenho explicativo, como o Guterres precisava?

Cavaco merece, certamente por outras razões, tanto crédito dos portugueses como Alegre, ou seja, nem uma treta de um cêntimo de crédito. E ambos, tanto pelo passado como pelo presente como pelo futuro que deles se pode esperar, tendo em mente precisamente o que já se conhece. Esta, a verdade. Escamoteá-la é verdadeiro crime de lesa Portugal e os Portugueses.

E Portugal já os sofreu a todos. Trinta e cinco anos a sofrer na carne, no sangue e na alma os desmandos de gente deste calibre, já chega! Ou acha que não?
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terça-feira, 7 de setembro de 2010

2709. E.S.T.A.D.O.

A medida hoje tomada pelos chefes de Estado e de Governo dos Estados membros da UE, fez-me lembrar algo que há muito tinha esquecido, na voragem dos anos.

Aqui há muitos anos, para aí uns 45 (imagine-se!), em Moçambique (e creio que também em Angola) os abusos com os carros do Estado atingira tais proporções que houve que tomar medidas drásticas.

Pensou-se no assunto... pensou-se.... pensou-se.... e concluiu-se que a única forma de pôr tudo no são era dar a todos os cidadãos a possibilidade de fiscalizar a coisa.


Como vai ser... como não vai ser... Até que surgiu uma mente brilhante que sugeriu que se escrevesse a palavra ESTADO a preto, em fundo branco e em letras maiúsculas e garrafais, em ambas as portas dianteiras de cada viatura, como a gravura documenta.

E foi assim que se acabou com a pepineira que era o abuso generalizado de os tipos detentores de viaturas do Estado as usarem em proveito próprio. Claro que isto foi feito no tempo em que "reinava" Salazar; jamais poderia ter acontecido em tempo de "reinação" de Sócrates e outros que tais...

Claro que, com o espírito habitual, a malta logo atribuiu àquelas letras de ESTADO o significado mais adequado, ou seja,

Este Sacana Transita Agora Debaixo de Olho

Foi remédio santo! Os jeeps e outros carrinhos (e não eram Audis nem Mercedes nem BMWs, note-se!) de imediato deixaram de andar numa fona a levar os meninos à escola e as madamas às compras, para passarem a ser usados em trabalhos do Estado, ele mesmo.

Que saudades dessa visão!

Já quase me tinha esqecido disso, quando agora vi a notícia de que os orçamentos de Estado dos países comunitários passam a estar sujeitos ao crivo de Bruxelas.

Talvez os sacanas não "transitem" a partir agora debaixo de olho, mas debaixo de olho passam a partir de agora a "orçamentar e gastar", já que os "alemões" se fartaram de encher a barriga a pançudos.

Venha outra como essa que é uma pressa, ó malta!
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