Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quarta-feira, 30 de março de 2011

2768. A vida contada num copo

Apanhada em publicação de Luís Eusébio
Londres

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2767. O PSD, Cavaco e o vilarista


O PSD, Cavaco e o vilarista *

A propósito da notícia de sábado passado, salvo erro, do Expresso, de que Cavaco Silva terá pressionado o Partido Social Democrata para que trave na intenção de solicitar auditoria às contas, quanto antes, cumpre quedar atónito! No mínimo.

Na verdade, a intenção do PSD é justa e necessária, pois torna-se indispensável apurar a verdadeira situação económica e financeira do País – a social, sabemo-la já todos – de modo que as cartas estejam todas sobre a mesa, antes de se entrar em período eleitoral.

Por esse motivo defendi já que as eleições apenas deverão ter lugar em Setembro, sendo da competência, das atribuições e do dever do Presidente da República nomear governo de sua iniciativa, de largo espectro e, se possível, amplo apoio, que assuma o ónus não somente da condução da política nacional, como da gestão do período eleitoral.

Defendi e defendo essa via, porque considero que, não o fazer, será contribuir de forma decisiva para que a clarificação indispensável de toda a situação deprimente em que o País se afunda uma vez mais não se faça.

Por questão de transparência e democraticidade de actuação, tudo deve ficar claro, sem lugar a dúvidas e interpretações maliciosas.

A alegação de que a medida de auditoria das contas do Estado pode precipitar o resgate de Portugal, parece-me, no mínimo e para ser moderado, falaciosa. Os tão ameaçadores “mercados” odeiam situações pantanosas e, por outro lado, que mais poderiam fazer-nos que já não estejam a fazer?

Em jeito de brincadeira (que pode ser de mau gosto, mas adequada…), dá vontade de invocar aquela história do jovem, deitado em cama de hospital, após ter sofrido gravíssimo acidente de viação, sem pernas, sem braços, com a bacia muito fracturada e o peito esmagado, que invectivava fortemente o Destino e que, em resposta à mãe, que, preocupadíssima por vê-lo naquele estado físico e de desespero, tentava acalmá-lo, aconselhando-o a que não blasfemasse mais, pois que Deus podia castigá-lo, respondeu:

- E o que é que Deus me pode fazer mais? Despentear-me?!

Voltando à questão séria:

Ora, situação mais pantanosa do que a que vivemos não creio possível. Estamos de tanga, sem crédito – material e moral – na falência e nem sequer sabemos ao certo a dimensão da nossa desgraça.

Numa tal situação, racionalmente que se impõe que seja feito? Que primeira medida tomaria qualquer lúcida gerente de economia doméstica? Evidentemente que a de apurar a situação em toda a sua extensão e ramificações. Para, uma vez isto apurado, gizar adequado plano de recuperação.

Ora, sabermos que o Presidente da República, precisamente a pessoa que deveria ser a primeira a exigir tal medida cautelar, não a tem e, muito pelo contrário, em nome de uma moderação também alegadamente cautelar, pretende que tudo seja travado.

Francamente, não sei o que deva pensar. É certo que, de há muitos anos a esta parte, serei um tanto suspeito em relação às atitudes e acções de Cavaco Silva, por da maior parte delas discordar frontalmente, entendendo que não “acerta” com um único dos verdadeiros e mais ingentes interesses do País.

Mas, aqui chegados, que dizer de uma sua atitude como esta?

É que a sua tese cai como bênção no colo do vilarista. Pode não ser essa a intenção. Mas o que é certo é que acaba por revestir a forma de cobertura ideal de que o vilarista necessitava como de pão para a boca, para ir sobrevivendo à hecatombe que provocou. De que vale um isolado e arrancado a ferros discurso em jeito de bravata, perante acções subsequentes que o desmentem?

E, mais: não fossem coberturas como esta, vindas de vários quadrantes, mas também deste de agora, a criatura de Vilar de Maçada não teria afundado o país. Sim, o principal culpado é, sem dúvida, ele mesmo. Mas há outros. A começar pelas omissões e acções do actual Presidente da República. Infelizmente para todos nós!

A reforçar o que atrás fica dito quanto à necessidade de rapidamente se apurar a real situação das contas e à incompreensão da sua travagem, por todos os motivos já expendidos e mais o de que não pode ser dada ao vilarista a possibilidade de criar outros embustes eleitorais em que é especialista inultrapassável, surge a notícia de que o INE confirma que haverá "uma série de alterações contabilísticas" ao défice de 2010, ou seja, lá vai mais uma correcção de manigância anterior.

A girândola continua em movimento que parece eterno. E o Presidente da República, não mexendo um dedo no sentido de a parar, impede mesmo que outros cumpram um dever que é primacialmente seu.

Quod erat demonstrandum, quod est demonstratum.


Registo áudio

( tempo de carregamento na primeira vez: cerca de 1 minuto )


* Vilarista -. de Vilar de Maçada, é bom de ver

domingo, 27 de março de 2011

2766. Denúncia das TVs, por falta de isenção política

Acaba de ser criado no Facebook um grupo cujo objectivo é a denúncia dos atropelos à democraticidade e à falta de respeito pela verdade a que se vai assistindo nos blocos informativos - noticiosos e de comentário - das estações de TV generalistas portuguesas.

O texto justificativo é o seguinte:

«««

Denúncia das TVs, por falta de isenção política

As TVs portuguesas são afrontosamente parciais e mesmo sectárias nos noticiários do dia-a-dia, na forma capciosa como veiculam notícias de cariz político, nas entrevistas que fazem – em que chegam ao desplante de induzir respostas e mesmo abertamente sugeri-las – bem como nos comentários que emitem.

Com tal inadmissível atitude subvertem repetida e impunemente a democraticidade da sociedade portuguesa, comportamento tanto mais grave quanto dispõem de um poder ilimitado, não sujeito a qualquer escrutínio.

Os cidadãos são ludibriados nesta armadilha, sendo os reais interesses do País e dos Portugueses sacrificados no altar das conveniências de gente que, sem-cerimónia, nos entra pela casa e nos violenta com as suas verdades distorcidas, obedientes a directivas não democráticas, de ominoso oportunismo político pessoal ou de grupo.

Nestes termos, torna-se imperioso que os portugueses se rebelem e, em sequência das manifestações de vontade de democracia directa, ultimamente verificadas com o sucesso conhecido, o façam relativamente a outras áreas, porque os atropelos antidemocráticos que retalham e ferem de morte a nossa sociedade não se limitam às áreas do poder estritamente político.

Há, pois, que sugerir e pôr à sua disposição instrumentos que possam veicular a sua indignação pelo que vem sucedendo diariamente na Comunicação Social, especialmente a televisiva.

Estes os fundamentos da criação deste grupo.

Está na sua determinação o grupo tornar-se instrumento de pressão adequado e eficaz. Na imposição de um jornalismo mais respeitador da pluralidade de opiniões, mais consentâneo com uma sociedade democraticamente decente que pretendemos ver incrementada em Portugal e que estamos muito longe de atingir, muito por responsabilidade de gente de mentalidade pouco respeitável, que se acoita naquelas estações e à sua sombra vive, nelas praticando descaradamente verdadeiros atentados à Democracia e a um Estado de Direito integralmente realizado.

Assim, é criado o grupo Denúncia das TVs, por falta de isenção política a que podem aderir todos quantos julguem indispensável fazer sentir que não mais estão dispostos a deixar-se manipular por quem o conceito de democracia é diariamente trucidado, em razão de interesses pessoais ou de grupo.

Atente-se no caso deontologicamente inaceitável de nas TVs existir uma total e inadmissível promiscuidade e até clonagem entre jornalistas e comentadores, sem que ao menos haja o decoro mínimo do disfarce.

Diariamente assiste-se a jornalista que “noticia” e, minutos após, aparece com a maior desplante a “comentar” o que noticiou. Tudo sem um mínimo de isenção ou respeito pela deontologia.

Não constituirá exagero dizer-se que o universo de jornalistas e comentadores se circunscreve, em cada grupo televisivo, a uma roda de dez a doze pessoas que se revezam quase de hora em hora. O caso é geral, muito embora na Sic Notícias atinja foros de escândalo de proporções homéricas.

Sugere-se, pois, que a denúncia seja extensiva a todos os programas diários de informação – noticiosos ou de comentário – de SIC e SIC NOTÌCIAS, RTP1 e RTPN, TVI e TVI24, pelo período que for julgado conveniente à medida que se for avançando na iniciativa e consoante os resultados entretanto obtidos.

Embora este documento vá assinado pelas pessoas que lhe deram corpo, a “assinatura” deve-se apenas à circunstância de um movimento destes não dever apresentar-se como de geração espontânea, anonimamente. Termina, no entanto, imediatamente a seguir à última linha do documento, porque a intenção subjacente à iniciativa é a de que a mesma seja de todos em geral e de ninguém em particular.

O interesse do País reclama a ausência de vedetismos, até porque consequências de vãs vaidades temos vindo a sofrê-las de há muito tempo a esta parte e tal sofrimento tem sido demasiado penoso para todos. »»»



sexta-feira, 25 de março de 2011

2765. Eleições antecipadas? De imediato, não!

Tive já oportunidade de aqui e em outros “fora” o escrever, mas insisto.


Cavaco Silva não deveria marcar eleições antecipadas, para já. Elas jamais deveriam ter lugar antes de Setembro próximo e, entretanto, deveria nomear governo de sua responsabilidade, que preparasse eleições e gerisse os assuntos de Estado até à posse do executivo que delas sair.


Por todos os motivos, entre dos quais o de não se cair em precipitações assassinas num momento tão grave e de retirar aos vilaristas a possibilidade de falcatruarem tudo, como nas últimas legislativas e presidenciais aconteceu.


Mas igualmente por outro motivo e este de maior peso. E qual é esse motivo?


O de na Assembleia da República ser constituída comissão parlamentar para avaliar o real estado da situação económico-financeira que atravessamos, designadamente os encargos que o Estado já assumiu, em que montante total e com que horizontes, perante que credores.


Tal Comissão deveria recolher e analisar o testemunho dos mais diversos intervenientes na “res publica” nacional, com especial relevância para os ligados à economia do País e assuntos de Estado, como o Governador do Banco de Portugal, o Presidente do Tribunal de Contas, os dirigentes do Instituto Nacional de Estatística, do Instituto do Emprego e Formação Profissional e mais quem fosse julgado pertinente ouvir.


Não proceder assim é, uma vez mais, falhar um encontro necessário com a História do País.


quinta-feira, 24 de março de 2011

2764. Não tenhamos ilusões

Não tenhamos ilusões.

Alguém de senso comum acredita que um governo português, seja ele de que cor política for e integre um, dois ou três partidos, por si só, tenha força política e anímica suficiente para dar fim a tantas situações a necessitar de corte radical?

Alguém de senso comum acredita que um governo português, por si só, tenha força política e anímica suficiente para, de repente, acabar com milhares de empresas públicas altamente deficitárias, absurdamente ruinosas, e institutos, fundações e outros organismos fantasmas, cuja finalidade consiste, única e simplesmente, em dar guarida a clientelas que têm que ser alimentadas custe o que custar?

Alguém de senso comum acredita que um governo português, por si só, tenha força política e anímica para, contrariando a vontade de confederações patronais e sindicatos, fazer aprovar e cumprir decisões que todos sabemos absolutamente indispensáveis à reformulação do País, porque sem elas jamais conseguiremos sair do atoleiro em que estamos?

Alguém de senso comum acredita que um governo português, por si só, tenha força política e anímica para actuar com firmeza nas áreas laboral e fiscal, e pôr no são a Justiça portuguesa?

Alguém de senso comum acredita que um governo português, por si só, tenha força política e anímica para cortar pela raiz tantos males que afligem a sociedade portuguesa e que estão nela alapados de tal forma que só com muito “sangue, suor e lágrimas” poderão ser extirpados?

É evidente que ninguém de senso comum acredita em tal. E quem disser que sim, que acredita, que é possível, ou mente ou é inconsciente.

Assim sendo, como efectivamente é, ninguém acredita que se veja, mesmo que muito ao longe, alguma possibilidade de as coisas se modificarem de forma substancial.

É certo que é um alívio termo-nos livrado – veremos até quando – da arrogância, despotismo, atropelos às leis e às regras sociais, autoritarismo, enfim, de Sócrates. Tal não basta, porém. É preciso ir mais fundo, muito mais fundo. Porque o mal já existia antes de Sócrates. Este apenas o agravou, levando-o aos limites do inconcebível.

E ir mais fundo, implica uma descomunal força política e anímica, que não se vislumbram, tanto no quadro estritamente político nacional, como na sociedade portuguesa em geral.

A única forma de se dar a volta necessária, indispensável à actual situação, é através de medidas muito duras e impopulares – embora mais justas do que as que o vilarista pretendia levar por diante – impostas com o respaldo do FMI. Só a força do FMI terá mesmo o poder de obrigar a que se actue correcta e integralmente.

Supor que se pode alcançar o objectivo necessário por outra forma, é não viver de olhos e ouvidos bem abertos para as realidades da vida, no Portugal actual.

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quarta-feira, 23 de março de 2011

2763. Cantiguinha para o Zezito

Josesito
já te tinha dito
não era bonito
andares-nos a enganar
( bis )

Chora, agora,
Josesito chora,
que te vais embora
p'ra não mais voltar
( bis )

Click aqui

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2762. O julgamento necessário

Demissão do governo e julgamento dos responsáveis.

Insisto nisto, porque assim o exigem os interesses do País, cuja dignidade não pode ser deixada entregue ao arbítrio de tal gente.

Repito: julgamento criminal dos responsáveis, a começar pelo chefe do governo e por quem tudo foi capaz de fazer, sem olhar a meios, para o manter no Poder.

Para que mais nenhum "vilarista" se atreva a mais "contos do vilário".

Não o fazer, não levar a efeito esses julgamentos, constituirá uma afronta insuportável.
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domingo, 20 de março de 2011

2760. Este PEC não é indispensável

Não constituiu surpresa para mim o que acabámos de ouvir de MRSousa, no Jornal Nacional da TVI, i.e., que o FMI não é problema, as medidas do PEC podem ser substituídas por outras com semelhante peso e menos gravosas para os cidadãos e que a União Europeia não nos deixa cair se não houver PEC aprovado na semana que vem. Porquê?

Não constituiu surpresa porque, há cerca de dois meses a esta parte, é isso que tenho aqui escrito repetidamente, designadamente no Facebook, mas não somente aí.


Primeiro, porque o FMI "está já" nas medidas do PEC subscrito em Bruxelas, à revelia de toda a gente. Depois, porque a UE não tem o mínimo interesse em que nós cheguemos ao fundo do abismo, do qual estamos muito próximos, porque a Espanha vai atrás e a sua queda – a juntar à nossa e às da Irlanda e da Grécia – seria uma tragédia para a própria UE, a sua completa falência.

O que a UE pretende é que o nosso problema seja resolvido, independentemente da forma, ou seja, independentemente da das características das medidas a tomar para lá se chegar e, atrevo-me mês mo a dizer, do prazo – razoável – necessário para reduzirmos a dívida pública para níveis aceitáveis e que o deficit orçamental leve mais ou menos tempo a ser trazido para patamar abaixo dos 3%.

O problema não está nas medidas nem sequer «no tempo – desde que razoável – para que elas surtam o efeito desejado. O problema está, tão só, na credibilidade do plano para resolver a crise que possamos apresentar.

Nada há que impeça que a dívida seja reestruturada e, portanto, paga mais devagar. E a questão do deficit não pode ser esgrimida com muita firmeza por alemães e franceses porque, afinal, eles foram os primeiros a ignorar os limites.

Portanto, logo que nos apresentemos a negociar com um governo legítimo e medidas sérias e credíveis a UE e os mercados acalmar-se-ão. É do senso comum. Qualquer credor, por muito sôfrego que se mostre, não hesitará entre receber mais tarde mas certo, do que mais cedo e incerto. Por outro lado, dever não é vergonhoso; vergonhoso é prometer pagar, mas sem que o devedor apresente provas de estar de boa fé.

É verdade que não economista nem sequer analista político. No entanto, como quem me lê certamente reconhecerá, é isto que tenho vindo a escrever, aos poucos, de há muito tempo a esta parte. Ora, como também não sou adivinho, resta uma explicação para ter chegado a essa conclusão logo de início. Qual? O senso comum. Que é, afinal, o que, ao fim e ao cabo e mais cedo ou mais tarde, norteia as relações entre as sociedades humanas.

Onde não cabem as fantochadas de um mero chico esperto de um qualquer Vilar desses muitos que há espalhados pelo país.

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quarta-feira, 16 de março de 2011

2758. O algodão não engana


Porque os números
SÃO COMO O ALGODÃO,
isto é, não enganam,
para não vir a ser alvo inocente das aldrabices costumeiras,
click no link abaixo e confira, relembrando

2757. Institutos e Institutos

Estudo do Economista Álvaro Santos Pereira, Professor da Simon Fraser University, no Canadá.

Portugal tem hoje 349 Institutos Públicos, dos quais 111 não pertencem ao sector da Educação. Se descontarmos também os sectores da Saúde e da Segurança Social, restam ainda 45 Institutos com as mais diversas funções.

Há ainda a contabilizar perto de 600 organismos públicos, incluindo Direcções Gerais e Regionais, Observatórios, Fundos diversos, Governos Civis, etc.) cujas despesas podiam e deviam ser reduzidas, ou em alternativa - que parece ser mais sensato - os mesmos serem pura e simplesmente extintos.

Para se ter uma noção do despesismo do Estado, atentemos apenas nos supra-citados Institutos, com funções diversas, muitos dos quais nem se percebe bem para o que servem.

Veja-se então as transferências feitas em 2010 pelo governo socialista de Sócrates para estes organismos:

ORGANISMOS

DESPESA

(em milhões de €)

01. Cinemateca Portuguesa

3,9

02. Instituto Português de Acreditação

4,0

03. Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos

6,4

04. Administração da Região Hidrográfica do Alentejo

7,2

05. Instituto de Infra Estruturas Rodoviárias

7,4

06. Instituto Português de Qualidade

7,7

07. Administração da Região Hidrográfica do Norte

8,6

08. Administração da Região Hidrográfica do Centro

9,4

09. Instituto Hidrográfico

10,1

10. Instituto do Vinho do Douro

10,3

11. Instituto da Vinha e do Vinho

11,5

12. Instituto Nacional da Administração

11,5

13. Alto Comissariado para o Diálogo Intercultural

12,3

14. Instituto da Construção e do Imobiliário

12,4

15. Instituto da Propriedade Industrial

14,0

16. Instituto de Cinema e Audiovisual

16,0

17. Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional

18,4

18. Administração da Região Hidrográfica do Algarve

18,9

19. Fundo para as Relações Internacionais

21,0

20. Instituto de Gestão do Património Arquitectónico

21,9

21. Instituto dos Museus

22,7

22. Administração da Região Hidrográfica do Tejo

23,4

23. Instituto de Medicina Legal

27,5

24. Instituto de Conservação da Natureza

28,2

25. Laboratório Nacional de Energia e Geologia

28,4

26. Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu

28,6

27. Instituto de Gestão da Tesouraria e Crédito Público

32,2

28. Laboratório Militar de Produtos Farmacêuticos

32,2

29. Instituto de Informática

33,1

30. Instituto Nacional de Aviação Civil

44,4

31. Instituto Camões

45,7

32. Agência para a Modernização Administrativa

49,4

33. Instituto Nacional de Recursos Biológicos

50,7

34. Instituto Portuário e de Transportes Marítimos

65,5

35. Instituto de Desporto de Portugal

79,6

36. Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres

89,7

37. Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana

328,5

38. Instituto do Turismo de Portugal

340,6

39. Inst. Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação

589,6

40. Instituto de Gestão Financeira

804,9

41. Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas

920,6

42. Instituto de Emprego e Formação Profissional

1.119,9

TOTAL.........................

5.018,4


- Se se reduzissem em 20% as despesas com este - e apenas estes - organismos, as poupanças rondariam os 1000 milhões de €, e evitava-se a subida do IVA.

- Se fossem feitas fusões, extinções ou reduções mais drásticas a poupança seria da ordem dos 4000 milhões de €, e não seriam necessários cortes nos salários.

- Se para além disso mais em outros tantos Institutos se procedesse de igual forma, o PEC 3 não teria sequer razão de existir.

(transcrição)

NB.-
Este quadro refere-se apenas à retirada de 20% das verbas de 24 dos tais 349 institutos, ou seja, o correspondente a menos de 6,88%.

Experimente imaginar o que se pouparia retirando apenas 20% aos restantes 325, isto é, 93,12%.

E, por agora, esqueçamos os outros 600 organismos públicos.

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segunda-feira, 14 de março de 2011

2756. Curto e grosso

Quem tiver pachorra suficiente para ler o artiguelho do inassoado de sempre, Miguel Sousa Tavares, no “Expresso” de sábado passado (12 Março 2011), o Estou à rasca não pode deixar de concordar com ele.

(http://aeiou.expresso.pt/miguel-sousa-tavares=s23491)

A pobre criatura está mesmo à rasca e a precisar de tratamento urgente.

Então não é que está contra o discurso do Cavaco, contra a manifestação dos 300 mil, e, como sempre, contra tudo e contra todos, excepto contra o vilarista e mais vilaristas de outras áreas de rapinanço, futebolístico ou não?

Ora, como está contra tudo isto, tem forçosamente que estar a favor do status quo, implantado no País pelo vilarista-chefe

Em resumo, pelo que rabisca naquela treta de escrita, também ela inassoada, gostaria que tudo se mantivesse como está e que ninguém fizesse o mais leve ruído, para não incomodar SExa o vilarista-mor do reino. O homenzinho gosta é que os portugueses continuem carneiros. O diabo que o carregue, que fartos de idiotas estamos.

Assim sendo, precisa mesmo que alguém urgentemente lhe trate da maleita em clínica especializada ou… talvez que um aperto de tomates o cure, sabe-se lá! Às vezes é remédio santo.

Tal não está o contumaz inassoado, hein?

E se fosse entreter-se a escrever incapazes “Equadores” fora da latitude correcta e mais uns “Rios das flores” sem viço?

Como escreveu aquela nojeira antes da manifestação, deve, a estas horas, estar a torcer a orelha e por que ninguém tenha lido o espantalho. Infelizmente, porém, a orelha já não sangra e o espantalho lá continua...