- Por que razão a cambada que nos desgovernou durante 37 anos e nos deixou na bancarrota odeia Passos Coelho?
Aqui vão sendo deixados pensamentos e comentários, impressões e sensações, alegrias e tristezas, desânimos e esperanças, vida enfim! Assim se vai confirmando que o Homem é, a jusante da circunstância que o envolve, produto de si próprio. 2004Jul23
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
3213. Por que a cambada odeia Passos Coelho ?
- Por que razão a cambada que nos desgovernou durante 37 anos e nos deixou na bancarrota odeia Passos Coelho?
domingo, 14 de setembro de 2014
3204. Ad perpetuam rei memoriam
Uma das piores opções de Pedro Passos Coelho, sob o ponto de vista pessoal, enquanto primeiro-ministro, assenta na circunstância de, firmemente, embora sem grandes alaridos, ter afrontado algo que se julgava inatacável, quanto mais derrotado: os interesses instalados na sociedade portuguesa, em geral, e no próprio PSD, em particular.
A sanha da cambada que por aí anda - incluída a de inscritos sociais-democratas que nunca o foram - provém exactamente da verificação daquela realidade.
Na verdade, tivesse o primeiro-ministro acedido às pressões que de todos os lados logo ao governo chegaram e tudo lhe teria corrido de outro modo. Ninguém o atacaria ferozmente como tem atacado e teria tido uma vida muito mais calma.
No entanto, nada do que estava mal e de que todos nos lamentávamos teria sido corrigido, como foi e continua a ser, muito embora com a dificuldade extrema de ter de ultrapassar obstáculos sem fim.
Os ilegítimos interesses do "centrão" político foram seriamente abalados como tem vindo a constatar quem não é cego, mentalmente desprovido ou norteado por má fé. Os efeitos na banca são, porventura, o mais visíveis. Mas há mais, muitos mais.
Ora, com este poder de resistência e acção, sem virar a cara a dificuldades e determinado ( o malabarista de domingo, chama-lhe teimoso - pois que poderia ele chamar-lhe? ), só presumo ter havido outro político em Portugal, desde Abril de 1974: Francisco Sá Carneiro.
E limito-me a presumir porque ao fundador do PSD - que também se debateu com enormes dificuldades, que foi superando uma após outra - não foi dado tempo para que se defrontasse com algo sequer semelhante à prova a que tem estado submetido, e que tem vindo a vencer, Pedro Passos Coelho.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
3198. Reforma judiciária
VERDADEIRAMENTE quantos processos são registados por ano?
A questão da reforma judiciária levanta uma vez mais o problema da informação deturpada ou incompleta, propositadamente para deturpar e aldrabar os pressupostos.
domingo, 3 de agosto de 2014
3173. O que Marcelo acha e a realidade...
Estás equivocado. meu caro, está equivocado. O que ele quer é um candidato credível.
E queres saber? Concordo com ele. A Presidência da República não pode ser o circo Chen...
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
3043. Judite de Sousa struck again...
Judite atacou de novo…
Ontem, no decurso da entrevista de Passos Coelho, a "jornalista" Judite de Sousa
mostrou uma vez mais a massa de que é feita.
Como é costume dizer-se de alguém a quem o juízo nem com a idade chega, o raio
da mulher está cada vez mais jovem. Naquela cabecinha alourada não há meio de
entrar qualquer ideia por mais simples que seja.
Se até hoje não conseguiu perceber que fazer uma entrevista não é o mesmo que
combater um adversário político a quem se quer derrubar a todo o custo, até
onde irá a sua capacidade de perceber seja o que for?
É certo que os "olhos de carneiro mal morto" e a "cara de porta
ondulada" com que fica depois, enquanto leva com a resposta de volta diz
tudo o que vai no interior do espaço entre orelhitas, ou seja, o nada mais
rotundo. Ali, nada se passa, para além do que sabatinou para a entrevista de ma
fé.
Não se lhe vislumbra a mínima capacidade de reagir a um dito de momento, de
retrucar com um lapso de brilhantismo. Como os carneiros, os tais de olhos de
mal morto, apenas marra em frente, querendo tudo escaqueirar, na ânsia de
partir o empecilho que está na sua frente..
E parece não haver alma capaz de meter no tal espaço entre orelhitas que o
entrevistador não faz parte da contenda, porque ali não há contenda possível,
já que jornalista e entrevistado estão em campos bem distintos, não tendo por
missão digladiar-se, tentando um derrotar o outro. Esse papel apenas está nas
atribuições dos contendores no decurso de algum debate. E em entrevistas como a
de ontem não há debate. Há simplesmente perguntas do jornalista e respostas do
entrevistado, a quem é dado tempo para responder, sem o que o jogo é sujo, é
baixo, é miserável.
Quando é que a uma tonta destas alguém obriga a ver repetidamente entrevistas
de jornalistas a sério em qualquer estação de TV que se preze, como a CNN, a
NBC, a BBC ou outra qualquer, para ver se aprende a ser menos agressiva e
malcriada, do tipo chica-esperta que tão bem lhe assenta, porque evidencia, sem
deixar lugar a quaisquer dúvidas, o que a mulher realmente é, ou seja, uma
incompetente mulher na casa dos cinquenta, a armar-se em rapariguinha
adolescente tonta e "surumada" não só na postura como até na forma de
vestir e no comportamento?
Ela pode pensar que a figura que faz não é de "urso", mas de grande
senhora e excelente jornalista. Mas isso é o que todos os tolos pensam de si
próprios e das suas performances, por incapacidade de auto-análise do ridículo
em que se põem.
E dizia Passos Coelho:
- Se a senhora me deixar responder ao que perguntou...
E também:
- Mas, minha senhora, já lhe respondi a isso quatro vezes. Ainda não
percebeu?...
E o Carvalho encolhido lá no seu canto, meio envergonhado por estar a fazer
parte daquilo. E com razão, le pauvre!...
Inenarrável!
Será que a TVI não tem mesmo ninguém capaz de fazer uma entrevista educada e
normal, que faça com que quem a ela assiste fique realmente esclarecido?
Bem, é verdade que é difícil encontrar nas TVs em Portugal jornalistas que
saibam qual o seu papel no decurso de uma entrevista. Mas Judite de Sousa abusa
mesmo.
Só Constança Cunha e Sá consegue sair mais de um comportamento normal do que
ela. Mas, relativamente a Constança, já só se espera vê-la um dia destes
desatar à chapada a um qualquer entrevistado que não diga o que ela quer, mas
tão somente o que ele acha que deve dizer.
Jornaleiros encartados dá nisto...
Ontem, no decurso da entrevista de Passos Coelho, a "jornalista" Judite de Sousa mostrou uma vez mais a massa de que é feita.
Como é costume dizer-se de alguém a quem o juízo nem com a idade chega, o raio da mulher está cada vez mais jovem. Naquela cabecinha alourada não há meio de entrar qualquer ideia por mais simples que seja.
Se até hoje não conseguiu perceber que fazer uma entrevista não é o mesmo que combater um adversário político a quem se quer derrubar a todo o custo, até onde irá a sua capacidade de perceber seja o que for?
É certo que os "olhos de carneiro mal morto" e a "cara de porta ondulada" com que fica depois, enquanto leva com a resposta de volta diz tudo o que vai no interior do espaço entre orelhitas, ou seja, o nada mais rotundo. Ali, nada se passa, para além do que sabatinou para a entrevista de ma fé.
Não se lhe vislumbra a mínima capacidade de reagir a um dito de momento, de retrucar com um lapso de brilhantismo. Como os carneiros, os tais de olhos de mal morto, apenas marra em frente, querendo tudo escaqueirar, na ânsia de partir o empecilho que está na sua frente..
E parece não haver alma capaz de meter no tal espaço entre orelhitas que o entrevistador não faz parte da contenda, porque ali não há contenda possível, já que jornalista e entrevistado estão em campos bem distintos, não tendo por missão digladiar-se, tentando um derrotar o outro. Esse papel apenas está nas atribuições dos contendores no decurso de algum debate. E em entrevistas como a de ontem não há debate. Há simplesmente perguntas do jornalista e respostas do entrevistado, a quem é dado tempo para responder, sem o que o jogo é sujo, é baixo, é miserável.
Quando é que a uma tonta destas alguém obriga a ver repetidamente entrevistas de jornalistas a sério em qualquer estação de TV que se preze, como a CNN, a NBC, a BBC ou outra qualquer, para ver se aprende a ser menos agressiva e malcriada, do tipo chica-esperta que tão bem lhe assenta, porque evidencia, sem deixar lugar a quaisquer dúvidas, o que a mulher realmente é, ou seja, uma incompetente mulher na casa dos cinquenta, a armar-se em rapariguinha adolescente tonta e "surumada" não só na postura como até na forma de vestir e no comportamento?
Ela pode pensar que a figura que faz não é de "urso", mas de grande senhora e excelente jornalista. Mas isso é o que todos os tolos pensam de si próprios e das suas performances, por incapacidade de auto-análise do ridículo em que se põem.
E dizia Passos Coelho:
- Se a senhora me deixar responder ao que perguntou...
E também:
- Mas, minha senhora, já lhe respondi a isso quatro vezes. Ainda não percebeu?...
E o Carvalho encolhido lá no seu canto, meio envergonhado por estar a fazer parte daquilo. E com razão, le pauvre!...
Inenarrável!
Será que a TVI não tem mesmo ninguém capaz de fazer uma entrevista educada e normal, que faça com que quem a ela assiste fique realmente esclarecido?
Bem, é verdade que é difícil encontrar nas TVs em Portugal jornalistas que saibam qual o seu papel no decurso de uma entrevista. Mas Judite de Sousa abusa mesmo.
Só Constança Cunha e Sá consegue sair mais de um comportamento normal do que ela. Mas, relativamente a Constança, já só se espera vê-la um dia destes desatar à chapada a um qualquer entrevistado que não diga o que ela quer, mas tão somente o que ele acha que deve dizer.
Jornaleiros encartados dá nisto...
segunda-feira, 25 de abril de 2011
2781. A "troika" actua, mas a protecção ao vilarista continua
Tal exigência, que era o mínimo que se poderia fazer, obrigou a que o deficit orçamental de 2010, subisse de 8,6% para 9,1%.
* De notar que o governo começou por jurar a pés juntos e dedos atrás das costas em figa, como os putos fazem, que o déficit de 2010 era de 7,3%;
* quase de seguida, chegou ao desplante de garantir que seria ainda menor, ou seja, de 6,9%;
* depois, o INE teve de vir corrigi-lo para 8,6%;
* finalmente, a “troika” acaba de obrigar a trazê-lo para os mais verdadeiros 9,1%.
Ora, calcula-se que não irão parar por aqui as correcções a que a “troika” os obrigará, pois que falta ainda muita coisa e o embuste não tem fim.
Esta é apenas uma pequena parte de um logro de que o INE tinha perfeito conhecimento e não corrigira agora para não ser conhecido antes das eleições de Junho. Por isso e como não era possível continuar a esconder o facto, tudo se preparava, com a conivência do amiguinho Eurostat – que elabora relatórios a partir dos falsos relatórios dos amigos – para que as coisas se soubessem apenas em Setembro, já bem depois das eleições.
Por aqui se vê a vilarice pegada.
A “troika”, porém, cortou as voltas aos aldrabões e obrigou a que uma parte fosse desde já posta no são.
Talvez assim a generalidade dos portugueses perceba FINALMENTE, o quão indispensável era que os fiscais tivessem vindo há muito mais tempo. Agora não estaríamos nos assados em que a cambada de vilaristas nos pôs.
O significado liminar de tudo isto é o de que o governo, ao garantir que o déficit orçamental de 2010 era de 6,9%, estava uma vez mais a vilarizar as contas do País, desta vez em nada mais nada menos do que montante a rondar os 3.000 milhões de euros. Repito, agora por extenso: três mil milhões de euros !!!!
Curiosamente – ou não – tal vilarice, de gravidade inaudita e jamais vista, não está a ser devidamente assinalada.
Que a Comunicação Social – nomeadamente as TVs – não o faça, já não surpreende ninguém. É bem sabido que, de modo geral, está apanhada na rede dos compadrios, favores ilícitos e/ou ameaças; que os partidos da Oposição, especialmente o PSD, não o tenham ainda feito, é incompreensível e suicidário.
Será porque estão apanhados pela urdidura cavilosa de que não se pode deixar cair o PS, mesmo que isso represente salvar o vilarista?
Então, o país, senhores? O país no meio de todas estas jogadas, como é que fica? Endividado, sem honra, sem glória, mergulhado na lama pútrida e fedorenta da mais odiosa ignomínia? A isto chegámos?
Mas que merda vem a ser esta, afinal?
terça-feira, 19 de abril de 2011
2779. A "solução final" aplicada aos cadernos
A "solução final" aplicada aos cadernos
Após a chuvada maluca da noite passada e a respectiva trovoada, ou seja, após uma noite de temporal, o dia, ainda que cinzento, amanheceu calmo e cheio de esperança no futuro.
Atão, porquê!? - tem você a lata de ainda perguntar.
Porque, uma vez mais como sempre, o vilarista de uma cana rachada (eu, pelo menos, não duvido que é rachado) continua placidamente a cumprir o que prometeu em 2005: a criação de 150.000 empregos.
Imagine que na 4ª feira passada, o desemprego estava em 620.000. Hoje, logo pela manhã, a coitada da pivot da RTP tem estado a esfalfar-se por anunciar que a malta nos Centros de Emprego é actualmente de 551.861.
Diz mais, a pobre Carla Trafaria:
que os 551.861 inscritos nos CE significam uma diminuição de 10.893 pessoas, relativamente a Março de 2010 e 3.686 face a Fevereiro passado.
Maravilha das maravilhas! Grande vilarista de uma figa! Continuam as vilarices atrás de vilarices!
Na semana passada desempregados eram 620.000. Ontem, inscritos nos Centros de Emprego, 551.861. Ou seja, de repentemente, houve 68.139 desempregados que apenas viram uma hipótese de se safarem: inscreverem-se no PS.
Se bem o pensarem, melhor o fizeram. E o vilarista lá conseguiu - por artes mágicas, pregando na cana rachada e com ela tocando o cucuruto de cada um - empregos para todos.
Se calhar, até mais do que um emprego para cada. A guardar-lhe o happy end e a guardar o happoy end dos que lhe guardam o happy end. E assim sucessivamente sem cessar, em sucessão sucessiva sucessivamente sucedida.
A central de intoxicação continua a laborar a todo o gás. É muito mais eficiente do que as câmaras de gás do Adolfo. E, felizmente, muito menos letais. Prelo menos a curto prazo.
Ora, se o homem, numa semanita, arranja emprego para mais de 68.000, quanto tempo levará a arranjar os restantes 82.000? Como diria o Guterres, bem... é só... é só... é só fazer as contas. Fui fazer. Não chega a semana e meia. Portanto, descansem, rapazes! No dia 30 estarão empregados os tais 150.000 prometidos.
Faltarão apenas 470.00 para os tais 620.000. Ora, ao mesmo ritmo, em 7 semanas, está resolvido o assunto. Portanto, já sabem: em 22 de Junho, dia do começo do Verão, estará toda a gente com um emprego no bolso... de papo para o ar na praia.
Estes gajos não têm vergonhita nenhuma nas fuças!
NB.-
Corre por aí outra versão, que assegura que a coisa é assim mesmo e que o abaixamento do número de pessoas inscritas nos Centros de Emprego se deve à circunstância de terem sido eliminadas, para não chatearem mais.
Disclaimer:
Uma espécie de "solução final" do Adolfo, mas administrativa, porque aplicada aos cadernos, não sei se me faço entender.
...
quarta-feira, 23 de março de 2011
2763. Cantiguinha para o Zezito
já te tinha dito
não era bonito
andares-nos a enganar
( bis )
Chora, agora,
Josesito chora,
que te vais embora
p'ra não mais voltar
( bis )
Click aqui
...
2762. O julgamento necessário
Insisto nisto, porque assim o exigem os interesses do País, cuja dignidade não pode ser deixada entregue ao arbítrio de tal gente.
Repito: julgamento criminal dos responsáveis, a começar pelo chefe do governo e por quem tudo foi capaz de fazer, sem olhar a meios, para o manter no Poder.
Para que mais nenhum "vilarista" se atreva a mais "contos do vilário".
Não o fazer, não levar a efeito esses julgamentos, constituirá uma afronta insuportável.
...
quinta-feira, 17 de março de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
2745. Imposto de crise versus embustes e bandalheira

A solução que teria revelado equanimidade e honradez teria sido a da criação de um imposto extraordinário, o "IMPOSTO DE CRISE", a abranger a universalidade dos cidadãos, com as únicas excepções a contemplar quem não disponha de rendimentos mínimos suficientes para uma subsistência digna.
Tal imposto vigoraria temporariamente, até que se mostrasse necessário, devendo de tempos a tempos, ser avaliada em termos públicos a necessidade de continuar em vigor ou não.
Tudo isto precedido de uma explicação completa e cabal ao País. Claro, seria a forma de actuação correcta e democrática de um governo decente.
Quando a necessidade de sacrifício é aberta e lealmente exposta, ao mesmo tempo que fixado o horizonte de localização do final do aperto, a generalidade dos cidadãos aceita de boa mente sacrificar o seu bem-estar em prol do bem comum.
O que não aceita, de forma nenhuma, é o embuste. E a actuação dos vilaristas governos tem-se pautado pela mentira descarada e o mais indecente dos embustes.
Por outro lado, os juros da dívida pública continuam em alta, ultrapassando constantemente a barreira dos 7%. Aliás, nem outra coisa seria expectável.
Quanto mais tempo demorar a chamada do FMI pior será. Poderá não vir cá fazer muita coisa, mas uma fará certamente e dela muito necessitados estamos: evitar mais mentiras e embustes, que a bandalheira prossiga.
O vilarista tenta fugir a essa inevitabilidade a todo o custo, porque, logo que o FMI chegue, acabam-se as sinecuras dos boys que por aí se alapardam na mesa do Orçamento. Pior do que isso, fora do Orçamento, pela calada da noite!
Ora, perdidas as sinecuras, lá se vai o poder do vilarista pelo esgoto. Esta a dura realidade com que estamos confrontados. Tudo o mais apenas serve para engrolar o zé pagode.
domingo, 24 de outubro de 2010
2726. Cronologia da incompetência e da fraud2
* 25 de Novembro de 2009 - não aumento dos impostos.
* 8 de Março de 2010 - "não se fará o mais fácil que seria aumentar impostos"
* 12 de Maio de 2010 - satisfação com crescimento no primeiro trimestre.
* 6 de Junho de 2010 - recente aumento de impostos será suficiente.
* 2 de Julho de 2010 - crescimento do desemprego irá continuar a abrandar.
* 13 de Agosto de 2010 - crescimento do PIB no segundo trimestre consiste num "sinal de grande encorajamento e confiança para a recuperação da economia portuguesa".
* 24 de Agostro de 2010 - o crescimento da economia portuguesa, entre Janeiro e Junho, foi o dobro do previsto pelo Governo.
* 29 de Setembro de 2010 - anúncio do segundo aumento de impostos do ano.
(recebido por email)
...
terça-feira, 19 de outubro de 2010
2720. Mais escandaleira
Para uma vez mais se aperceber dos escândalos deste governo, anote, por favor:
O “governo que está a querer aumentar o IVA vai igualmente transferir 587,2 milhões de euros para a Ascendi” (…)
E, agora que sabe isto, diga-me cá: sabe o que e a Ascendi?
Não sabe?! Pois bem:
“É uma das empresas/grupos económicos que tem ajudado o governo na sua cruzada de "modernização" do país através da construção de mais de 850 quilómetros de auto-estradas em diversos pontos do país.
Ah, sim! E quem são os principais accionistas da Ascendi, também não sabe? Então, surpresa!... :
“Depende da concessão em causa, mas são maioritariamente a Mota-Engil (entre 35% e 45% do total), a ES Concessões (detida pela Mota-Engil) e a OPway, entre outros.” (…)
Gotcha?
_______________________
Extractos de um post publicado por Alvaro Santos Pereira no blog Desmitos, para que fui alertado por uma referência feita por António Balbino Caldeira, do blog Portugal Profundo.
...
sábado, 21 de agosto de 2010
2706. Viver sem Orçamento é a solução
Há por aí uns crânios fumegantes de tanto pensamento idiota, que garantem ser um desastre não se ter Orçamento para 2010 e ter-se que se viver em duodécimos.
Balela palerma, de quem quer ajudar Sócrates a levar o país à bancarrota!
Viver em duodécimos é a única forma de evitar o crescimento desmesurado do déficit que tudo tem corroído!
Ora então ...diga lá: isso não seria a prenda mais preciosa que nos poderiam dar?
...2705. Que porreiro, pá!
Essas são as condições para que se tenha direito àqueles subsídios.
Feitas as contas, vou requerer a atribuição do Rendimento Social de Inserção, porque a ele tenho direito.
E você? Ganha menos do que 7.150,00 €/mês (líquido)? Então, corra requerê-lo também.
...
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
2518. Nem a receita do Eça não serve
Chegámos a um ponto tal que nem a benzina da receita de Eça de Queirós nos ajuda, porque
...
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
2501. É à fartazana!...
Governo favorece fundação que não existe.
O Ministério da Saúde assinou um protocolo para a criação de centros de diálise com uma fundação não reconhecida pelo governo.
O negócio é de milhões.
(a partir de notícia do I)
...
domingo, 26 de julho de 2009
2453. "O estado da governação"

Sem estultas e enganosas propagandas, sem subterfúgios, sem dolo, aí está a análise que era preciso que fosse feita, para sabermos com o que nos defrontamos e qual os verdadeirtos méritos e deméritos do actual governo.
Não se trata apenas de mero laudo discursivo. É, isso sim, um documento de altíssimo valor, em que a acção do governo é passada a pente fino, ponto por ponto, área por área. O resultado, a despeito de toda a a descarada propaganda socrática, é desastroso.
Atente particularmente no anexo final dp documento, no qual estão plasmados os sucessos e insucessos de todo o desemnpenho goivernativo, com a enumeração dos objectivos proclamados e o grau em que fora, ou não, alcvançados.
Trata-se de um documento impressionante. E histórico.
Deixo aqui a transcrição das conclusões e o link para o próprio documento que, como disse, é de leitura obrigatória para quem pretenda manter-se a par das realidades a que o PS socrático conduziu o País, certamente com muito indesejáveis reflexos no futuro próximo. Chamo uma vez mais a atenção para o anexo, que é de uma clareza indesmentível e, portanto, de inviável contraditório, porque a realidade é insusceptível de ser contraditada.
VI Conclusão
1) Qual a pegada histórica do XVII Governo Constitucional?
O Governo mostrou intenção de efectuar mudanças, iniciou alguns processos de reforma relevantes, mas ficou bastante aquém dos seus objectivos em áreas fundamentais.
O Governo falhou em áreas como:
1) o relançamento sustentado e estrutural da economia e sua competitividade (independentemente da crise internacional);
2) a reforma e modernização da administração pública;
3) a reforma da justiça;
4) e a melhoria da qualidade ambiental, sustentabilidade e coesão territorial.
Também demonstrou dificuldade em criar um enquadramento favorável à actividade empresarial e o seu intervencionismo terá agravado ainda mais a promiscuidade entre política e negócios.
O Governo foi bem-sucedido na contenção dos custos da Segurança Social (embora através de uma reforma paramétrica e punitiva para os pensionistas) e na resposta à crise financeira internacional (se bem que com um reconhecimento tardio).
O Governo merece ainda uma nota positiva em áreas como:
1) o esforço de consolidação orçamental (só marginalmente positivo porque este esforço, independentemente da crise, foi atenuado nos últimos anos e deu-se fundamentalmente pelo aumento da carga fiscal e redução do investimento público, para além de que a despesa pública estrutural corrente primária aumentou mesmo entre 2005 e 2008);
2) o esforço de modernização e inovação (se bem que o Plano Tecnológico tenha perdido consistência, tornando-se em parte uma chancela para qualquer programa correlacionado e muitas vezes com efeitos duvidosos);
3) o modo como terminou com alguns tabus na área da educação (por exemplo, o da avaliação e progressões automáticas) e como alterou o sistema de gestão das escolas (no entanto, a “guerra da avaliação” foi mal conduzida e a alteração da gestão pouco profunda, continuando por esclarecer quem tem a “ownership” da gestão das escolas e sofrendo ainda estas de pouca autonomia);
5) o programa Novas Oportunidades (a ideia é de louvar, mas a forma da sua concretização deixou bastantes dúvidas);
6) algumas medidas sociais, se bem que ainda não estejam enquadradas num novo modelo social;
7) a aposta nas energias renováveis, embora a relação custos/benefício ainda não seja clara.
Em resumo, ao fim de quatro anos e meio, o XVII Governo Constitucional, apesar do seu ímpeto reformista inicial, não terá feito muito melhor do que os antecedentes para contribuir para a resolução dos nossos problemas estruturais e preparar o País para os desafios futuros que permitam sustentar um caminho de desenvolvimento com maior coesão social. Infelizmente, é improvável que este Governo tenha deixado na história do País uma marca à altura da situação preocupante em que vivemos.
Dificilmente se poderá dizer que o País está agora em melhores condições de vencer os desafios futuros do que estava no início de 2005.
Basta constatar o continuado atraso nas reformas estruturais e a situação muito grave de indicadores como o PIB Potencial (reflectindo a nossa falta de competitividade e produtividade), as responsabilidades líquidas face ao exterior que representam já cerca de 100% da nossa economia e traduzem o nosso elevadíssimo endividamento externo, o peso elevado da despesa pública e da dívida pública, directa e indirecta, face ao PIB, o nível relativo de qualificação dos nossos cidadãos, para verificarmos como estamos condicionados em muitas das opções que poderemos tomar e os extraordinários desafios com que nos confrontamos.
Recentemente, a OCDE previu para Portugal, no período 2011-
2) As grandes opções.
Portugal enfrenta desafios muito sérios, dos mais sérios que alguma vez teve de enfrentar nas últimas décadas. Por isso, é muito preocupante que, como no caso do XVII Governo Constitucional, continue a faltar, ao nível dos principais responsáveis e decisores políticos, um projecto integrado de transformação efectiva do País e uma firme determinação de assumir as reformas estruturais que nos permitam ultrapassar as principais carências e criar condições para uma maior realização e felicidade de todos os cidadãos.
As opções parecem ser claras:
a) ou recuamos para o estatismo do PREC de 1975, como parece desejar a ala esquerda do PS e os partidos à esquerda deste, nacionalizando empresas e actividades e agravando o peso e a intervenção do Estado - com todas as consequências negativas que daí advirão, nomeadamente um grande declínio económico (e a decorrente impossibilidade de manter uma protecção social significativa), mas também a restrição das liberdades e capacidade de iniciativa dos cidadãos;
b) ou mantemos a atitude tendencialmente imobilista adoptada pelos últimos governos do País, fazendo alguns ajustamentos pontuais, mas sem alterar nada de muito estrutural e condenando-nos assim à subida gradual do peso do Estado, à promiscuidade entre a política e os negócios, e a um empobrecimento progressivo face aos países mais desenvolvidos, como tem acontecido nos últimos anos;
c) ou avançamos para um projecto de transformação da nossa sociedade, através de verdadeiras reformas estruturais, com dois objectivos ligados entre si: por um lado, qualificar e habilitar os cidadãos para assumirem responsabilidades e explorarem oportunidades de realização pessoal e profissional; por outro lado, criar um modelo económico-social que seja eficaz na protecção social e generoso na qualidade e abrangência dos serviços públicos, e que assente numa economia com capacidade para criar riqueza e emprego qualificado.
É esta terceira opção que o Compromisso Portugal, ao longo da sua existência, tem defendido. Uma opção que, como tentámos evidenciar em muitos trabalhos,7 permitiria a Portugal atingir:
a) um Estado mais sustentável, mais forte, mais independente e mais focado nos seus atributos essenciais, abstendo-se, fora casos excepcionais, de intervir directamente nas actividades empresariais;
b) uma sociedade de igualdade de oportunidades para todos, com uma rede de protecção social clara e eficaz, com serviços públicos abrangentes e de qualidade (dos quais o Estado seria garante, mas não necessariamente prestador);
c) um quadro institucional e social propício à iniciativa dos cidadãos e das suas organizações, com a regulação e a supervisão necessárias para assegurar a concorrência e prevenir o abuso de posições dominantes.
Acreditamos que este seria o projecto político capaz de criar mais riqueza, de sustentar um modelo social de qualidade e abrangente, e assim alcançar mais coesão social. Toda a mudança envolve um risco. Mas na actual situação do País, os maiores riscos estão associados à regressão estatizante ou à manutenção do actual trajecto de declínio relativo.
...
segunda-feira, 6 de julho de 2009
2424. Tudo lhe acontece...
2009-07-03
"Houve ali uma mãozinha marota. E não foi na Imprensa Nacional, seguramente", escreveu o juiz Eduardo Maia Costa, a propósito do "lapso fortuito" que fez com que, durante 43 longos dias, o consumo de drogas passasse a ser uma actividade perfeitamente legal, devido à republicação mal feita de um artigo da lei de 1993. O episódio faz arrepiar os cabelos de qualquer um, não tanto pelos efeitos práticos que pode ter tido (afinal, o erro foi entretanto corrigido), mas pela incúria que projecta numa matéria tão sensível quanto esta. E nem a clássica contra-resposta lusa ("vamos abrir um inquérito") foi aqui usada como atenuante. Pura e simplesmente, tratou-se de um "lapso fortuito", como explicou, na edição de ontem do JN, a presidência do Conselho de Ministros. Uma ardilosa evasiva que nos impele a encolher os ombros, a quase ter pena do pobre desgraçado que tropeçou nas palavras e não soube fazer "copy-paste". É grave, é preocupante, mas a culpa não é de ninguém. Viremos a página.
Só que, ao lermos bem a história, não conseguimos só acreditar que se tratou de um "lapso fortuito". Porque aquele pequenino erro foi precedido de uma acesa discussão, nos tribunais, em torno da discriminalização/liberalização do consumo de estupefacientes. Discriminalização essa que fora recusada, no ano passado, pela maioria dos conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça, num acórdão de uniformização de jurisprudência. Ora, perante isto, o que apetece dizer é que alguém queria ganhar na secretaria um jogo que não conseguiu vencer em campo. Resta saber quem.
Agora, imaginem o que um governo podia fazer com um expediente destes: aprovava uma lei num dia e alterava os seus fundamentos passados uns meses, se se provasse a sua ineficácia ou se a sua adequação fosse condizente com o momento eleitoral. Construa-se uma ponte. Não, afinal, faça-se apenas um viaduto, que o orçamento está curto e o povo não está sereno. Integrem-se 10 mil funcionários públicos precários no quadro. Esperem lá: faltam poucos meses para as eleições. Integrem antes 20 mil que, embora o orçamento esteja curto, podemos sempre dizer que se tratou de um "lapso fortuito".
2. Custou, mas foi. Depois de muitas incompreensíveis hesitações, o negócio da fixação de uma base aérea da companhia de aviação Ryanair no aeroporto do Porto concretizou-se. Antes como agora, os mesmos argumentos de peso que ajudam a perceber a importância da infra-estrutura aeroportuária ter uma gestão privada : 100 milhões de euros de investimento, 1500 novos empregos directos e indirectos e a abertura de quatro novas rotas. Foi, como reconheceu Carlos Lage, "um raio de luz num horizonte tão carregado de nuvens".
* * *
Haverá alguma coisa que não aconteça a este governo? E, curiosamente, nunca por bons motivos, jamais com bons resultados?!...
Estão mesmo a precisar de férias. Bem prolongadas.
...
terça-feira, 30 de junho de 2009
2392. Tenho andado a ver coisas?
Heresias
Fim de um ministroTeixeira dos Santos (TdS) está muito acima da triste média que este Governo exibe. Seria descabido compará-lo com a dupla circense ‘Pinho-Lino’ ou com as inexistências na Justiça, na Agricultura, na Saúde, etc..
Mas não devemos subestimar o peso do convívio de TdS com os seus colegas. Não sei se por empatia, simpatia ou osmose, está cada vez mais igual a eles: ontem, até decretou o fim da crise. Pinho já o tinha feito noutra crise que ainda aí está (13.10.2006), lembro-me de Barroso anunciar a ‘retoma’ duas ou três vezes e Guterres só fugiu quando percebeu que as nossas crises não são passageiras.
Resta uma pergunta a TdS – se a crise está a acabar, então não vale a pena manter os brutais apoios à banca nem as obras públicas sem concurso até 5 milhões, não é assim?
Carlos Abreu Amorim, Jurista
* * *
Mas as incongruências de Teixeira dos Santos alguma vez foram surpresa para alguém, a partir de mês e meio após ter substituído Campos e Cunha?
Foram? Não me digam!... Tenho andado distraído. Ou a ver coisas...
...