Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

2988. Tsu e desemprego



O quadro anexo foi publicado anteontem pelo blog “dotecome.blogspot” – a cujo responsável cumprimento – e levado ao Facebook em alguns murais pessoais e de grupos.

Tem muito interesse. É mesmo muito elucidativo.

Através da sua leitura atenta pode constatar-se a evidência que tantos querem esconder.

Na quase generalidade dos casos em que houve transposição para o Face, porém, ela aconteceu por linkagem – o que parece muito insuficiente, porque a maioria das pessoas não se dá ao trabalho de seguir o link.

Mesmo no caso de a imagem ter sido transposta, não se mostram evidenciados os números que interessam, o que torna a leitura mais confusa e a percepção mais difícil.

Deste modo, entendi por bem publicá-lo eu também lá e agora aqui, em tamanho natural e com evidência do que deve ser evidenciado.

Para ver bem o quadro, faça click na imagem, que ela aparecerá ampliada.

O que se constata é que,

* nos países em que a TSU paga pelas empresas é muito mais alto do que a dos trabalhadores, como no caso português, o desemprego é igualmente alto;

* diferentemente se passa em situação contrária.

As excepções, por motivos diversos entre si, estão nos casos da Bélgica, Dinamarca e Finlândia.

Se, depois de apreciar bem o quadro, cujas fontes são a OCDE e o Eurostat, persistir em manter-se cego às realidades, esteja à vontade. A opção é sua. A mentalidade também.

Legenda:
. a azul, os números portugueses
. a verde, os dos países com baixa taxa de desemprego
  . a verrnelho, os outros.

28 Setembro 2012

terça-feira, 19 de abril de 2011

2779. A "solução final" aplicada aos cadernos


A "solução final" aplicada aos cadernos



Após a chuvada maluca da noite passada e a respectiva trovoada, ou seja, após uma noite de temporal, o dia, ainda que cinzento, amanheceu calmo e cheio de esperança no futuro.

Atão, porquê!? - tem você a lata de ainda perguntar.

Porque, uma vez mais como sempre, o vilarista de uma cana rachada (eu, pelo menos, não duvido que é rachado) continua placidamente a cumprir o que prometeu em 2005: a criação de 150.000 empregos.

Imagine que na 4ª feira passada, o desemprego estava em 620.000. Hoje, logo pela manhã, a coitada da pivot da RTP tem estado a esfalfar-se por anunciar que a malta nos Centros de Emprego é actualmente de 551.861.

Diz mais, a pobre Carla Trafaria:
que os 551.861 inscritos nos CE significam uma diminuição de 10.893 pessoas, relativamente a Março de 2010 e 3.686 face a Fevereiro passado.

Maravilha das maravilhas! Grande vilarista de uma figa! Continuam as vilarices atrás de vilarices!

Na semana passada desempregados eram 620.000. Ontem, inscritos nos Centros de Emprego, 551.861. Ou seja, de repentemente, houve 68.139 desempregados que apenas viram uma hipótese de se safarem: inscreverem-se no PS.

Se bem o pensarem, melhor o fizeram. E o vilarista lá conseguiu - por artes mágicas, pregando na cana rachada e com ela tocando o cucuruto de cada um - empregos para todos.

Se calhar, até mais do que um emprego para cada. A guardar-lhe o happy end e a guardar o happoy end dos que lhe guardam o happy end. E assim sucessivamente sem cessar, em sucessão sucessiva sucessivamente sucedida.

A central de intoxicação continua a laborar a todo o gás. É muito mais eficiente do que as câmaras de gás do Adolfo. E, felizmente, muito menos letais. Prelo menos a curto prazo.

Ora, se o homem, numa semanita, arranja emprego para mais de 68.000, quanto tempo levará a arranjar os restantes 82.000? Como diria o Guterres, bem... é só... é só... é só fazer as contas. Fui fazer. Não chega a semana e meia. Portanto, descansem, rapazes! No dia 30 estarão empregados os tais 150.000 prometidos.

Faltarão apenas 470.00 para os tais 620.000. Ora, ao mesmo ritmo, em 7 semanas, está resolvido o assunto. Portanto, já sabem: em 22 de Junho, dia do começo do Verão, estará toda a gente com um emprego no bolso... de papo para o ar na praia.

Estes gajos não têm vergonhita nenhuma nas fuças!

NB.-
Corre por aí outra versão, que assegura que a coisa é assim mesmo e que o abaixamento do número de pessoas inscritas nos Centros de Emprego se deve à circunstância de terem sido eliminadas, para não chatearem mais.

Disclaimer:
Uma espécie de "solução final" do Adolfo, mas administrativa, porque aplicada aos cadernos, não sei se me faço entender.
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domingo, 22 de fevereiro de 2009

1981. Aí vêm mais empregos... dos tais!

Sócrates promete 30.000 empregos no sector social

00h30m

JESUS ZING*

O primeiro-ministro José Sócrates mostrou-se ontem convicto em Aveiro que o sector social pode retirar do desemprego 30 mil pessoas até final do ano, elogiando a resposta do sector no com-bate ao desemprego.

Centena e meia de instituições de solidariedade social da região centro do país assinaram ontem acordos com a Segurança Social para a criação de 1686 empregos de inserção e 424 estágios, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro José Socrates nas instalações das "Florinhas do Vouga" em Aveiro onde foi inaugurada uma nova creche.

"O emprego tem que ser a prioridade para toda a sociedade portuguesa e o primeiro sector a dizer presente foi no sector social", disse o primeiro-ministro.

Sócrates lembrou que actualmente mais de 15 mil portugueses que estão inscritos nos centros de emprego se encontram a trabalhar no sector social e afirmou que "se tudo correr bem no final do ano, 30 mil pessoas trabalharão no sector social". "Isto é uma solução para a crise", disse o primeiro-ministro. para quem "o emprego tem que ser uma prioridade".

Sócrates que estava acompanhado do ministro do Trabalho, Emprego e Solidariedade Social, Vieira da Silva, apontou o exemplo das "Florinhas do Vouga" para elogiar o trabalho das instituições de solidariedade social. "O dever do Estado é agradecer-vos", disse.

O primeiro-ministro que ao principio da noite recebeu os parceiros sociais do distrito de Aveiro no Governo Civil, foi recebido à chegada por uma centena de manifestantes integrando os sectores da pesca, professores, agricultura, metalúrgicos e corticeiros, afectos à Intersindical.

Sócrates esteve, de manhã, na Escola Secundária Gomes de Almeida, em Espinho, que está a ser alvo de uma profunda requalificação, orçada em 14 milhões de euros e anunciou obras em mais 55 escolas do Ensino Secundário, antecipando a terceira fase do programa de Modernização do Parque Escolar. "Estamos a oferecer uma oportunidade de sobrevivência a todas as pequenas e médias empresas. O programa fará a diferença entre manter-se em actividade ou fechar portas, entre ter ou não emprego. As obras deverão começar entre Maio e Junho".

O primeiro-ministro recordou que o Ensino é a grande aposta do seu Governo. "O nosso dever é dar uma boa Educação aos nosso jovens, pois ela é vital para o desenvolvimento económico", referiu.

O primeiro-ministro destacou que a Educação também "é vital para a igualdade de oportunidades". "É sabido que a menor formação correspondem rendimentos mais baixos", sublinhou.

* COM REIS PINTO

* * *

Mais 30 mil? Já vai em 180,000. O homem e uma máquina de fazer empregados. Que, ao qeu parece, só tem par na sua capacidade de desfazer desempregados...

Aí vêm mais 30.000... dos tais, prontinhos para juntar aos outros 150.000. Dos tais empreguinhos tão suaves tão suaves que os desempregados nem sequer se apercebem de que, afinal, estão empregados, até que consultam as estatísticas do INE, da responsabilidade do empregador-mor do reino, o senhor D. Sócrates, o Único, que Deus no-lo guarde por muitos e bons anos.

Como é que canta o Jorge Palma? Ah, sim! "Deixa-me rir..." que estou com uma vontade louca de chorar... desconsoladamente.

Como é que pode ainda haver gente tão desprovida de miolos que, ainda o homem não abriu a boca e... pás, catrapás... está já a acreditar piamente no que nem sequer ainda disse?

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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

1742. Se não existisse...

... teria de ser inventado.

***

- Quem?
! Quem é que teria de ser inventado?
- O senhor aqui do lado.

- E quem é o senhor aqui do lado?
- O inefável Sousa, que se ufana de ser 1º ministro de Portugal.

- Mas, por que é que teria de ser inventado, se não existisse.
- Ora, preste atenção:


Quando tomou posse havia 376 mil desempregados. Hoje o total atinge os 412 mil, ou seja, há mais 36 mil do que então. No entanto, com aquele ar seráfico e narigueta elegante que lhe vai a matar, afirma:

- Criei já 133 mil postos de trabalho! (quer ele dizer na sua que já só lhe faltam 17.000...)

Ora, nos anos de 2006 e 2007, emigraram 220 mil portugueses, por não terem emprego em Portugal.

Sem mais considerações, porque o que interessa é "os finalmente", façamos contas:

376.000 (que havia)
-
133.000
(que ele criou)
=
243.000 (era o que, pelas contas dele, devia haver actualmente no desemprego)


Como há actualmente

412.000

+
220.000 (que tiveram que abalar, porque cá não tinham emprego)
=
632.000 (seria, afinal, o total de desempregados em Portugal e só não é porque, como disse, os tais 220.000 cavaram para a estranja).


Ou seja, de 376.000 empregos que faltavam em 2005, passou, em três anos do governo dele e mais de quem nele votou, para 632.000, pelo que o acréscimo de empregos a faltar é de 256.000 (isto é um aumento de 68,05% de gente de costas direitas, por falta de emprego).

Mas as coisas podem ser observadas ainda de outro ângulo:

Se havia 376.000 desempregados, ele criou 133.000 postos de trabalho e hoje os desempregados seriam de 632.000 (se os tais 220.000 não se tivessem posto na alheta), tal significa que o homem contribuíu decisivamente para a ruína do tecido laboral português, porque, mesmo que tenha criado 133.000 empregos, no que ninguérm acredita - nem o próprio, nem sequer o Instituto Nacional de Estatística e menos ainda o Instituto do Emprego e Formação Profissional, com toda a certeza - destruíu nada mais nada menos do que 499.000, pelo que tem um saldo muito negativo de 366.000.


Quem é que ainda entende que este Sousa nos vai levar longe e que esse longe não é a mais humilhante das penúrias?


É caso para dizer-lhe:

- P'la tua rica saúdinha, ó tiozinho Sousa, não cries mais postos de trabalho p'rá gente, carago! O pessoal assim já tá bén sastifêto! Vai mas é criar postos de trabalho p'rá raiz da... família que te gerou e amigos do pêto. Tal nã tá a porra, hã?

* * *

Não sou grande coisa em contas, pelo que, se nelas encontrar erro grosseiro, faça o favor de mo apontar, você que tem a pachorra de me ler.
...

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

1387. Menos empregos no Governo Sócrates

É evidente que uma notícia destas só pode estar inserida na campanha de desestabilização de um governo inigualável, liderado por um primeiro-ministro inigualável ele também... E principalmente, claro está!

É, pois, uma reles "manobra da reacção".

O pior... o pior... é que SExa - que nos dêxa totalmente esparvoados com tamanha proficiência - agora só dispõe de dois anitos para criar os empregos que prometeu mailos que entretanto deixou que se perdessem, ou seja, 169.274. Os tais 150.000 + os mais 19.274.

É obra! Nada, contudo, que atrapalhe o excelso governante.

Quando ficarmos sem ele, como será que nos vamos desenvencilhar dos escolhos desta maledetta vita?

Taremos fêtos ao bife, tá mais do que visto!

...