Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

1349. Votos de Bom Ano

1348. Ainda o MillenniumBCP

Pelo interesse de que se reveste, aqui fica um artigo de Miguel Sousa Tavares:

Da Opus Dei à maçonaria: a incrível história do BCP
Sábado, 29 de Dez de 2007 - Expresso

Em países onde o capitalismo, as leis da concorrência e a seriedade do negócio bancário são levados a sério, a inacreditável história do BCP já teria levado a prisões e a um escândalo público de todo o tamanho. Em Portugal, como tudo vai acabar sem responsáveis e sem responsabilidades, convém recordar os principais momentos deste "case study", para que ao menos a falta de vergonha não passe impune.

1 Até ao 25 de Abril, o negócio bancário em Portugal obedecia a regras simples: cada grande família, intimamente ligada ao regime, tinha o seu banco. Os bancos tinham um só dono ou uma só família como dono e sustentavam os demais negócios do respectivo grupo. Com o 25 de Abril e a nacionalização sumária de toda a banca, entrámos num período 'revolucionário' em que "a banca ao serviço do povo" se traduzia, aos olhos do povo, por uns camaradas mal vestidos e mal encarados que nos atendiam aos balcões como se nos estivessem a fazer um grande favor. Jardim Gonçalves veio revolucionar isso, com a criação do BCP e, mais tarde, da Nova Rede, onde as pessoas passaram a ser tratadas como clientes e recebidas por profissionais do ofício. Mas, mais: ele conseguiu criar um banco através de um MBO informal que, na prática, assentava na ideia de valorizar a competência sobre o capital. O BCP reuniu uma série de accionistas fundadores, mas quem de facto mandava eram os administradores - que não tinham capital, mas tinham "know-how". Todos os fundadores aceitaram o contrato proposto pelo "engenheiro" - à excepção de Américo Amorim, que tratou de sair, com grandes lucros, assim que achou que os gestores não respeitavam o estatuto a que se achava com direito (e dinheiro).

2 Com essa imagem, aliás merecida, de profissionalismo e competência, o BCP foi crescendo, crescendo, até se tornar o maior banco privado português, apenas atrás do único banco público, a Caixa Geral de Depósitos. E, de cada vez que crescia, era necessário um aumento de capital. E, em cada aumento de capital, era necessário evitar que algum accionista individual ganhasse tanta dimensão que pudesse passar a interferir na gestão do banco. Para tal, o BCP começou a fazer coisas pouco recomendáveis: aos pequenos depositantes, que lhe tinham confiado as suas poupanças para gestão, o BCP tratava de lhes comprar, sem os consultar, acções do próprio banco nos aumentos de capital, deixando-os depois desamparados perante as perdas em bolsa; aos grandes depositantes e amigos dos gestores, abria-lhes créditos de milhões em "off-shores" para comprarem acções do banco, cobrindo-lhes, em caso de necessidade, os prejuízos do investimento. Desta forma exemplar, o banco financiou o seu crescimento com o pêlo do próprio cão - aliás, com o dinheiro dos depositantes - e subtraiu ao Estado uma fortuna em lucros não declarados para impostos. Ano após ano, também o próprio BCP declarava lucros astronómicos, pelos quais pagava menos de impostos do que os porteiros do banco pagavam de IRS em percentagem. E, enquanto isso, aqueles que lhe tinham confiado as suas pequenas ou médias poupanças viam-nas sistematicamente estagnadas ou até diminuídas e, de seis em seis meses, recebiam uma carta-circular do engenheiro a explicar que os mercados estavam muito mal.

3 Depois, e seguindo a velha profecia marxista, o BCP quis crescer ainda mais e engolir o BPI. Não conseguiu, mas, no processo, o engenheiro trucidou o sucessor que ele próprio havia escolhido, mostrando que a tímida "renovação" anunciada não passava de uma farsa. E descobriu-se ainda uma outra coisa extraordinária e que se diria impossível: que o BCP e o BPI tinham participações cruzadas, ao ponto de hoje o BPI deter 8% do capital do BCP e, como maior accionista individual, ter-se tornado determinante no processo de escolha da nova administração... do concorrente! Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o presidente do BPI dá uma conferência de imprensa a explicar quem deve integrar a nova administração do banco que o quis opar e com o qual é suposto concorrer no mercado, todos os dias...

4 Instalada entretanto a guerra interna, entra em cena o notável comendador Berardo - o homem que mais riqueza acumula e menos produz no país - protegido de Sócrates, que lhe deu um museu do Estado para ele armazenar a sua colecção de arte privada. Mas, verdade se diga, as brasas espalhadas por Berardo tiveram o mérito de revelar segredos ocultos e inconfessáveis daquela casa. E assim ficámos a saber que o filho do engenheiro fora financiado em milhões para um negócio de vão de escada, e perdoado em milhões quando o negócio inevitavelmente foi por água abaixo. E que havia também amigos do engenheiro e da administração, gente que se prestara ao esquema das "off-shores", que igualmente viam os seus créditos malparados serem perdoados e esquecidos por acto de favor pessoal.

5 E foi quando, lá do fundo do sono dos justos onde dormia tranquilo, acorda inesperadamente o governador do Banco de Portugal e resolve dizer que já bastava: aquela gente não podia continuar a dirigir o banco, sob pena de acontecer alguma coisa de mais grave - como, por exemplo, a própria falência, a prazo.

6 Reúnem-se, então, as seguintes personalidades de eleição: o comendador Berardo, o presidente de uma empresa pública com participação no BCP e ele próprio ex-ministro de um governo PSD e da confiança pessoal de Sócrates, mais, ao que consta, alguém em representação do doutor "honoris causa" Stanley Ho - a quem tantos socialistas tanto devem e vice-versa. E, entre todos, congeminam um "take over" sobre a administração do BCP, com o "agréement" do dr. Fernando Ulrich, do BPI. E olhando para o panorama perturbante a que se tinha chegado, a juntar ao súbito despertar do dr. Vítor Constâncio, acharam todos avisado entregar o BCP ao PS. Para que não restassem dúvidas das suas boas intenções, até concordaram em que a vice-presidência fosse entregue ao sr. Armando Vara (que também usa 'dr.') - esse expoente político e bancário que o país inteiro conhece e respeita.

7 E eis como um banco, que era tão independente que fazia tremer os governos, desagua nos braços cândidos de um partido político - e logo o do Governo. E eis como um banco, que era tão cristão, tão "opus dei", tão boas famílias, acaba na esfera dessa curiosa seita do avental, a que chamam maçonaria.

8 E, revelada a trama em todo o seu esplendor, que faz o líder da oposição? Pede em troca, para o seu partido, a Caixa Geral de Depósitos, o banco público. Pede e vai receber, porque há 'matérias de regime' que mesmo um governo com maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa. Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central.

Se alguém me tivesse contado esta história, eu não teria acreditado. Mas vemos, ouvimos e lemos. E foi tal e qual.


* * *

Por vezes, Miguel Sousa Tavares, o melhor não será
?

Deferência de Pedro Sérgio
...

1347. O recibo de leitura

Your message

To: provedoria.cliente@millenniumbcp.pt

was read on Mon, 31 Dec 2007 12:48:51 -0000

*-*-*

Como tinha já dado notícia sugeri o envio de um email a vários destinatários ligados ao MillenniumBCP.

Eu próprio o fiz, no passado dia 29. Com pedido de recibo de leitura. três deles, como já era esperado, não o "deixaram" vir. Recebi hoje, porém, o quarto, que aqui fica, para esclarecimento.

Adenda, em 02Jan2008


Mais um acaba de chegar:

Your message


To: investors@millenniumbcp.pt

was read on Wed, 2 Jan 2008 08:08:52 -0000
...

1346. A Frase deste fim d'ano e princípio d'outro

Tal como as fraldas

e pela mesma razão

os políticos devem

ser mudados com frequência

...
Por gentileza de Tira Nódoas, que não levará a mal a pequena alteração nos termos

1345. Haikais de Ano Velho e de Ano Novo


Com dedicatória ao Eduardo Lunardelli
e um abraço muito especial
....

1344. Os votos do Pedro Sérgio

Transcrevo na íntegra, um email hoje recebido de um amigo desconhecido, de há anos, Pedro Sérgio de seu nome, que diariamente me brinda - e a outros amigos - com um email de bom dia sempre muito amável, curioso e renovado.

Aí vai, sem comentários, por desnecessários:

Caro,

Desejo um Ano Novo Diferente: muito, mas muito melhor!

Carpe diem... et noctem (aproveita o dia... e a noite)

Abraço de Amigo,

Pedro Sérgio

* * *

E agora um pouco de História:


O ano 2008 da era vulgar, ou de Cristo, é o 8.º do século XXI e corresponde ao ano 6721 do período juliano, contendo os dias 2 454 467 a 2 454 832.

O dia 14 de Janeiro corresponde ao dia 1 de Janeiro do calendário juliano.

O ano 2046 da era de César (ou hispânica), usada em Portugal até 1422, começa no dia 14 de Janeiro.

O ano 7517 da era bizantina começa no dia 14 de Setembro.

O ano 5769 da era israelita começa ao pôr do Sol do dia 29 de Setembro.

O ano 4645 da era chinesa (ano do rato) começa no dia 7 de Fevereiro.

O ano 2784 das Olimpíadas (ou 4º da 696ª), começa no dia 14 de Setembro, ao uso bizantino.

O ano 2761 da Fundação de Roma «ab urbe condita», segundo Varrão, começa no dia 14 de Janeiro.

O ano 2757 da era Nabonassar começa no dia 21 de Abril.

O ano 2668 da era japonesa, ou 20 do período Heisei (que se seguiu ao período Xô-Uá), começa no dia 1 de Janeiro.

O ano 2320 da era grega (ou dos Seleucidas) começa, segundo os usos actuais dos sírios, no dia 14 de Setembro ou no dia 14 de Outubro, conforme as seitas religiosas.

O ano 1930 da era Saka, no calendário indiano reformado, começa no dia 21 de Março.

O ano 1725 da era de Diocleciano começa no dia 11 de Setembro.

Os anos 1429 e 1430 da era islâmica (ou Hégira) começam ao pôr do Sol dos dias 9 de Janeiro e 28 Dezembro.
(dados do Observatório Astronómico de Lisboa)

Seja qual for o Calendário por que se reja, aproveite bem o Tempo – pois, como diz o primeiro gramático português, o Padre Fernão de Oliveira,

"Todas as coisas têm o seu tempo; e os ociosos o perdem"

Obrigado, Pedro. Desejo o mesmo... em dobro.
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domingo, 30 de dezembro de 2007

1343. "O discurso do método" em versão pc *

Caros Cidadãos!

Minhas senhoras e meus senhores, a aspiração mais que legítima de cada um ao progresso social traz consigo uma missão para mim das mais exaltantes: a elaboração de uma valorização sem transigências da nossa especificidade.

Já há muito tempo que defendo a ideia de que o particularismo devido à nossa história única faz das preocupações da população uma base para a elaboração de soluções rápidas que correspondam aos grandes eixos sociais prioritários.

Não posso deixar de afirmar aqui a minha determinação inabalável em clamar alto e bom som que a conjuntura actual conforta o meu desejo incontestável de caminhar no sentido de uma valorização intransigente da idiossincrasia que nos está inerente.

Por outro lado, é com absoluto conhecimento de causa que posso hoje afirmar que a aspiração mais que legítima de cada um ao progresso social faz das preocupações da população uma base para a elaboração de soluções rápidas que correspondam aos grandes eixos sociais prioritários.

Sendo assim, bater-me-ei pelo reconhecimento de que o particularismo devido à nossa história única tem por consequência obrigatória a urgente necessidade de um processo conducente à igualdade.

E não sereis certamente vós, meus caros compatriotas, que ireis contradizer-me se eu vos afirmar que a acuidade dos problemas da vida quotidiana deve conduzir-nos às escolhas verdadeiramente imperativas de um projecto portador de verdadeiras esperanças, sobretudo para os mais desamparados.

E tudo porquê?

Muito simplesmente porque a psicopatia sibilina se torna endosmaticamente intuitiva, sempre que no imo das nossas mais castradoras recordações retrocedemos a épocas temporal e espacialmente recuadas, em que nossos ancestrais e cavernícolas antecedentes berpuritavam de forma verdadeiramente analgésica e antipirética. E se semaforicamente se poderá aduzir que estariam mais atreitos a impostergáveis imponderáveis não passíveis de escrutínio seguro, o que é certo também, e ninguém o porá em crise sistémica, é que existencialmente estavam mais defendidos dos efeitos de qualquer alopécia ingente do que os actuais utentes deste rincão à beira-mar plantado, regado e tratado pelas oligarquias dominantes, espécimes únicas de uma condição que desde logo abjuramos sem regresso.

E que jamais tão ingénua quão catatonicamente se impropere sobre todos quantos se dispuserem a guardar para si e em si, por que não?, o melhor bocado, pois que deles o reino dos Céus há-de vir a ser.

Tenho dito e um Bom Ano para todos!
* politicamente correcto
NB - só possível com a inestimável ajuda do H. Sousa, para o arranque.

Adenda

Contrariamente ao que os meus leitores habituais supõem, nem toda a gente que aqui vem tem a preparação intelectual e escolar necessária para apreender tudo o que este texto contém, a começar pela terminologia usada e a terminar na percepção do todo, não é verdade, caro Henrique Sousa? Está visto que não são apenas os conscripti patres os que nada sabem, nada percebem e em tudo se metem, não obstante esse seu enorme handicap.

Daí não viria mal ao mundo - afinal cada qual sobe o que pode na escala de Peter e nem todos podem subir algo que se veja - se, ainda que não percebendo nada de coisa nenhuma, se deixassem ficar sossegados, sem armar ao pingarelho. Deixavam de dar barracadas e não utilizariam textos e terminologia que estão para além da sua capacidade de inteligir.

Afinal, caro Henrique, a sua dica foi, na verdade, muito interessante para fazer cair quem se estava mesmo a ver que caísse, para ver, enfim, quem é que é e quem é que não é.

;-)

30Dez2007 - 18:41
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sábado, 29 de dezembro de 2007

1342. Cidadania e democracia directa


Esta poderá ser uma acção de verdadeira cidadania
e democracia directa da maior importância para o país
( se V. quiser, evidentemente)


Como certamente sabe, está em curso uma manobra que visa a tomada do poder do privado MilleniumBCP pelo socratismo socialista.

Tal, porém, só se concretizará se os accionistas e clientes do banco o consentirem.

Assim, se tem conta aberta no Millenium e discordar desta manobra, que visa deixar nas mãos de meia dúzia de pessoas, ligadas ao socratismo, as duas maiores instituições bancárias do País, ou seja, a
Caixa Geral de Depósitos (Faria de Oliveira foi lá colocado agora, numa evidente camuflagem da manobra geral em curso) e o MilleniumBCP, a acrescentar ao Banco de Portugal que, como é sabido, também está nas mesmas mãos - assim passando a dominar toda a banca portuguesa que realmente conta - não hesite nem se atrase.

Envie um email nos termos que abaixo vão sugeridos ou noutro qualquer similar, para as entidades que também abaixo são mencionadas.


Fulano de tal, cliente do Millenium
com a conta n.º
XXXXXXXXXXXXX,
vem informar que,
discordando em absoluto da tomada de poder do Grupo
pela facção do socratismo socialista
na próxima Assembleia Geral de 15 de Janeiro de 2008,
encara o cancelamento de todas as suas contas,
se tal tomada de poder se vier a concretizar.

Apresenta cumprimentos
ass. xxxxxxx


O email deve ser enviado para os seguintes endereços e este modelo distribuido pelas pessoas das suas relações, para conhecimento geral e actuação em conformidade, por quem assim o entender:
* investors@millenniumbcp.pt


A ideia e os elementos para este post

foram colhidos no blog
Do Portugal Profundo,
de António Balbino Caldeira.
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1341. A Frase (e atitude) do Ano...

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* bem reveladora do sentido nada contemporizador com o cretino "politicamente correcto"

e

* repleta de sentido de oportunidade
* de dignidade institucional
* de capacidade de meter na ordem quem na ordem não está
* de dar o exemplo perante uma caterva de idiotas que por aí pululam, lambedores de botas e de traseiros, os mais abjectos,

surge na forma de pergunta e é proferida na estrita observância do mais são espírito de desprezo pela hipocrisia reinante, por Don Juan Carlos, el Rey de todas las Españas por las gracias de Diós.

- Por qué no te callas ?

Se não tivesse por Juan Carlos a admiração que já tinha, por tudo o que a democracia espanhola lhe deve, este assomo de dignidade ter-ma-ia trazido, certamente.

* * *

Como é diferente da de Portugal, a postura vertical lá pelos lados de nuestros hermanos, caramba!...
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1340. Citação do dia - 29Dez2007

"We’re definitely hoping for the best, but preparing for the worst."
JON KOLB, a member of the Canadian Olympic Committee, on air pollution in Beijing, site of the 2008 Summer Games.
NYT 29Dez2007

"Definitivamente, estamos esperando o melhor, mas preparando-nos para o pior".

Jon Kolb, membro do Comité Olímpico Canadiano, referindo-se à poluição armosférica em Pequim, local da realização dos Jogos Olímpicos de Verão, em 2008.


* * *

Para falar com toda a franqueza, não vi, há um ano, assim tão assustadora poluição em Pequim. Vi, isso sim, noutros locais da China. Em Pequim, pelo contrário e como tive oportunidade de mostrar aqui por fotos, não são erguidos mais de 2 ou 3 arranha-céus sem se os rodear de extensa área de zona verde, com jardins, relva, flores e árvores, num raio de 50 a 100 metros, coisa que não se vê em mais parte nenhuma, designadamente em outras cidades onde os Jogos têm vindo a ser realizados.

Não estive em Chonking (30 milhões de habitantes, mas a milhares de km de Beijing), a grande ameaça à recordista mundial, Cidade do México, a 2.000 metros de altitude e com 17 milhões de habitantes - fora os arrabaldes -, essa, sim, com índices de poluição atmosférica de estarrecer e que se vê à vista desarmada.

E, aí, a poluição é tal que, todolos dias por las 5 de la tarde, chove que se farta durante 10 minutos a 1/4 de hora, após o que, nos dias menos favoráveis dos desfavoráveis - que são todos - nada há que não fique marcado pela lama, resultante da passagem da chuva pelas partículas de poluição em suspenso na atmosfera.

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

1339. Ainda estamos na época

1338. You are here...




U ma outra versão da análise desta notável fotografia, a partir de uma sugestão
de IM, comentadora amiga e bem humorada:


A meio da peixeirada, em plena sessão do hemiciclo, alevanta-se o inefável Señor Don Sousa com o ar que todos vocelências vedes e, crescendo para o contestante de ocasião, no seu inimitável e esplendoroso inglês técnico, afinfa no adversário da direita (e também da Direita) que, no momento, estava já escondido debaixo da respectiva bancada, louco de arreceio:


- Look over here, you motherfucker! You are here you are eating... Are you hearing me or what? Put yourself on a stick!... *












* - Olha aqui, ó sacanola. Tás aqui tás a comer...
Tás-me a óvir ó quê?
Põe-te a pau!
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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

1337. The Lisbon Summit

A propósito da Cimeira de Lisboa, escreveu no Jornal Público, de 9 do corrente, António Barreto um artigo que intitulou "O circo desceu à cidade".

Pelo interesse, transcrevo alguns trechos.

Depois de falar em trapezistas andróginos, papagaios alfabetos e outros palhaços, bem como de tigre amestrados e contorcionistas, entra no sumo da questão:


SERÁ NECESSÁRIO, para obter segurança, dialogar com criminosos, apertar a mão a torturadores, tratar quaisquer déspotas de democratas, esquecer guerras e fomes, deixar entre parêntesis a corrupção, alimentar a cleptocracia e debitar, com ar confiante, longos discursos de lugares-comuns optimistas congratulatórios? Será que o preço que tem de se pagar pela paz inclui a criação e a manutenção de uma Nomenclatura internacional imune, impune e "off shore"? Será que o próprio desta casta é o hotel de cinco estrelas, o caviar, os vintages caríssimos, a trufa branca e os aviões transformados em lupanares de luxo?

Prossegue:

A CIDADE DE LISBOA, como qualquer outra nas mesmas circunstâncias, ficou em estado de sítio. Em qualquer canto da cidade, de repente, uns nervosos polícias mandam parar carros e desviar transeuntes, ou atiram para as bermas tudo o que vive, a fim de dar lugar a luzidias
comitivas de topos de gama barulhentos e sirenes emproadas de importância. Estivéssemos nós sob ameaça nuclear e a diferença não seria grande: perímetros proibidos, áreas de segurança máxima, locais protegidos pela Armada e pela Força Aérea, centenas de gorilas mais ou
menos disfarçados e milhares de soldados e polícias nas esquinas ou pendurados nos telhados. Dezenas de carros blindados transportam estes senhores do pavilhão para o hotel, do centro de congressos para a sala de jantar. A distância que os separa de pessoas normais mede-se em
centenas ou milhares de metros. Têm medo de tudo, dos colegas, dos terroristas, dos opositores, dos criminosos, dos acidentes e das pessoas em geral. É cada vez mais o retrato da vida política actual: longe de todos, com receio de tudo. Mas com infinita arrogância.


E carrega nas cores:

É TRISTE O ESTADO a que chegou o mundo! Triste e irreversível. Se mudança houver, será para ainda pior. Os políticos vivem, deslocam-se, governam, reúnem e decidem como se fossem perseguidos, como se estivessem permanentemente cercados. Políticos, estrelas de cinema, bilionários e chefes da Máfia vivem assim. Rodeados de guarda-costas e protegidos por exércitos, são acompanhados por enormes comitivas a que não faltam médicos, enfermeiros, ambulâncias, cozinheiros, provadores, jornalistas e "escort services". Alguns não dispensam astrólogos, feiticeiros, psicólogos e "personal trainers". Os que, a exemplo de Sócrates, exigem correr ou fazer exercício mandaram reservar partes da cidade para poderem queimar toxinas e ser filmados em privado. Os políticos e seus poderosos equiparados vivem num mundo à parte, têm a sua própria geografia e governam-se pelas suas leis. De vez em quando, para serem filmados, esbulham o espaço público. A democracia trocou o Fórum e a Assembleia pela Nomenclatura e pela reserva de privilegiados. Os políticos olham para os povos como se estes fossem incómodos para as suas encenações. Mas os povos olham cada vez mais para os políticos como usurpadores e parasitas.

António Barrero dixit.
...

1336. Memorável momento de ternura comovente


A foto - que aqui se insere com um aceno de simpatia a We have Kaos in the garden - guarda para a posteridade e por toda a eternidade o momento em que os sócios-gerentes da empresa

Silva & Sousa, SA

fraternalmente confraternizavam por terem conseguido obter a declaração de insolvência, falência e outras coisas terminadas em ência, como pesporrência e demência, da empresa que administravam... quem sabe se a pensarem com os seus botões que, quem vier atrás que feche a porta e apague a luz se ainda as houver...

...

1335. Receita para honestamente vingar na vida

Ora, pois muito bem.

Trago-vos hoje receita para honestamente se vingar na vida e se chegar ao fim realizado e de consciência tranquila.

Deixo apenas os ingredientes, porque a mistura deve ser feita ao gosto de cada qual.

Aí estão, pois, os que é necessário ter:

1º - capacidade de trabalho

2º - um mínimo de competência

3º - sorte q.b.

Claro que, a acrescentar a estes, administrados em doses adequadas e no momento próprio, deve estar sempre uma boa dose de sabedoria pessoal para não se deixar enredar nas teias de sentimentos mesquinhos, entre os quais avulta a invídia.

É que, além de muito raramente atingir e danificar o alvo, ela é causa de muitos embaraços em praça pública e devastadora para o respectivo agente, que acaba por falecer completamente esverdeado.

A receita é de efeitos seguros, até porque para se poder dispor do 3º elemento, é preciso garantir que os dois primeiros estão lá por antecipação.

* * *

Dei-me bem, muito bem, com a receita e, depois de ter passado por dificuldades indiscritíveis - em meados de 1978 tinha de meu e para dividir por mim, pela Isabel e por três filhos, a mais velha de 5 anos e o mais novo de dias, uma cama de casal, um divã e uma alcofa de bebé, num quarto emprestado, tudo isso por tudo ter perdido em Moçambique... - hoje, a meio da casa dos 60 e tendo recomeçado toda uma nova existência aos 36, trabalhando raríssimas vezes menos de 11/12 horas por dia e muitas dezenas de 24/24, revelando alguma competência, vivo sem dificuldades (a não ser as causadas pelos políticos de poche que temos) e visito outras civilizações, que estão por aí fora à nossa espera e disposição. Tudo graças àquela receita integral, integralmente cumprida.

E vivo feliz.

Mesmo que alguém passeie ou visite mais do que eu, não me sinto nada afectado. Pelo contrário, gostaria que todos os portugueses o pudessem fazer, porque certamente que todos melhoraríamos e Portugal connosco. Nada há de mais estimulante para nos abrir o espirito e nos alargar os horizontes do que conhecer outros países, outras realizações, outras gentes... e com elas conviver por algum tempo.

Não chegarei ao ponto a que chegou Miguel Sousa Tavares ao afirmar peremptoriamente que "quem viaja é melhor pessoa", mas digo, com convicção e ênfase, que se torna pessoa diferente. Não necessariamente melhor, mas seguramente diferente do que antes era.

A receita aí fica. Se servir a alguém...
...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

1334. Retrato fiel

Ora aí está o que se pode chamar de retrato fiel do que são as actuações do senhor Pinto de Sousa no Parlamento, sede da democracia formal – e não mais do que isso – que vamos tendo.

Atente bem na foto. Que lhe sugere ela? Mais precisamente, que lhe sugere a atitude postural do dito cujo gentleman?

Uma peixeirada, não?

A postura não deixa lugar para dúvidas. A mão na anca, a gravata meio de través, o casaquinho de banda, o sobrecenho carregado, o olhar agressivo, o cabelo meio em desalinho, ao contrário do habitual penteadinho à maneira… À foto só falta, enfim, o som, para o retratinho ser completo.

E, aqui, o referido senhor Sousa acabara de tirar a mão esquerda da outra anca, para se apoiar na secretária, não fosse o Diabo tecê-las e, no fragor da gritaria, no ardor da disputa (bem, para falar a verdade nunca o ouvi dizer isso…), o nosso herói desequilibrar-se e estatelar-se no chão ou, quem sabe?, cair desamparadamente, de costas, sobre o coitado do Teixeira dos Santos, ou de borco, sobre o seu alter ego, o igualmente penteadinho Silva Pereira. E, depois, que seria de nós, sem ambos os três?!... Como é que iríamos viver!?...

Bem, de regresso à foto, renovo a pergunta: que lhe sugere tal imagem? Uma qualquer discussão na antiga Praça da Ribeira, no Bolhão, no Mercado das Flores, lá para as bandas do Funchal, sei lá!, não?

Pois esta é a postura habitual do senhor em apreço (não que eu o aprecie – muito ou pouco – ná!...). Sempre que vai ao parlamento, transforma o hemiciclo numa casa de espectáculo baratucho, onde o actor – que, pelo que tem revelado da sua excelsa personalidade, muito apreciaria ser, não o principal, mas único –, grita desalmadamente. Tão desalmadamente que nos deixa em permanente suspense, com receio de que lhe dê alguma coisa má. E a nós uma boa, que sei eu?!...

E por que razão o fará ? perguntaremos, numa tentativa desesperada de encontrar razão lógica que justifique o evento. Só encontro na sabedoria popular, transmitida de geração em geração, a de que quem grita para afirmar os seus pontos de vista, a sua razão, só o faz porque não tem realmente pontos de vista e menos ainda tem razão, porque de há muito que ela lhe faleceu de morte macaca.

Pois é verdade, resulta sempre em feira de matrecada desanimadora qualquer ida de SExa – que nos vexa – à dita sede da democracia.

De tal forma que, para me recompor, logo a seguir me vejo compelido a assistir a mais uma sessão del Congreso de los Diputados, em Madrid, para me recordar de que há políticos que discutem com ar sério e composto – mas não somente o ar – e em termos urbanos, com um mínimo da sociabilidade que se exige.

Curiosamente, vou ouvir os políticos de um povo que, todos sempre o ouvimos dizer, é extremamente agressivo e de navalha de ponta e mola e de faca na liga, consoante o género.

Pués, por supuesto, los españoles lo serán, pero seguramente no han freqüentado la escuela donde hay sacado su graduación el esplendoroso señor Don Sousa.

Heureusement pour eux, n’est-ce pas?
...

1333. Humor bíblico

Abraão levou o filho, Isaque, para o deserto.

Amarrou-o uma árvore e sacou de um facalhão...

De repente, uma voz:

- Abraão que é isso que estás a fazer ?!?!

- Senhor, vou sacrificar o meu filho, conforme me ordenastes...

- Não, Abrão, não. Eu só quis pôr à prova a tua fé, homem!

- Mas, Senhor...

- Solta já o menino, Abrão !!!

Abrão soltou o filho.

O menino saiu em disparada... correu... correu... correu... enquanto Abraão gritava:

- Volta, filho! O Senhor libertou-te !

O menino parou, lá muuuuito loooonge, e griiiitooooou:

- Libertou... libertou... Se eu não fosse ventríloquo estava bem tramado !!!

gentileza do Tira Nódoas

* * *.

Não se esqueça da Petição em Prol das Crianças Vítimas de Abusos Sexuais

Há já 2.495 subscrições, sendo necessárias 4.000
...
...

1332. O rato (não o gato) escondido com o rabiosque de fora

1st §.
Many
mice surf the web under the illusion that their actions are private and anonymous.
Unfortunately, this is not the way it is. Every time you visit a site for a piece of cheese, you leave a calling card that reveals where you are coming from, what kind of computer you use, and other details. And many cats keep logs of all your visits, so that they can catch you!

2nd §.
This service allows you to surf the web without revealing any personal information.

It is fast, it is easy, and it is free!


* * *


Eu sei que V. sabe inglês. Mas não leve a mal que eu, num acesso de boa disposição, lhe faça uma tradução liberal do texto acima. Aí vai:

1º §.
Muitos ratitos navegam na Web na ilusão de que as suas acções fiquem em privado e anónimas.
Infelizmente, não acontece assim. Cada vez que você visita um local para roubar um pedaço de queijo, deixa um cartão de visita que revela de onde vem, que tipo de computador usa e outros detalhes. E muitos gatos guardam relatórios de todas as suas visitas, de modo a que possam apanhá-lo!

2º §.
Este serviço permite que você navegue na Net sem revelar qualquer informação pessoal.
É rápido, é fácil e é livre.


<<<<>>>>

Todo o 1º parágrafo do texto corresponde à verdade.

E tudo seria um mar de rosas se o texto inserido do 2º parágrafo correspondesse também. O que, por azarada desventura, não acontece.

Alguns dos rastos que ficam são os seguintes, tirados ao acaso, dias atrás e hoje mesmo:

http://anonymouse.org/cgi-bin/anon-www.cgi/http://helio.car.regueiro.blogspot.com/
ou
http://anonymouse.org/cgi-bin/anon-www.cgi/http://marieta.nao.brotes.blogspot.com/
ou, até,
http://anonymouse.org/cgi-bin/anon-www.cgi/http://cem.mato.os.blogspot.com/

Por aqui se vê que o mouse/rato se quis camuflar, mas, afinal, deixou a cauda de fora, de tal modo que o gato nem precisou de qualquer esforço para o topar.

Assim se vê como as coisas não são como se pensa que sejam e há, espalhadas pela Web, publicidades que não direi enganosas, mas, enfim, imitam bem um primeiro ministro que a gente conhece de gingeira. Olarila!

Daqui se retira que o melhor a fazer é aparecer-se em cada Blog de cara destapada e lavada.

É muito mais simples e não causa tantos incómodos... nem risos... como o que é despoletado quando se aparece de cara toda tapada, púdica até à quinta potência, e de rabo à vela, absolutamente ao dispor de todos
(da vista de todos, bem entendido!...), capaz até de se constipar, credo!

N'é?
...

1331. Citação do dia


"It makes people wonder whether they really want to live that long".
Dr. William E. Klunk, of the University ofPittsburgh, on the fact that about 40 percent of Americans 85 and older develop Alzheimer’s disease.

New York
Times online, 26 Dez 2007

***

Faz com que as pessoas se questionem sobre se realmente querem viver assim tanto”.
Dr. William E. Klunk, da Universidade de Pittsburg, acerca da circunstância e cerca de 40% dos americanos com 85 e mais anos de idade, desenvolverem a doença de Alzheimer.

....

1330. Envergonhado?





Sente-se envergonhado
por algo que fez?

Pois olhe que, na verdade,
razões não lhe faltam
para que fique assim.

Pena é que não fique!...





...

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

1329. Croniqueta de dia de Natal em tempo de aflição

Subtítulo:
A GAIOLA DAS MALUCAS
ou
O Albergue Espanhol


Em resposta ao post Eh pÁ! Esta é forte! no Blog "Broncas do Camilo", ainda um pouco obnubilado pelos festejos da noite passada, redigi o texto que segue e que resolvi trazer aqui, em jeito de croniqueta de dia de Natal em tempos de aflição.


Viva, Camilo!

Se bem que comungue muitas das ideias que aqui expressa, o que mais me aflige em toda esta questão não é o facto de perdemos alguma autonomia que tanto nos custou a ganhar e conservar e recuperar e etc, desde 1143 até aos nossos dias. Isso era inevitável e sempre fez parte da ideia ab initio. Nem de outro modo se compreenderia que quiséssemos estar na União. Há que receber, mas também dar, que diabo! Não se pode estar com um pé fora e outro dentro, como, por exemplo (mau exemplo) a velha Albion.

Portanto, dou de barato que alguma autoridade sobre nós mesmos teríamos que perder, transferindo-a para outros. Como não sou anjinho - presumo que não sou... - nem nenhum de nós (os que nos vamos interessando por estas coisas ridículas..., que os outros apenas querem saber se isso é coisa que se coma ou não...), o facto era esperado desde Janeiro de 1986 e, portanto, em si mesmo não é motivo de grande surpresas nem tão pouco de grandes zangas.

O que muito me aflige, confesso, e julgo ser o que está a afligir a maioria das pessoas é outra coisa, ou melhor, são outras coisas, a saber:

1 - A baixíssima qualidade dos políticos que nos governam cá pela nossa terra - o índice é extremamente baixo... será que na razão directa dos respectivos QIs? - mas não só destes como dos dessa Europa, a maior parte dos quais verdadeiras aberrações de pensamento;

2 - E, quanto a mim, ainda mais preocupante:

Esta sanha louca de meter cada vez mais pessoas e povos e culturas na mesma trouxa!

Vamos em 27. E mais quantos virão ainda? Isto é uma verdadeira megalomania, melhor ainda, esquizofrenia! Um dia destes estamos a deixar aderir a Rússia, a China e os States.

These guys estão loucos e não têm a mínima ideia do que fazem e nos fazem, andando a sabor das marés. Os outros, os que verdadeiramente mandam na UE...

...porque não estou a referir-me ao nosso balofo representante que não conta para nada, a menos que para um certo espectáculo burlesco em que um gajinho magrinho e penteadinho, de cuecas em plena praça pública, pondo à vela aquilo que tem (quem dá ou mostra o que tem a mais não é obrigado... lá isso!...), ou seja, umas perninhas de alicate, se mostra a correr nas praças principais dessa Europa e arredores, causando incómodo a milhares de cidadãos do país em que se dá a tão infeliz e buffa opereta e, portanto, para gozo geral dos povos e dos governantes dos outros países e desgraça nossa.

Sim, estou a falar do dactilógrafo do Tratado Reformador.


Mas, deixemos o parêntese para tratar de assuntos paroquiais, meramente coloquiais, por falta de substracto para mais, e atente-se no que realmente tem essência.

Ab initio
eram 6, depois, 9, seguidamente, 12 (e connosco já, que fomos o undécimo), mais tarde, 15, apos, 25 e agora, 27. Mais a Turquia que há-de entrar também, e, pelos planos gizados mais... mais... mais... mais... mais..., ad infinitum et ad eternum, per saecula saeculorum, Amen!...


Esta malta não sabe o que é uma associação, uma união, o diabo que os carregue!

Ora esta União criou-se para fazermos frente a quem nos ameaçava sob o ponto de vista económico, mas não somente. Ora, a continuar este disparate, qualquer dia estamos todos na União Europeia e, do outro lado, só há marcianos com quem trocar mercadorias, valores, comerciar enfim!


E quanto ao guerrear, o mesmo se passa pois que já se falou - e estou em crer que será a empresa seguinte - em meter a Rússia na NATO, mas não somente a Rússia.

These guys são completamente from out of this world e nós estamos à sua mercê, é o que é!...

As minhas maiores aflições centram-se nisto e creio que é aqui que verdadeiramente teremos que estar atentos e muito... muito... muito preocupados. Em face disto, o resto são peanuts.

Abraço

Ruben

Que fazer? Ou, de outro modo, quid juris?
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Não se esqueça da
Petição em Prol das Crianças
Vítimas de Abusos Sexuais
Há já 2.466 subscrições, sendo necessárias 4.000
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segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

1328. "No problem"

Ao olhar-se para a foto do jamaicano Kymani Marley, filho do célebre Bob Marley, fica-se com um retrato bem fiel dos seus conterrâneos, os naturais do país do no problem.

E o que é verdade é que, tanto quanto parece mesmo, na verdade, para eles, there's no problem at all.

Será que não são eles quem tem razão? A vida não é mesmo para ser vivida e... pronto, já está. Full stop.

Sem jamais esquecer que live and let live is the better way to live!


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domingo, 23 de dezembro de 2007

1327. Mensagem do Ralf e da Lena





O Ralf e a Lena, ele alemão e ela portuguesa, bons amigos, enviaram-me esta bela mensagem, a que respondi.

Gostava de aqui deixar, nos mesmos termos, a que lhes enviei, como retribuição, mas, confesso, não consegui, por não ter apanhado o respectivo código.

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Adenda:

Graças à amabilidade do Ralf, aqui fica a minha resposta:
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sábado, 22 de dezembro de 2007

1326. A Morte de Sardanapal - Delacroix

A Morte de Sardanapal
Eugène Delacroix
1827
Óleo s/tela
Museu do Louvre, Paris
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1325. Algumas fotos da Madeira

1324. O encanto do turismo rural




A todos dedicado, mas em especial a Ashera, de riso fácil e gargalhada presumivelmente cristalina, aqui repito a transcrição de um estupendo texto, de autor infelizmente desconhecido por mim, que é um hino ao Turismo Rural.



Click nesta imagem


sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

1323. Votos natalícios


Create Yours @ HTMLLive

1322. Argumentação irrebatível

Argumentação de um automobilista português, apanhado a circular a 250 Km/h numa estrada onde o limite era de 70:

Sr. Juiz,

Confirmo que vi na estrada, a marca 70 em números negros inscritos num círculo vermelho, sem qualquer informação de unidades.


Ora como sabe, a Lei de 4 de Julho de 1837 torna obrigatório em Portugal o Sistema Métrico, e o Decreto 65-501 de 3 de Maio de 1961, modificado de acordo com as directivas europeias, define, COMO UNIDADE DE BASE LEGAL, as unidades do Sistema Internacional, SI.


P
oderá confirmar tudo isso no site do Governo.

Ora, no Sistema SI, a unidade de comprimento é o "Metro", e a unidade de Tempo é o "Segundo". Torna-se portanto evidente que a unidade de Velocidade é o "Metro por Segundo". Não me passaria pela cabeça que o Ministério aplicasse uma unidade diferente.


Assim sendo (e bastará que faça as contas, para verificar), os 70 Metros por Segundo correspondem exactamente a 252 Km/h.


Ora a Polícia afirma que me cronometrou a 250 Km/h o que eu não contesto.

Circulava portanto 2 Km/h abaixo do limite permitido.

Esperando a aceitação dos meus argumentos,


de Va. Exa...


(a)
O automobilista
deferência de Carlos Rebelo
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