Minhas senhoras e meus senhores, a aspiração mais que legítima de cada um ao progresso social traz consigo uma missão para mim das mais exaltantes: a elaboração de uma valorização sem transigências da nossa especificidade.
Já há muito tempo que defendo a ideia de que o particularismo devido à nossa história única faz das preocupações da população uma base para a elaboração de soluções rápidas que correspondam aos grandes eixos sociais prioritários.
Não posso deixar de afirmar aqui a minha determinação inabalável em clamar alto e bom som que a conjuntura actual conforta o meu desejo incontestável de caminhar no sentido de uma valorização intransigente da idiossincrasia que nos está inerente.
Por outro lado, é com absoluto conhecimento de causa que posso hoje afirmar que a aspiração mais que legítima de cada um ao progresso social faz das preocupações da população uma base para a elaboração de soluções rápidas que correspondam aos grandes eixos sociais prioritários.
Sendo assim, bater-me-ei pelo reconhecimento de que o particularismo devido à nossa história única tem por consequência obrigatória a urgente necessidade de um processo conducente à igualdade.
E não sereis certamente vós, meus caros compatriotas, que ireis contradizer-me se eu vos afirmar que a acuidade dos problemas da vida quotidiana deve conduzir-nos às escolhas verdadeiramente imperativas de um projecto portador de verdadeiras esperanças, sobretudo para os mais desamparados.
E tudo porquê?
Muito simplesmente porque a psicopatia sibilina se torna endosmaticamente intuitiva, sempre que no imo das nossas mais castradoras recordações retrocedemos a épocas temporal e espacialmente recuadas, em que nossos ancestrais e cavernícolas antecedentes berpuritavam de forma verdadeiramente analgésica e antipirética. E se semaforicamente se poderá aduzir que estariam mais atreitos a impostergáveis imponderáveis não passíveis de escrutínio seguro, o que é certo também, e ninguém o porá em crise sistémica, é que existencialmente estavam mais defendidos dos efeitos de qualquer alopécia ingente do que os actuais utentes deste rincão à beira-mar plantado, regado e tratado pelas oligarquias dominantes, espécimes únicas de uma condição que desde logo abjuramos sem regresso.
E que jamais tão ingénua quão catatonicamente se impropere sobre todos quantos se dispuserem a guardar para si e em si, por que não?, o melhor bocado, pois que deles o reino dos Céus há-de vir a ser.
Tenho dito e um Bom Ano para todos!
* politicamente correcto
NB - só possível com a inestimável ajuda do H. Sousa, para o arranque.
Adenda
Contrariamente ao que os meus leitores habituais supõem, nem toda a gente que aqui vem tem a preparação intelectual e escolar necessária para apreender tudo o que este texto contém, a começar pela terminologia usada e a terminar na percepção do todo, não é verdade, caro Henrique Sousa? Está visto que não são apenas os conscripti patres os que nada sabem, nada percebem e em tudo se metem, não obstante esse seu enorme handicap.
Daí não viria mal ao mundo - afinal cada qual sobe o que pode na escala de Peter e nem todos podem subir algo que se veja - se, ainda que não percebendo nada de coisa nenhuma, se deixassem ficar sossegados, sem armar ao pingarelho. Deixavam de dar barracadas e não utilizariam textos e terminologia que estão para além da sua capacidade de inteligir.
Afinal, caro Henrique, a sua dica foi, na verdade, muito interessante para fazer cair quem se estava mesmo a ver que caísse, para ver, enfim, quem é que é e quem é que não é.
;-)
30Dez2007 - 18:41
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...Contrariamente ao que os meus leitores habituais supõem, nem toda a gente que aqui vem tem a preparação intelectual e escolar necessária para apreender tudo o que este texto contém, a começar pela terminologia usada e a terminar na percepção do todo, não é verdade, caro Henrique Sousa? Está visto que não são apenas os conscripti patres os que nada sabem, nada percebem e em tudo se metem, não obstante esse seu enorme handicap.
Daí não viria mal ao mundo - afinal cada qual sobe o que pode na escala de Peter e nem todos podem subir algo que se veja - se, ainda que não percebendo nada de coisa nenhuma, se deixassem ficar sossegados, sem armar ao pingarelho. Deixavam de dar barracadas e não utilizariam textos e terminologia que estão para além da sua capacidade de inteligir.
Afinal, caro Henrique, a sua dica foi, na verdade, muito interessante para fazer cair quem se estava mesmo a ver que caísse, para ver, enfim, quem é que é e quem é que não é.
;-)
30Dez2007 - 18:41
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6 comentários:
E tem dito muito bem!!!
Votos de um ano de 2008, cheio de saude e forca(com cedilha) para continuar a lutar.
Um abraco amigo do d'Algodres.
Viva, Al amigo!
Agradeço e retribuo, sensibilizado, os votos de Bom Ano.
A retribuição que faço é, se possível, em dobro, ok?
Abraço
Ruben
É isso aí, Ruben! Aliás, quando os oiço falar, soa-me sempre a construções deste tipo.
Abraços e boas entradas!
Viva, Henrique!
E piores ainda.
Mas como é vergonha dizer-se que não se percebeu, toda a gente finge perceber, quando, a final, nada tosga do assunto.
;-)
Abraço
Ruben
Ahahahah
Isto é de morte rsrsrs
Preciso de um tradutor com urgência :-(
Só captei as virgulas...
Tenhas um bom dia e tenta não discursar, please ? :-))
Beijo beijo
Viva, Ashera!
Ok, vou tentar não discursar, para não confundir o pessoal.
Mas tens que reconhecer que tenho muito jeito para falar muito e nada dizer.
Estou a pensar seriamente em dedicar-me à política a fundo, hein? Que dizes?
bj
Ruben
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