Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal
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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

3203. "Ratices"

O PS atingiu o limite da baixeza política, da falta de carácter, da postura mais ordinária!

Imagine-se que Carlos "Zurrinho" veio ufanar-se perante as câmaras de TV, de que o partido teria conseguido aquilo que o próprio considera uma façanha de alto mérito, ou seja, evitar que Jean-Claude Juncker, tivesse atribuído ao comissário português na Comissão Europeia, Carlos Moedas, aquilo a que chama pasta de maior relevo.

Evidentemente que a pasta realmente atribuída, Investigação, Inovação e Ciência, é de enorme importância, tanto que o budget atribuído ao pelouro é de 80 mil milhões de euros, superior, portanto, ao montante da ajuda financeira de que Portugal beneficiou nestes últimos três anos, pelo que a "vitória" de Zurrinho e seus comparsas, mais do que de Pirro, teria sido, isso sim, verdadeira derrota, se fosse verdade o que o homem veio dizer.

Mas a atitude constitui a mais rematada das vilanias que alguém poderia ter para com um seu concidadão, perante os olhares dos nossos parceiros da União Europeia e do mundo em geral.

Já se imaginou tal sordidez a ser praticada por um outro qualquer partido político, europeu ou outro, que não o PS do Largo da Ratice, numa instituição internacional, contra um concidadão?

A "isto" chegou o PS! E Carlos Zurrinho conseguiu ir ainda mais fundo ao apresentar-se em praça pública a fazer, a respeito do assunto, aquilo que qualquer zurrinho que se preze se limita a saber fazer.

São zurrinhos destes, e outros ainda bem piores, que andam sedentos de chegar de novo ao Poder e, assim, reverterem o País ao que era quando de lá foram corridos.

2014Set11
rvs

segunda-feira, 25 de abril de 2011

2781. A "troika" actua, mas a protecção ao vilarista continua

Extremamente “trágico” para o PS do vilarista é a circunstância de a “troika” (FMI, BCE e Comissão Europeia) ter obrigado, por questão de linear transparência, a que se incluísse nas contas do Estado de 2010 o valor dos custos de três – apenas três por enquanto, note-se! – das parcerias público-privadas, as famosas PPPs.

Tal exigência, que era o mínimo que se poderia fazer, obrigou a que o deficit orçamental de 2010, subisse de 8,6% para 9,1%.

* De notar que o governo começou por jurar a pés juntos e dedos atrás das costas em figa, como os putos fazem, que o déficit de 2010 era de 7,3%;

* quase de seguida, chegou ao desplante de garantir que seria ainda menor, ou seja, de 6,9%;

* depois, o INE teve de vir corrigi-lo para 8,6%;

* finalmente, a “troika” acaba de obrigar a trazê-lo para os mais verdadeiros 9,1%.

Ora, calcula-se que não irão parar por aqui as correcções a que a “troika” os obrigará, pois que falta ainda muita coisa e o embuste não tem fim.

Esta é apenas uma pequena parte de um logro de que o INE tinha perfeito conhecimento e não corrigira agora para não ser conhecido antes das eleições de Junho. Por isso e como não era possível continuar a esconder o facto, tudo se preparava, com a conivência do amiguinho Eurostat – que elabora relatórios a partir dos falsos relatórios dos amigos – para que as coisas se soubessem apenas em Setembro, já bem depois das eleições.

Por aqui se vê a vilarice pegada.

A “troika”, porém, cortou as voltas aos aldrabões e obrigou a que uma parte fosse desde já posta no são.

Talvez assim a generalidade dos portugueses perceba FINALMENTE, o quão indispensável era que os fiscais tivessem vindo há muito mais tempo. Agora não estaríamos nos assados em que a cambada de vilaristas nos pôs.

O significado liminar de tudo isto é o de que o governo, ao garantir que o déficit orçamental de 2010 era de 6,9%, estava uma vez mais a vilarizar as contas do País, desta vez em nada mais nada menos do que montante a rondar os 3.000 milhões de euros. Repito, agora por extenso: três mil milhões de euros !!!!

Curiosamente – ou não – tal vilarice, de gravidade inaudita e jamais vista, não está a ser devidamente assinalada.

Que a Comunicação Social – nomeadamente as TVs – não o faça, já não surpreende ninguém. É bem sabido que, de modo geral, está apanhada na rede dos compadrios, favores ilícitos e/ou ameaças; que os partidos da Oposição, especialmente o PSD, não o tenham ainda feito, é incompreensível e suicidário.

Será porque estão apanhados pela urdidura cavilosa de que não se pode deixar cair o PS, mesmo que isso represente salvar o vilarista?

Então, o país, senhores? O país no meio de todas estas jogadas, como é que fica? Endividado, sem honra, sem glória, mergulhado na lama pútrida e fedorenta da mais odiosa ignomínia? A isto chegámos?

Mas que merda vem a ser esta, afinal?

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

2332. Durão Barroso de novo


Como é sabido pela generalidade das pessoas, a Europa dos 27 quer a reeleição de Durão Barroso para a presidência da sua Comissão.

Manifestaram-se já nesse sentido os maiores líderes europeus e quase todos os pesos-pluma, como José Sócrates.

Por muito que algumas almas tristes que por aí vegetam se recusem a reconhecer o que é uma evidência indesmentível, essas manifestações de apoio dos líderes europeus tem apenas um significado: o de que o bom desempenho de José Manuel Durão Barroso na presidência da Comissão, no decurso do último quinquénio, se saldou muito positivamente, não obstante as tremendas dificuldades que houve que ultrapassar, sendo que algumas ainda o não foram nem serão tão cedo. Mas tal não tem que ver com a capacidade ou incapacidade de Durão, mas sim com a articulação de vontades no Conselho Europeu.

É, portanto, o reconhecimento do trabalho desenvolvido e do mérito de Barroso posto ao serviço da Europa. É, ainda, o reconhecimento de que o português conseguiu dar um fim a uma década de instabilidade que a Comissão há anos vinha atravessando, desde que, em 1995, o francês Jacques Delors cessou funções, ou seja, nos consulados, não renovados, do luxemburguês Jacques Santer, e do italiano, Romano Prodi.

É obra!

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Consta por aí que profetas e detractores como Mário Soares estão prestes a recolher a penates, para não dizerem, por mero despeito, mais coisas sem sentido e ao arrepio do interesse nacional, o que só os desprestigia.

Por seu turno, a inefável Ana Gomes encontrae-se-á recolhida em casa, em penitência, tentando recuperar do ataque de fúria desatinada que a possuiu (salvo seja, abrenúncio!) quando finalmente se apercebeu de que a sua campanha anti-Durão, a partir do Rato, nem chegara a ser ouvida... na Mãe d'Água.
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