Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quarta-feira, 17 de junho de 2009

2332. Durão Barroso de novo


Como é sabido pela generalidade das pessoas, a Europa dos 27 quer a reeleição de Durão Barroso para a presidência da sua Comissão.

Manifestaram-se já nesse sentido os maiores líderes europeus e quase todos os pesos-pluma, como José Sócrates.

Por muito que algumas almas tristes que por aí vegetam se recusem a reconhecer o que é uma evidência indesmentível, essas manifestações de apoio dos líderes europeus tem apenas um significado: o de que o bom desempenho de José Manuel Durão Barroso na presidência da Comissão, no decurso do último quinquénio, se saldou muito positivamente, não obstante as tremendas dificuldades que houve que ultrapassar, sendo que algumas ainda o não foram nem serão tão cedo. Mas tal não tem que ver com a capacidade ou incapacidade de Durão, mas sim com a articulação de vontades no Conselho Europeu.

É, portanto, o reconhecimento do trabalho desenvolvido e do mérito de Barroso posto ao serviço da Europa. É, ainda, o reconhecimento de que o português conseguiu dar um fim a uma década de instabilidade que a Comissão há anos vinha atravessando, desde que, em 1995, o francês Jacques Delors cessou funções, ou seja, nos consulados, não renovados, do luxemburguês Jacques Santer, e do italiano, Romano Prodi.

É obra!

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Consta por aí que profetas e detractores como Mário Soares estão prestes a recolher a penates, para não dizerem, por mero despeito, mais coisas sem sentido e ao arrepio do interesse nacional, o que só os desprestigia.

Por seu turno, a inefável Ana Gomes encontrae-se-á recolhida em casa, em penitência, tentando recuperar do ataque de fúria desatinada que a possuiu (salvo seja, abrenúncio!) quando finalmente se apercebeu de que a sua campanha anti-Durão, a partir do Rato, nem chegara a ser ouvida... na Mãe d'Água.
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