Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

terça-feira, 22 de julho de 2008

1631. "Camões, grande Camões..."


Tantos peritos o estudaram e à sua obra, para os compreenderem; tantos experts o estilhaçaram e à sua obra para os aprofundarem; tantos especialistas consumiram horas e dias e meses e anos - e resmas e resmas de papel - para lhe apanharem is mínimos segredos. Tudo em vão. Tudo saldado em falhanços desastrosos.

Até que... Até que, bem mais de 4 séculos após, uma simples garota de 16 anos, prática e sem rodriguinhos ou maneirismos, tudo resume a uma simples e evidente constatação...

* * *

O Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer.

Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação :

Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente... falta de sexo !
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