Tantos peritos o estudaram e à sua obra, para os compreenderem; tantos experts o estilhaçaram e à sua obra para os aprofundarem; tantos especialistas consumiram horas e dias e meses e anos - e resmas e resmas de papel - para lhe apanharem is mínimos segredos. Tudo em vão. Tudo saldado em falhanços desastrosos.
Até que... Até que, bem mais de 4 séculos após, uma simples garota de 16 anos, prática e sem rodriguinhos ou maneirismos, tudo resume a uma simples e evidente constatação...
* * *
O Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer.
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer.
Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação :
Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia,
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente... falta de sexo !
...
tomavas uns antipiréticos,
uns quantos analgésicos
e Prozac para a depressão.
Compravas um computador,
consultavas a Internet
e descobririas que essas dores que sentias,
esses calores que te abrasavam,
essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo,
não eram feridas de amor,
mas somente... falta de sexo !
...
Recebido por e-mail
...
...
Sem comentários:
Enviar um comentário