Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quarta-feira, 23 de julho de 2008

1643. Ainda a pequena Maddie

Regresso à questão da pequena e infeliz Madeleine McCann, por um motivo que me parece de extrema importância, dado que nada nem ninguém tem o direito de abafar o caso, sejam que forem os responsáveis.

À infortunada menina não bastou ser raptada ou morta ou ambas as coisas. Para que a sua triste sorte fosse completa, agora até a vingança justa do que lhe foi feito parece ser-lhe negada. É demais, para criança tão pequena.

Há uma infinidade de perguntas para as quais ninguém - entre os cidadãos comuns - tem resposta. E há que tê-la.

Não se trata de mera curiosidade mórbida nem sequer lúdica.

Muito pelo contrário, é uma exigência democrática e devida à menina, que se saiba claramente e sem sofismas, o que foi feito e o que não foi, para o apuramento da verdade.

E, relativamente ao que não foi feito, por que razão o não foi. E se a razão está em impedimentos vários que se verificaram, em obstáculos de toda a ordem que foram postos no caminho dos investigadores, quais foram esses impedimentos e esses obstáculos e quem os criou.

O assunto é extraordinariamente grave e está também a pôr em crise muito séria a nossa seriedade como país que se diz democrático, como povo que se julga justo e humanitário.

Não é, pois, possível, que tudo seja calado. Como é habitual. Como aconteceu com outro caso muito falado de há três anos para cá, e que deu brado no ano de 2007, parecendo agora já toda a gente ter esquecido e o(s) prevaricador(es) andar(em) por aí como se de santo(s) se tratasse. Santo(s) de pés de barro e consciência certamente muito intranquila, mas todo(s) ufano(s) e prazenteiro(s). Incólume(s).

Por isso mesmo, vou, neste momento, colocar outro marquee no blog, precisamente acerca deste caso. A Maddie precisa que alguém zele por ela. Mesmo que esteja, já neste momento, livre da maldade humana. Por uma questão de justiça que lhe é devida e que é, ao mesmo tempo e com igual intensidade, de honra nossa, que temos o dever de preservar. A todo o custo.

Sim, porque nem todos somos patifes, Maddie, nem todos o somos, crê! Nem coniventes...
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