Que me desculpem os meus amigos do Sporting Clube de Portugal e, de modo geral, todos os sócios e simpatizantes do clube.
O que vou dizer, é-o sem qualquer alegria, antes com pesar.
Desde sempre adepto benfiquista, habituei-me a ver no Sporting um clube com uma história tão grande e digna como o meu.
Sempre nutri um grande respeito pelo clube de Alvalade. O Sporting foi
sempre O adversário do Benfica e nele viram sempre os benfiquistas como
eu nada mais do que um adversário de grande dignidade, que merecia - e
deve merecer - o nosso respeito.
A partir da saída do
presidente de então, Pedro Santana Lopes, o último a tentar dar combate
ao "Sistema", porém, o Sporting começou a decair e a perder
características muito próprias que o definiram desde sempre.
Não me cabe formular mais juízos do que este, relativamente ao que no
clube se tem passado ao longo dos anos, nem eu pretenderia fazê-lo.
Cabe-me, todavia, fazer uma observação e manifestar um lamento.
O clube tem vindo - desde que objectivamente escolheu mal as alianças
que tem de fazer para que o futebol profissional português seja levado a
bom porto - a decair a cada ano que passa. Até agora sem remédio
descortinável.
Sinceramente, lamento que assim tenha vindo a
acontecer. E lamento mais ainda porque, aqui chegados, vemos o clube em
risco sério de se tornar - se é que não se tornou já - algo que pode
vir a ser mero arremedo de sucursal do Futebol Clube de Porto, que dele se vem servindo para estrita prossecução dos seus próprios interesses.
Faço, por isso e por tudo o mais, votos sinceros por que entre no
caminho que mais lhe convém e que não é o que actualmente trilha.
Para que tal objectivo seja alcançado, parece inevitável uma revolta do universo sportinguista. Não de uns contra os outros ou contra quem os não afronta, frontal ou subrepticiamente, mas todos em comum, os que estão no Poder, os que querem estar e os que os apoiam. Uma revolta que resulte numa revolução redentora.
Para bem do Sporting Clube de Portugal, para bem de todos os restantes clubes, para dignificação do futebol português.
Ruben Valle Santos
1 Fevereiro 2013
Aqui vão sendo deixados pensamentos e comentários, impressões e sensações, alegrias e tristezas, desânimos e esperanças, vida enfim! Assim se vai confirmando que o Homem é, a jusante da circunstância que o envolve, produto de si próprio. 2004Jul23
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
2882. O sportinguista

Um verdadeiro, integral, anti-benfiquista.
Sempre fora assim.
Se fosse possível, teria pintado o próprio sangue, só para lhe tirar aquela coloração de ignomínia.
O anti-benfiquismo foi o leit-motiv de toda a sua longa vida.
Já no leito de morte, aos cento e tal anos, arquejante, pediu ao filho que lhe trouxesse urgentemente uma camisola do inimigo e também um gorro, um cachecol e uma bandeira.
Surpreendido, o filho correu a satisfazer o pedido e, num ápice, voltou com o que o velhote lhe pedira.
Este, logo se apressou a solicitar ajuda para vestir a camisola, enfiar o gorro, pôr o cachecol e embrulhar-se na bandeira odiada.
– Mas, pai, toda a vida foste um indefectível sportinguista! Por que razão viraste agora benfiquista?
– Qual quê! Sportinguista, eu?! – agitou-se o súbito “lampião” – Ora, ora... Benfiquista, isso sim!
– Pronto, está bem, não te exaltes. Mas… Não estou a compreender…
– Mas é muito simples, filho, muito simples mesmo. Assim, quando eu me for, é mais um benfiquista que morre. É a raça maldita que estará a extinguir-se.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
2386. Pelos menos, clarificam-se as coisas...

Sporting pondera corte de relações
As relações entre Sporting e Benfica ficaram seriamente abaladas após os incidentes no jogo de juniores entre os rivais, pelo que os leões ponderam mesmo cortar relações com o clube da Luz, apurou o CM. Ontem, o Sporting emitiu um comunicado a condenar o Benfica pelo sucedido. (...)
CM 2009.06.29
* * *
Sinceramente, também entendo que o corte de relações é o melhor que pode acontecer.
Pelo menos, clarificam-se a coisas. Afinal, o Sporting sempre esteve mancomunado com o FCPorto. Mesmo quando chorava baba e ranho por tudo quanto é sítio, dizendo-se prejudicado pelas manobras pintistas...
É preferível um "inimigo" que, como tal, fica catalogado, e em relação ao qual, portanto, estamos precavidos, do que um "amigo" falsete, com o qual corremos sempre o risco de sermos apunhalados pelas costas.
Se os vários dirigentes sportinguistas tivessem sido coerentes com as queixas que sempre fizeram e, assim, actuado em conformidade, há muito que as porcarias do nosso futebol teriam acabado ou, quando menos, sido substancialmente reduzidas. Mas o Sporting, através dos seus dirigentes, excepção feita ao curto período em que Santana Lopes foi presidente, nunca quis.
Lá saberão porquê...
Esta postura sportinguista foi sempre um dos grandes sustentáculos do impune poderio de Pinto da Costa.
...
segunda-feira, 23 de março de 2009
2065. "Eu não vê", ó Lucílio ?!

Na verdade, cometeu um erro de palmatória ao contrapor às afirmações dos jogadores do Sporting - que terão ouvido pelo intercomunicador que José Cardinal teria dito a Lucílio Baptista que "não é" (penalty, claro!) - que o que o homem teria dito é que "não vê"!
E repetiu isto à saciedade, caramba!
De tal forma que, a cada repetição, mais deixava no espírito de quem o ouvia - e via... - a "certeza" de que José Cardinal lhe terá dito mesmo que "não é" (penalty, claro!).
É que ou José Cardinal é completamente desprovido de capacidade de falar direito ou jamais poderia ter dito "não vê", quando quereria dizer "não vi".
A terceira pessoa do singular utilizada com tanto empenho por Lucílio Baptista na explicação que deu na TV, parece ter surgido, como rima de pé quebrado, para caber no verso, ou seja, justificar o injustificável. Mas verso de pé quebrado e rima forçada é de poeta menor, como se sabe.
É curioso que Lucílio Baptista tenha tido tanto cuidado em aplicar, mesmo no decurso da explanação da explicação (disse bem, da explanação da explicação, tal a atrapalhação na justificação do que não tinha justificação possível...) não o pretérito perfeito simples (1ª pessoa do singular), como se justificava, mas sempre o presente do indicativo (3ª pessoa do mesmo singular), excepção feita, salvo erro, a uma ocasião - por lapso, certamente - em que referiu o seu colega "não viu". Mas foi uma única vez, talvez um lapsus linguae. De resto, referiu sempre "não vê". A lição parecia ter sido estudada à vol d'oiseau.
Em aparte: Curiosa a postura de Maria João Ruela. Estava com uma enorme vontade de rir e parece ter sido com alguma dificuldade que conseguiu sustar uma sonora gargalhada.
E por que terá sido que o Lucílio arranjou tal justificação de pé quebrado? Talvez porque "não vi" não é confundível com "não é", mas "não vê", sim, já o é. E, deste modo, os jogadores do SCP nunca poderiam ter ouvido dizer "não vi" e confundir com "não é", mas, para o efeito, já seria admissível que tivessem ouvido "não vê".
Hai capito?
Ah, futebolês luso! Cada vez mais na mesma!
* * *
Tudo isto. porém, não justifica a vergonhosa campanha que o Sporting vem fazendo de há muito tempo para cá. São, pelo que afirmam, os "coitadinhos" do futebol indígena. Ora, quantas vezes foi já o clube indecentemente beneficiado com erros escandalosos dos árbitros? Só para falar da presente época. Quantas?! Nem eles se lembram!
Se está tão incomodado com a falta de transparência no futebol, a única atitude que tem que tomar é exigir a introdução:
- de meios electrónicos para avaliação destes casos;
E, já agora,
- do controlo anti-doping em cada jornada da Liga.
Alguma vez o SCP ou alguém por ele o fez? Como, por exemplo, o SLB e dirigentes seus o têm feito? E por que será que o não fez nem faz? Tal como não o fez - nem faz nem jamais fará - o FCP?
Toda a choradeira é, assim, apenas treta para engrolar parvos. E parece que tem engrolado uns quantos, muito embora nada ganhe com isso, o clube-choramingas (entenda-se clube dos dirigentes choramingas, já que o clube é mesmo grande e não chorão).
Se o SL Benfica tivesse a mesma atitude, por certo que ainda hoje andaria a lamuriar-se da "roubalheira" de que foi alvo no jogo contra o FC Porto, nas Antas, que lhe tirou dois pontos e deu um ao adversário, o que, não tendo acontecido, faria com que, neste momento, o Benfica fosse o segundo classificado, a dois pontos dos portistas e à frente do SCP. Como aconteceu, está em terceiro, a cinco pontos do FCP e atrás do SCP. E uma coisa é estar em segundo a dois pontos do 1º lugar, nesta altura do campeonato, e outra, bem diferente, é estar a cinco e em terceiro.
É bem certo que, para se ser grande é preciso estofo... Por outro lado, não é também verdade que "é feio um homem choramingar"? Para mais em público!?...
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domingo, 22 de março de 2009
2064. Taça da Liga em "flashes"

Lucílio Baptista (- 5) esteve ao seu nível, ou seja, mal... muito mal.
- Assinalou um penalty que só ele viu e que muito influiu no resultado final;
- em consequência, expulsou Pedro Silva, sem qualquer razão;
- deixou que Derlei fizesse o que quis.
Derlei (- 4)
- Passou o jogo inteiro a agredir adversários e a simular faltas sobre si. Nunca vi tantas faltas e anti-desportivismo passarem em claro num só jogo.
Pedro Silva (- 5)
- A razão que tinha na história do penalty que não existiu e na expulsão que não se justificou, perdeu-a toda com as atitudes lamentáveis que assumiu a seguir e quando da entrega das medalhas.
Quique (- 2)
- Não acerta uma. Ontem, foi com a questão dos marcadores dos penalties. Por mero acaso teve sorte. Mas, se as coisas dessem para o torto, teria todas as responsabilidades, uma vez mais. Tirar o Nuno Gomes e o Reyes quando se aproximava a hora dos penalties só lembrava mesmo ao Quique.
Paulo Bento (- 3)
Aquela choradeira raivosa habitual é de um mau gosto atroz. E é recorrente neste tipo de atitudes. Mesmo quando é beneficiado. E tem-no sido frequentemente. Paulo Bento está bem no centro da razão dos comportamentos lamentáveis do Pedro Silva e do Derlei. Se o treinador se porta assim, como é que os treinados podem portar-se com mais dignidade?
Quim (+ 5)
Defender três penalties seguidos em cinco tentativas acontece talvez uma vez na vida e apenas a alguns afortunados. Salvou a noite do Benfica e do espectáculo, tendo dado mais uma prova de que Quique precisa de que alguém o desperte para umas quantas realidades. Se aquilo foi uma vingança, Quim está bem vingado.
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