Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

2882. O sportinguista

A quele, sim, era um sportinguista de verdade, de grande valor.

Um verdadeiro, integral, anti-benfiquista.
Sempre fora assim.

Se fosse possível, teria pintado o próprio sangue, só para lhe tirar aquela coloração de ignomínia.

O anti-benfiquismo foi o leit-motiv de toda a sua longa vida.

Sonhava, comia, trabalhava sempre com a mesma contrariedade: a existência do Benfica e, principalmente, de perigosos benfiquistas, raça com que gostava de ter acabado.

Já no leito de morte, aos cento e tal anos, arquejante, pediu ao filho que lhe trouxesse urgentemente uma camisola do inimigo e também um gorro, um cachecol e uma bandeira.
Surpreendido, o filho correu a satisfazer o pedido e, num ápice, voltou com o que o velhote lhe pedira.
Este, logo se apressou a solicitar ajuda para vestir a camisola, enfiar o gorro, pôr o cachecol e embrulhar-se na bandeira odiada.

– Mas, pai, toda a vida foste um indefectível sportinguista! Por que razão viraste agora benfiquista?
– Qual quê! Sportinguista, eu?! – agitou-se o súbito “lampião” – Ora, ora... Benfiquista, isso sim!
– Pronto, está bem, não te exaltes. Mas… Não estou a compreender…
– Mas é muito simples, filho, muito simples mesmo. Assim, quando eu me for, é mais um benfiquista que morre. É a raça maldita que estará a extinguir-se.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

2808. Incêndio na Luz



Existem excelentes perspectivas e condições para que o caso do incêndio na Luz seja rapidamente esclarecido.


Há um notável conjunto de testemunhas presenciais privilegiadas: os dirigentes do SCP que estavam precisamente no local onde o fogo se deu.

Mais: terão mesmo tido necessidade de se afastar dele para não chamuscarem as calças.

Ninguém, certamente que ninguém, vai pensar que tenham sido eles a atear as chamas, para além de metaforicamente, que é do conhecimento geral. Mas também ninguém acredita que não tenham visto que foi.

Portanto, é só ouvi-los.

Eles que digam o que sabem, porque com toda a certeza têm muito muito para contar.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

2530. Os desaires do Sporting Clube de Portugal









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Não é muito justo - e será até pouco decente - bater no adversário quando está no chão, mas pior ainda se, além de caído, está mesmo prostrado, completamente desfalecido.

Por isso, não virei aqui desfrutar essa desgraça do leão.
Venho, apenas e tão só, relembrar uma verdade essencial:

Após a presidência de Santana Lopes - e com um breve interregno de Dias da Cunha quando já estava de saída e finalmente se apercebeu de onde lhe vinham os males - o maior entretenimento do Sporting Clube de Portugal - dirigentes, sócios e adeptos - que constituiu igualmente o seu objectivo principal, esteve na constante aliança com Pinto da Costa para, em conjunto, reduzirem o Sport Lisboa e Benfica à expressão mais simples.


Pouco atentos às realidades e cegos talvez pelas aparências, os dirigentes, sócios e adeptos sportinguistas jamais se aperceberam de que os males de que padeciam vinham de Pinto da Costa, que os ia desfrutando a seu bel-prazer, enquanto sozinho arrecadava troféus atrás de troféus, de "apito" em riste.


Na sua cegueira, dirigentes, sócios e adeptos do Sporting Clube de Portugal nem sequer pararam um pouco para constatarem uma circunstância inescamoteável e que serve, se analisada, para mostrar a realidade, a crua realidade:

A de que, nem nos tempos mais áureos do Sport Lisboa e Benfica, em que mais campeonatos e taças venceu, o Sporting Clube de Portugal foi impedido de ganhar também, enquanto que agora, com esta amizade espúria, desde 1982 (desde 1982!) até hoje, o que é que venceram?

E por que razão no tempo da maior prevalência benfiquista havia maior equilíbrio?

Simples. Embora pudesse haver um ou outro estranho caso de arbitragem - há-os sempre, em toda a parte - os títulos conquistavam-se com um mínimo de lisura. Não havia qualquer "polvo" que tudo devorasse.


Assim foram vivendo os leões, embalados nas tretas do seu amigo "apitador", tendo direito apenas às migalhas que ele desdenhosamente deixava cair, enquanto se banqueteava à tripa forra.

Mas essas migalhas sabiam-lhes a lautos manjares, porque nelas anteviam a suprema iguaria, a iguaria divina que era o apoucamento - melhor ainda se possível a destruição - do Sport Lisboa e Benfica!


O resultado está a ver-se. Alguém foi buscar tesoura para ser tosquiado...

Talvez seja bom para o futebol português, em geral e para o Sporting Clube de Portugal em particular. Porque é na desgraça que melhor se aprende, como uma vez mais parece constatar-se.


Esta, uma realidade!


A outra - que todos deviam desde sempre reconhecer para seu próprio bem -, a de que não é possível a qualquer um, por muito que tal sonho mirífico alimente, apoucar o Sport Lisboa e Benfica nem, muito menos, reduzi-lo à sua expressão mais simples ou destrui-lo. Apenas a benfiquistas tal é permitido.

Aqui chegados, está dito o que não podia deixar de o ser.

Vamos em frente. Todos, Sporting Clube de Portugal incluído.

Somente a "apitos da costa" (que não ao clube) deve ser proibido qualquer avanço, sequer a mínima existência.
Porque o campeonato deles é outro... que ninguém com um mínimo de decência está interessado em vencer.
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segunda-feira, 23 de março de 2009

2065. "Eu não vê", ó Lucílio ?!

Lucílio Baptista, o árbitro, foi à SIC explicar-se, mas mais lhe valeria lá não ter ido.

Na verdade, cometeu um erro de palmatória ao contrapor às afirmações dos jogadores do Sporting - que terão ouvido pelo intercomunicador que José Cardinal teria dito a Lucílio Baptista que "não é" (penalty, claro!) - que o que o homem teria dito é que "não vê"!

E repetiu isto à saciedade, caramba!

De tal forma que, a cada repetição, mais deixava no espírito de quem o ouvia - e via... - a "certeza" de que José Cardinal lhe terá dito mesmo que "não é" (penalty, claro!).

É que ou José Cardinal é completamente desprovido de capacidade de falar direito ou jamais poderia ter dito "não", quando quereria dizer "não vi".

A terceira pessoa do singular utilizada com tanto empenho por Lucílio Baptista na explicação que deu na TV, parece ter surgido, como rima de pé quebrado, para caber no verso, ou seja, justificar o injustificável. Mas verso de pé quebrado e rima forçada é de poeta menor, como se sabe.


É curioso que Lucílio Baptista tenha tido tanto cuidado em aplicar, mesmo no decurso da explanação da explicação (disse bem, da explanação da explicação, tal a atrapalhação na justificação do que não tinha justificação possível...) não o pretérito perfeito simples (1ª pessoa do singular), como se justificava, mas sempre o presente do indicativo (3ª pessoa do mesmo singular), excepção feita, salvo erro, a uma ocasião - por lapso, certamente - em que referiu o seu colega "não viu". Mas foi uma única vez, talvez um lapsus linguae. De resto, referiu sempre "não vê". A lição parecia ter sido estudada à vol d'oiseau.

Em aparte: Curiosa a postura de Maria João Ruela. Estava com uma enorme vontade de rir e parece ter sido com alguma dificuldade que conseguiu sustar uma sonora gargalhada.

E por que terá sido que o Lucílio arranjou tal justificação de pé quebrado? Talvez porque "não vi" não é confundível com "não é", mas "não vê", sim, já o é. E, deste modo, os jogadores do SCP nunca poderiam ter ouvido dizer "não vi" e confundir com "não é", mas, para o efeito, já seria admissível que tivessem ouvido "não vê".

Hai capito?

Ah, futebolês luso! Cada vez mais na mesma!

* * *

Tudo isto. porém, não justifica a vergonhosa campanha que o Sporting vem fazendo de há muito tempo para cá. São, pelo que afirmam, os "coitadinhos" do futebol indígena. Ora, quantas vezes foi já o clube indecentemente beneficiado com erros escandalosos dos árbitros? Só para falar da presente época. Quantas?! Nem eles se lembram!

Se está tão incomodado com a falta de transparência no futebol, a única atitude que tem que tomar é exigir a introdução:

- de meios electrónicos para avaliação destes casos;

E, já agora,

- do controlo anti-doping em cada jornada da Liga.

Alguma vez o SCP ou alguém por ele o fez? Como, por exemplo, o SLB e dirigentes seus o têm feito? E por que será que o não fez nem faz? Tal como não o fez - nem faz nem jamais fará - o FCP?

Toda a choradeira é, assim, apenas treta para engrolar parvos. E parece que tem engrolado uns quantos, muito embora nada ganhe com isso, o clube-choramingas (entenda-se clube dos dirigentes choramingas, já que o clube é mesmo grande e não chorão).

Se o SL Benfica tivesse a mesma atitude, por certo que ainda hoje andaria a lamuriar-se da "roubalheira" de que foi alvo no jogo contra o FC Porto, nas Antas, que lhe tirou dois pontos e deu um ao adversário, o que, não tendo acontecido, faria com que, neste momento, o Benfica fosse o segundo classificado, a dois pontos dos portistas e à frente do SCP. Como aconteceu, está em terceiro, a cinco pontos do FCP e atrás do SCP. E uma coisa é estar em segundo a dois pontos do 1º lugar, nesta altura do campeonato, e outra, bem diferente, é estar a cinco e em terceiro.

É bem certo que, para se ser grande é preciso estofo... Por outro lado, não é também verdade que "é feio um homem choramingar"? Para mais em público!?...
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domingo, 22 de março de 2009

2064. Taça da Liga em "flashes"




Lucílio Baptista (- 5) esteve ao seu nível, ou seja, mal... muito mal.

- Assinalou um penalty que só ele viu e que muito influiu no resultado final;
- em consequência, expulsou Pedro Silva, sem qualquer razão;
- deixou que Derlei fizesse o que quis.

Derlei (- 4)

- Passou o jogo inteiro a agredir adversários e a simular faltas sobre si. Nunca vi tantas faltas e anti-desportivismo passarem em claro num só jogo.

Pedro Silva (- 5)

- A razão que tinha na história do penalty que não existiu e na expulsão que não se justificou, perdeu-a toda com as atitudes lamentáveis que assumiu a seguir e quando da entrega das medalhas.

Quique (- 2)

- Não acerta uma. Ontem, foi com a questão dos marcadores dos penalties. Por mero acaso teve sorte. Mas, se as coisas dessem para o torto, teria todas as responsabilidades, uma vez mais. Tirar o Nuno Gomes e o Reyes quando se aproximava a hora dos penalties só lembrava mesmo ao Quique.

Paulo Bento (- 3)

Aquela choradeira raivosa habitual é de um mau gosto atroz. E é recorrente neste tipo de atitudes. Mesmo quando é beneficiado. E tem-no sido frequentemente. Paulo Bento está bem no centro da razão dos comportamentos lamentáveis do Pedro Silva e do Derlei. Se o treinador se porta assim, como é que os treinados podem portar-se com mais dignidade?

Quim (+ 5)

Defender três penalties seguidos em cinco tentativas acontece talvez uma vez na vida e apenas a alguns afortunados. Salvou a noite do Benfica e do espectáculo, tendo dado mais uma prova de que Quique precisa de que alguém o desperte para umas quantas realidades. Se aquilo foi uma vingança, Quim está bem vingado.
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sábado, 28 de fevereiro de 2009

2000. Galeguices e choradinho

Talvez por serem seguidores do princípio de que quem não chora não... arranja sustento, as gentes sportinguistas passam a vida a lamentar-se de que toda a gente as trata mal, de que o clube é sistematicamente prejudicado por todos e mais alguém, enfim, uma choradeira pegada e sem fim à vista.

Semana após semana isso acontece. Então, com Paulo Bento, aquilo é por demais. Quando chega a qualquer conferência de imprensa, mesmo antes de abrir a boca já toda a gente sabe o que dali vai sair.

E este espírito, queixinhas e lamuriento, pega-se. Claro que há gente que sai deste estereótipo mas o que é certo é que ele veio para ficar.

Desta vez, a lamúria é de que os amigos de anteontem e de ontem e talvez ainda desta manhã os enganaram.

Quem? A malta do FC Porto, carago!

Porquê? Porque pediram a antecipação do jogo de hoje, com a alegação de que precisavam de tempo para recuperar para o jogo seguinte com o Estrela da Amadora, salvo erro na próxima 4ª feira, portanto cerca de 72 horas após o encontro com o SCP.

Ora, uma vez obtida a autorização, por motivos que me escapam, o jogo com o Estrela foi adiado e o FC Porto lá fica sem o argumento, mas com a antecipação já no bolso. E o Sporting enganado, lá ficou sem tempo para recuperar de um jogo feito há cerca de 72 horas.

Mariquices, está visto! Os ingleses disputam três e quatro jogos por semana
, sempre em acelerado e sempre que para tal são solicitados e ninguém lhes ouve um mínimo queixume, quanto mais um choro desmamado!

Esta choraminguice é pura tolice.

Primeiro, porque os dirigentes leoninos deveriam ter-se acautelado. É para isso, para zelarem pelos interesses do SCP que são seus dirigentes; depois, porque, logo que tiveram conhecimento da "rasteira", deveriam ter accionado os meios necessários, junto da Liga e da Federação, no sentido de que tais galeguices não fossem permitidas. Parece que o não fizeram ou, pelo menos, com os argumentos e veemência adequados.

Deste modo, falece-lhes a razão e menos ainda quando vêm para a praça pública fazer o choradinho costumeiro.

A menos, claro, que estejam a salvaguardar-se, para o caso de aparecer por aí outro vendaval. Se assim for, compreende-se...
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

1995. Quantos?

- Mas, afinal, quantos foram, Paulinho, diz lá, pá!...

Gentileza de IM, sportinguista ferrenha
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