Aqui vão sendo deixados pensamentos e comentários, impressões e sensações, alegrias e tristezas, desânimos e esperanças, vida enfim!
Assim se vai confirmando que o Homem é, a jusante da circunstância que o envolve, produto de si próprio. 2004Jul23
É bom olharmos as coisas que vimos todos os dias com outros olhos. O Olhar que as distingue e aprecia que vem de fora porque mora dentro. Este blogue é espectacular pelo rigor perfeccionista quer em termos estéticos quer a nível de ideias. Fiquei muito honrada com a distinção que foi feita em "Silêncio Culpado".
Quanto à primeira parte do segundo, resulta de mera bondade sua.
A distinção não e mérito meu. Apenas seu. Não o fiz para ser agradável, mas tão somente porque me agradou mesmo e identifico-me com muito do que ali diz.
Não tenho respondido a qualquer comentário seu, apenas porque tenho estado a tentar descortinar o objectivo desses seus comentários. Apenas por isso. Mas, contraditoriamente, não somente por isso.
É que, como certamente tem notado, os seus comentários não se prestam a resposta. Afiguram-se-me mais como desabafos de algo a que, por não estar dentro do assunto que lhos provoca, tenho uma certa dificuldade em responder... não sabendo mesmo o que responder.
Apenas isso. Nada mais e, como deve calcular, Maria, nada me move contra o que escreve e, por outro lado, é uma honra para mim que tenha escolhido o meu blog para os seus exercícios literários.
Aí, discordo de si, se me permite. Os comentários que viu de outros, são intrínseca e objectivamente bem diversos dos seus. Digamos, para abreviar, que são mais leves, mais conversa de circunstância, mero "afago social".
Os seus, muito pelo contrário, são mais substantivos, não me parecendo que devam ter resposta ligeira.
Não quero com isto dizer que os meus outros comentadores não sejam capazes de alinhavar comentários mais profundos. Claro que são e já temos tido debates - até meros "devaneios linguísticos" - que muito extravasam o mero cumprimento social.
Quando acontecem, porém, surgem a propósito de algo e desenvolvem-se naturalmente, sabendo cada um dos interlocutores ao que vem e o que espera.
Consigo tem sido diferente, mas apenas por dificuldades minhas. É que fui apanhado de surpresa e não sei - honestamente não sei! - do que se trata, uma vez que ignoro por completo o(s) assunto(s) a que se tem referido e, confesso, não tenho sido suficientemente hábil para abordar a questão em termos minimamente coerentes.
Concordo consigo e com Maharshi, sem dúvida. Por isso lhe disse o que disse e que não lhe terá agradado sobremaneira. Mas somente por incapacidade minha, porque jamais pretendi desfeiteá-la. Nem para tal me sobravam razões.
E sempre lhe digo, cara Maria, que, quando um coração fala a outro coração, este outro coração está sempre atento e disponível, desde que o desencadeador da "fala" se manifeste de boa mente, como parece ser o caso.
A começar pelo nome do autor, Ruben Valle Santos (daí o Ruvasa), aposentado, de 65 anos feitos em 13 de Agosto passado, well married, pai de três filhos já muito crescidos, a residir em Setúbal desde Setembro de 1977, data em que regressou de África, mais propriamente de Moçambique.
Ah! As fotos são também verdadeiras. A do perfil tem três anos (Agosto de 2004), colhida no Cristo-Rei, e a do banner do blog é de 2006, Novembro, junto do exército de terracota de Qin, fundador do império chinês, em Xi'an.
Presto estas informações a seu benefício, já que todos os restantes frequentadores do blog as conhecem, bem como a muitas outras que por aí estão espalhadas e que denunciam a minha vida, já que não sou de "arcas encoiradas", não só por feitio como por nada ter a esconder, excepção feita a inofensivos pecadilhos que todos cometemos e de que certamente não me orgulho em demasia.
A família também não tem grandes esqueletos guardados em secretíssimos armários trancados a sete chaves e outros tantos cadeados.
Fique bem igualmente, cara Maria. Foi um prazer, será sempre um prazer, aliás. Bastará que o queira, Maria.
Eu estava bem. Nunca deixei de estar bem. Mesmo que a minha amiga tenha intuído que não, a verdade é que estava. E estou. E assim pretendo continuar.
E também sei bem qual é a sensação de se actuar por impulso, por vezes - quantas! -irreprimíveis.
Adeus, Maria, já que assim o quer.
Tentarei, como generosamente me aconselha, apanhar as tais estrelas que caiem. Pena é que, pelos vistos e por canhestreza minha, tenha já deixado passar sem que a agarrasse a mãos ambas, uma das certamente mais refulgentes.
22 comentários:
Muito bonito! Olhei-o em todos os seus detalhes! Gostei!
Beijos!!!
Viva, Leila!
Fica situado na Praça do PedroIV (mais vulgarmente conhecida por Rossio), no centro de Lisboa-downtown.
Beijos
Ruben
É bom olharmos as coisas que vimos todos os dias com outros olhos. O Olhar que as distingue e aprecia que vem de fora porque mora dentro.
Este blogue é espectacular pelo rigor perfeccionista quer em termos estéticos quer a nível de ideias. Fiquei muito honrada com a distinção que foi feita em "Silêncio Culpado".
Viva, Silêncio!
É bem verdade o que diz no primeiro parágrafo.
Quanto à primeira parte do segundo, resulta de mera bondade sua.
A distinção não e mérito meu. Apenas seu. Não o fiz para ser agradável, mas tão somente porque me agradou mesmo e identifico-me com muito do que ali diz.
Abraço
Ruben
Viva, Maria Mar!
Não tenho respondido a qualquer comentário seu, apenas porque tenho estado a tentar descortinar o objectivo desses seus comentários. Apenas por isso. Mas, contraditoriamente, não somente por isso.
É que, como certamente tem notado, os seus comentários não se prestam a resposta. Afiguram-se-me mais como desabafos de algo a que, por não estar dentro do assunto que lhos provoca, tenho uma certa dificuldade em responder... não sabendo mesmo o que responder.
Apenas isso. Nada mais e, como deve calcular, Maria, nada me move contra o que escreve e, por outro lado, é uma honra para mim que tenha escolhido o meu blog para os seus exercícios literários.
Abraço para si.
Ruben
Viva, Maria!
Aí, discordo de si, se me permite. Os comentários que viu de outros, são intrínseca e objectivamente bem diversos dos seus. Digamos, para abreviar, que são mais leves, mais conversa de circunstância, mero "afago social".
Os seus, muito pelo contrário, são mais substantivos, não me parecendo que devam ter resposta ligeira.
Não quero com isto dizer que os meus outros comentadores não sejam capazes de alinhavar comentários mais profundos. Claro que são e já temos tido debates - até meros "devaneios linguísticos" - que muito extravasam o mero cumprimento social.
Quando acontecem, porém, surgem a propósito de algo e desenvolvem-se naturalmente, sabendo cada um dos interlocutores ao que vem e o que espera.
Consigo tem sido diferente, mas apenas por dificuldades minhas. É que fui apanhado de surpresa e não sei - honestamente não sei! - do que se trata, uma vez que ignoro por completo o(s) assunto(s) a que se tem referido e, confesso, não tenho sido suficientemente hábil para abordar a questão em termos minimamente coerentes.
Concordo consigo e com Maharshi, sem dúvida. Por isso lhe disse o que disse e que não lhe terá agradado sobremaneira. Mas somente por incapacidade minha, porque jamais pretendi desfeiteá-la. Nem para tal me sobravam razões.
E sempre lhe digo, cara Maria, que, quando um coração fala a outro coração, este outro coração está sempre atento e disponível, desde que o desencadeador da "fala" se manifeste de boa mente, como parece ser o caso.
Um abraço
Ruben
Viva, Maria!
Neste blog nada há de escondido, nem inventado.
A começar pelo nome do autor, Ruben Valle Santos (daí o Ruvasa), aposentado, de 65 anos feitos em 13 de Agosto passado, well married, pai de três filhos já muito crescidos, a residir em Setúbal desde Setembro de 1977, data em que regressou de África, mais propriamente de Moçambique.
Ah! As fotos são também verdadeiras. A do perfil tem três anos (Agosto de 2004), colhida no Cristo-Rei, e a do banner do blog é de 2006, Novembro, junto do exército de terracota de Qin, fundador do império chinês, em Xi'an.
Presto estas informações a seu benefício, já que todos os restantes frequentadores do blog as conhecem, bem como a muitas outras que por aí estão espalhadas e que denunciam a minha vida, já que não sou de "arcas encoiradas", não só por feitio como por nada ter a esconder, excepção feita a inofensivos pecadilhos que todos cometemos e de que certamente não me orgulho em demasia.
A família também não tem grandes esqueletos guardados em secretíssimos armários trancados a sete chaves e outros tantos cadeados.
Fique bem igualmente, cara Maria. Foi um prazer, será sempre um prazer, aliás. Bastará que o queira, Maria.
Abraço
Ruben
Viva, Maria!
Eu estava bem. Nunca deixei de estar bem. Mesmo que a minha amiga tenha intuído que não, a verdade é que estava. E estou. E assim pretendo continuar.
E também sei bem qual é a sensação de se actuar por impulso, por vezes - quantas! -irreprimíveis.
Adeus, Maria, já que assim o quer.
Tentarei, como generosamente me aconselha, apanhar as tais estrelas que caiem. Pena é que, pelos vistos e por canhestreza minha, tenha já deixado passar sem que a agarrasse a mãos ambas, uma das certamente mais refulgentes.
Abraço
Ruben
Viva, Maria!
Tudo bem, mas de bom aviso é não descurar as qualidades do Prozac, se bem que o Xanax também ajuda muito.
Abraço
Ruben
Viva, Maria!
A resposta era para si, mas a falar para mim e de mim, mas noto que há muita susceptibilidade no ar.
Muito grato pelas cadentes estrelas.
Ruben
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