Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

1240. Verdades reflectidas (1)



Está provado que por cada minuto de exercício, aumenta o nosso tempo de vida em um minuto.

Tal esforço vai permitir que, aos 85 anos, possamos ficar mais 5 meses num lar de terceira idade, seguramente mal tratados, mijadinhos de alto a baixo e a tresandar, sentados numa cadeira incómoda c'umó raio que a parta, completamente alheados de tudo e de todos à nossa volta, ignorando em absoluto o que ali estamos a fazer e, the last but not the least, pagando 1000 € por mês.

Com vénia ao Tira Nódoas
...

10 comentários:

Menina Marota disse...

Ora bem... vou começar a reduzir as minhas caminhadas com os cães... em vez de meia hora, passam a cinco minutos...perante este quadro negro... quero lá isso para mim!
BJ ;)

Ruvasa disse...

Olá Menina e... marota!

É melhor, sim, é melhor reduzir, se a perspectiva for aquela que, aliás, é a mais certa.

Mas cai haver mais verdades reflectidas... ;-)

Beijinho amigo

Ruben

carneiro disse...

demagogia, meu bom amigo, demagogia.

O que interessa é como se chega aos 85 anos. Se com saúde se arragado á algália...Depois dos oitenta tanto me faz.

O raciocínio que apresenta é apenas uma ponta da tese elaborada por aqueles que têm que justificar a todo o custo que a respectiva vida sedentária é que está correcta.

Quando o sedentário é bronco, basta-se em sê-lo e ponto final. Nem pensa nisso. Sabe lá ele o que é ser-se sedentário.

Agora, quando a qualidade intelectual e a inteligencia existem, é tremendamente difícil - mesmo impossível - fundamentar com racionalidade - porque carga de água não se põe em prática o saber dos clássicos - mente sã em corpo são - que serve como farol cultural e civilizacional.

Quem prefere, em consciencia, fumar, que fume. Quem quiser em consciencia ser sedentàrio porque ir ao ginásio ou andar de bicicleta é cansativo, que sedentarize. Estamos na liberdade individual inexpugnável.

Mas exportar esses conceitos como se fossem verdadeiros, vantajosos ou racionais, é coisa diferente.

Faça exercício, bom amigo. O seu coração agradece.

(e nunca ouviu dizer que é dos ciclistas que elas gostam mais, porque dura, dura, dura ??? ehehehe)

Abraço

Isabel Filipe disse...

... há que não fazer nenhum ...


beijinhos

Ruvasa disse...

Viva, Isabel!

Quanto menos, melhor. O exercício que faço, anualmente, durante 15 dias, calcorreando megaquilómetros a subir, a descer, a andar em plano dão-me bem para o resto do ano...

Beijinho

Ruben

Ruvasa disse...

Viva, Carneiro!

Pois que seja demagogia, caramba!

Com que então "o saber dos clássicos", hein?!

Pois fique lá com esta, meu caro:

com todo esse saber e experiência, os clássicos estão mortinhos da silva, todinhos, nem um escapou; com a teoria abstrusa dos sedentários, broncos ou não, o que é certo é que, ao contrário dos sábios clássicos, milhões deles ainda po cá andam e andarão. Per saecula saeculorum...

Topa?! ;-))))))))

Quanto à questão do durar e durar e durar, também conheço outra história, qual seja a do tipo que, duas horas depois, bate à porta do quarto onde estava o amigo e pergunta:

- O quê? Ainda dura?

Ao que o outro responde:

- Não, pá. Ainda mole!

:-))))))

Abraço

Ruben

carneiro disse...

Bem respondido.

Mas a saude do coração está para lá das boas respostas. Exercício meu caro, exercício. E tem uma beira-rio tão bonita. E tem uma serra tão bonita...

Ruvasa disse...

Viva, Carneiro!

Tem razão. Mas, já agora, deixe-me dar alguns dados recentes meus:

Electrocardiograma datado de Julho 2007 - normal

Análises clínicas a tudo e mais qualquer coisa na mesma altura - tudo dentro dos limites

Média das 30 últimas medições da pressão arterial, incluindo hoje - sistólica - 122 diastólica - 72 pulsação - 73/minuto.

Nível de Colesterol - 136mg

Glicémia - 96

Tenho, como sabe, 65 anos, feitos há 2 meses. Vou tendo alguns cuidados... O índice da massa corporal (imc) é que anda pelos 30.2, ou seja está entre o sobrepeso e a obesidade moderada, mas, tal e qual um mulher sem uma pequena barriguinha é como um pão sem sal, um homem sem a dita é como que um eucalipto decrépito.

Ou... não?!...

Abraço, ó "ossos", aqui do "banhoso"... ;-))))))

Ruben

carneiro disse...

Estou longe de ser "ossos", meu amigo. Por isso é que malho tanto.

O que é preciso é que se sinta bem.

Olhe que aquela do ainda mole não conhecia e estou farto de rir. é de 5 estrelas.

Bom fds.

Ruvasa disse...

Viva, Carneiro!

É. E, ao que parece, assim continuou por muito tempo. Mais precisamente ate à descoberta de uns comprimidos que dizem que são azuis e dizem também que operam milagres...

Abraço

Ruben