Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

1500. Perdoe-se-me a veleidade...

Sim, perdoe-se-me a veleidade de me fazer incluir na única verdadeira Oposição aos desmandos deste Governo que tem havido até agora, ou seja a sempre presente e actuante Blogosfera. Sim, é com muita honra e mesmo incontido orgulho que me sinto fazendo parte integrante - a mais pequena das ínfimas certamente!... - de um punhado de gente (a maioria anónima...) que, perante os atropelos diários de uma classe possidente que tudo atropela e trucida à sua passagem, não se rendeu, não se rende e certamente não se renderá, lutando pelo que entende justo e bom para um país decente que quer que Portugal seja.


Ao que parece, porém, a Blogosfera já vai estando menos isolada. Outras vozes começam a levantar-se, depois de três anos - em alguns casos bem mais... - de letargia. Mais vale tarde do que nunca. São sempre bem-vindas essas vozes, porque o que move a Blogosfera é o interesse do País e do conjunto dos seus cidadãos e não pode haver tarefa mais dignificante do que essa.


* * *


TOMADA DE POSIÇÃO DA S.E.D.E.S.

Fevereiro 2008


1)
UM DIFUSO MAL ESTAR


Sente-se hoje na sociedade portuguesa um mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional.


Nem todas as causas desse sentimento são exclusivamente portuguesas, na medida em que reflectem tendências culturais do espaço civilizacional em que nos inserimos. Mas uma boa parte são questões internas à nossa sociedade e às nossas circunstâncias. Não podemos, por isso, ceder à resignação sem recusarmos a liberdade com que assumimos a responsabilidade pelo nosso destino.


Assumindo o dever cívico decorrente de uma ética da responsabilidade, a SEDES entende ser oportuno chamar a atenção para os sinais de degradação da qualidade da vida cívica que, não constituindo um fenómeno inteiramente novo, estão por detrás do referido mal-estar.


2) DEGRADAÇÃO DA CONFIANÇA NO SISTEMA POLÍTICO


Ao nível político, tem-se acentuado a degradação da confiança dos cidadãos nos representantes partidários, praticamente generalizada a todo o espectro político.


É uma situação preocupante para quem acredita que a democracia representativa é o regime que melhor assegura o bem comum de sociedades desenvolvidas. O seu eventual fracasso, com o estreitamento do papel da mediação partidária, criará um vácuo propício ao acirrar das emoções mais primárias em detrimento da razão e à consequente emergência de derivas populistas, caciquistas, personalistas, etc.


Importa, por isso, perseverar na defesa da democracia representativa e das suas instituições. E desde logo, dos partidos políticos, pilares do eficaz funcionamento de uma democracia representativa. Mas há três condições para que estes possam cumprir adequadamente o seu papel.


Têm, por um lado, de ser capazes de mobilizar os talentos da sociedade para uma elite de serviço; por outro lado, a sua presença não pode ser dominadora a ponto de asfixiar a sociedade e o Estado, coarctando a necessária e vivificante diversidade e o dinamismo criativo; finalmente, não devem ser um objectivo em si mesmos...


É por isso preocupante ver o afunilamento da qualidade dos partidos, seja pela dificuldade em atrair e reter os cidadãos mais qualificados, seja por critérios de selecção, cada vez mais favoráveis à gestão de interesses do que à promoção da qualidade cívica. E é também preocupante assistir à tentacular expansão da influência partidária – quer na ocupação do Estado, quer na articulação com interesses da economia privada – muito para além do que deve ser o seu espaço natural.


Estas tendências são factores de empobrecimento do regime político e da qualidade da vida cívica. O que, em última instância, não deixará de se reflectir na qualidade de vida dos portugueses.


3) VALORES, JUSTIÇA E COMUNICAÇÃO SOCIAL


Outro factor de degradação da qualidade da vida política é o resultado da combinação de alguma comunicação social sensacionalista com uma justiça ineficaz. E a sensação de que a justiça também funciona por vezes subordinada a agendas políticas.


Com ou sem intencionalidade, essa combinação alimenta um estado de suspeição generalizada sobre a classe política, sem contudo conduzir a quaisquer condenações relevantes. É o pior dos mundos: sendo fácil e impune lançar suspeitas infundadas, muitas pessoas sérias e competentes afastam-se da política, empobrecendo-a; a banalização da suspeita e a incapacidade de condenar os culpados (e ilibar inocentes) favorece os mal-intencionados, diluídos na confusão. Resulta a desacreditação do sistema político e a adversa e perversa selecção dos seus agentes.

Nalguma comunicação social prolifera um jornalismo de insinuação, onde prima o sensacionalismo. Misturando-se verdades e suspeitas, coisas importantes e minudências, destroem-se impunemente reputações laboriosamente construídas, ao mesmo tempo que, banalizando o mal, se favorecem as pessoas sem escrúpulos.


Por seu lado, o Estado tem uma presença asfixiante sobre toda a sociedade, a ponto de não ser exagero considerar que é cada vez mais estreito o espaço deixado verdadeiramente livre para a iniciativa privada. Além disso, demite-se muitas vezes do seu dever de isenta regulação, para desenvolver duvidosas articulações com interesses privados, que deixam em muitos um perigoso rasto de desconfiança.


Num ambiente de relativismo moral, é frequentemente promovida a confusão entre o que a lei não proíbe explicitamente e o que é eticamente aceitável, tentando tornar a lei no único regulador aceitável dos comportamentos sociais. Esquece-se, deliberadamente, que uma tal acepção enredaria a sociedade numa burocratizante teia legislativa e num palco de permanente litigância j

udicial, que acabaria por coarctar seriamente a sua funcionalidade. Não será, pois, por acaso que é precisamente na penumbra do que a lei não prevê explicitamente que proliferam comportamentos contrários ao interesse da sociedade e ao bem comum. E que é justamente nessa penumbra sem valores que medra a corrupção, um cancro que corrói a sociedade e que a justiça não alcança.


4) CRIMINALIDADE, INSEGURANÇA E EXAGEROS


A criminalidade violenta progride e cresce o sentimento de insegurança entre os cidadãos. Se é certo que Portugal ainda é um país relativamente seguro, apesar da facilidade de circulação no espaço europeu facilitar a importação da criminalidade organizada. Mas a crescente ousadia dos criminosos transmite o sentimento de que a impune experimentação vai consolidando saber e experiência na escala da violência.


Ora, para além de alguns fogachos mediáticos, não se vê uma acção consistente, da prevenção, da investigação e da justiça, para transmitir a desejada tranquilidade.


Mas enquant

o subsiste uma cultura predominantemente laxista no cumprimento da lei, em áreas menos relevantes para as necessidades do bom funcionamento da sociedade emerge, por vezes, uma espécie de fundamentalismo utra-zeloso, sem sentido de proporcionalidade ou bom-senso.


Para se ter uma noção objectiva da desproporção entre os riscos que a sociedade enfrenta e o empenho do Estado para os enfrentar, calculem-se as vítimas da última década originadas por problemas relacionados com bolas de Berlim, colheres de pau, ou similares e os decorrentes da criminalidade violenta ou da circulação rodoviária e confronte-se com o zelo que o Estado visivelmente lhes dedicou.


E nesta matéria a responsabilidade pelo desproporcionado zelo utilizado recai, antes de mais, nos legisladores portugueses que transcrevem para o direito português, mecânica e por vezes levianamente, as directivas de Bruxelas.


5) APELO DA SEDES

O mal-estar e a degradação da confiança, a espiral descendente em que o regime parece ter mergulhado, têm como consequência inevitável o seu bloqueamento. E se essa espiral descendente continuar, emergirá, mais cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever.


A sociedade civil pode e deve participar no desbloqueamento da eficácia do regime – para o que será necessário que este se lhe abra mais do que tem feito até aqui –, mas ele só pode partir dos seus dois pólos de poder: os partidos, com a sua emanação fundamental que é o Parlamento, e o Presidente da República.


As últimas eleições para a Câmara de Lisboa mostraram a existência de uma significativa dissociação entre os eleitores e os partidos. E uma sondagem recente deu conta de que os polít

icos – grupo a que se associa quase por metonímia "os partidos" – são a classe em que os portugueses menos confiam.


Este estado de coisas deve preocupar todos aqueles que se empenham verdadeiramente na coisa pública e que não podem continuar indiferentes perante a crescente dissociação entre o conceito de "res pública" e o de intervenção política!


A regeneração é necessária e tem de começar nos próprios partidos políticos, fulcro de um regime democrático representativo. Abrir-se à sociedade, promover princípios éticos de decência na vida política e na sociedade em geral, desenvolver processos de selecção que permitam atrair competências e afastar oportunismos, são parte essencial da necessária regeneração.


Os partidos estão na base da formação das políticas públicas que determinam a organização da sociedade portuguesa. Na Assembleia ou no Governo exercem um mandato ratificado pelos cidadãos, e têm a obrigação de prestar contas de forma permanente sobre o modo como o exercem.

Em geral o Estado, a esfera formal onde se forma a decisão e se gerem os negócios do país, tem de abrir urgentemente canais para escutar a sociedade civil e os cidadãos em geral. Deve fazê-lo de forma clara, transparente e, sobretudo, escrutinável. Os portugueses têm de poder entender as razões que presidem à formação das políticas públicas que lhes dizem respeito.


A SEDES está naturalmente disponível para alimentar esses canais e frequentar as esferas de reflexão e diálogo que forem efectiva e produtivamente activadas.


Sedes, 21 de Fevereiro de 2008

O Conselho Coordenador

Vítor Bento (Presidente) - M. Alves Monteiro - Luís Barata - L. Campos e Cunha - J. Ferreira do Amaral - Henrique Neto - F. Ribeiro Mendes - Paulo Sande - Amílcar Theias

Cabe-me apenas dizer o seguinte:

Das nove personalidades que subscrevem o documento, sei que, pelo menos cinco são militantes do PS ou, no mínimo, muito conotados com o Partido, pelo que não se justificará qualquer tentativa de iludir a questão, dizendo-se que se trata de um ataque ao PS por parte dos seus adversários políticos.

Se a isto juntarmos a declaração da insuspeita Ana Benavente, Professora universitária, militante do PS, certamente que o quadro ficara muito completo e mais claro:

1. Não sou certamente a única socialista descontente com os tempos que vivemos e com o actual governo. Não pertenço a qualquer estrutura nacional e, na secção em que estou inscrita, não reconheço competência à sua presidência para aí debater, discutir, reflectir, apresentar propostas. Seria um mero ritual.

Em política não há divórcios. Há afastamentos. Não me revejo neste partido calado e reverente que não tem, segundo os jornais, uma única pergunta a fazer ao secretário-geral na última comissão política. Uma parte dos seus actuais dirigentes são tão socialistas como qualquer neoliberal; outra parte outrora ocupada com o debate político e com a acção, ficou esmagada por mais de um milhão de votos nas últimas presidenciais e, sem saber que fazer com tal abundância, continuou na sua individualidade privilegiada. Outra parte, enfim, recebendo mais ou menos migalhas do poder, sente que ganhou uma maioria absoluta e considera, portanto, que só tem que ouvir os cidadãos (perdão, os eleitores ou os consumidores, como queiram) no final do mandato.

Umas raríssimas vozes (raras, mesmo) vão ocasionando críticas ocasionais.

2. Para resolver o défice das contas públicas teria sido necessário adoptar as políticas económicas e sociais e a atitude governativa fechada e arrogante que temos vivido? Teria sido necessário pôr os professores de joelhos num pelourinho? Impor um estatuto baseado apenas nos últimos sete anos de carreira? Foi o que aconteceu com os "titulares" e "não titulares", uma nova casta que ainda não tinha sido inventada até hoje. E premiar "o melhor" professor ou professora? Não é verdade que "ninguém é professor sozinho" e que são necessárias equipas de docentes coesas e competentes, com metas claras, com estratégias bem definidas para alcançar o sucesso (a saber, a aprendizagem efectiva dos alunos)?

Teria sido necessário aumentar as diferenças entre ricos e pobres? Criar mais desemprego? Enviar a GNR contra grevistas no seu direito constitucional? Penalizar as pequenas reformas com impostos? Criar tanto desacerto na justiça? Confirmar aqueles velhos mitos de que "quem paga é sempre o mais pequeno"? Continuar a ser preciso "apanhar" uma consulta e, não, "marcar" uma consulta? Ouvir o senhor ministro das Finanças (os exemplos são tantos que é difícil escolher um, de um homem reservado, aliás) afirmar que "nós não entramos nesses jogos", sendo os tais "jogos" as negociações salariais e de condições de trabalho entre Governo e sindicatos.

Um "jogo"? Pensava eu que era um mecanismo de regulação que fazia parte dos regimes democráticos.

3. Na sua presidência europeia (são seis meses, não se esqueça), o senhor primeiro-ministro mostra-se eufórico e diz que somos um país feliz. Será? Será que vivemos a Europa como um assunto para especialistas europeus ou como uma questão que nos diz respeito a todos? Que sabemos nós desta presidência? Que se fazem muitas reuniões, conferências e declarações, cujos vagos conteúdos escapam ao comum dos mortais. O que é afinal o Tratado de Lisboa? Como se estrutura o poder na Europa? Quais os centros de decisão? Que novas cidadanias? Porque nos continuamos a afastar dos recém-chegados e dos antigos membros da Europa? Porque ocupamos sempre (nas estatísticas de salários, de poder de compra, na qualidade das prestações dos serviços públicos, no pessimismo quanto ao futuro, etc., etc.) os piores lugares?

Porque temos tantos milhares de portugueses a viver no limiar da pobreza? Que bom seria se o senhor primeiro-ministro pudesse explicar, com palavras simples, a importância do Tratado de Lisboa para o bem-estar individual e colectivo dos cidadãos portugueses, económica, social e civicamente.

4. Quando os debates da Assembleia da República são traduzidos em termos futebolísticos, fico muito preocupada. A propósito do Orçamento do Estado para 2008, ouviu-se: "Quem ganha? Quem perde? que espectáculo!". "No primeiro debate perdi", dizia o actual líder do grupo parlamentar do PSD "mas no segundo ganhei" (mais ou menos assim). "Devolvam os bilhetes...", acrescentava outro líder, este de esquerda. E o país, onde fica? Que informação asseguram os deputados aos seus eleitores? De todos os partidos, aliás. Obrigada à TV Parlamento; só é pena ser tão maçadora.
Órgão cujo presidente é eleito na Assembleia, o Conselho Nacional de Educação festeja 20 anos de existência. Criado como um órgão de participação crítica quanto às políticas educativas, os seus pareceres têm-se tornado cada vez mais raros. Para mim, que trabalho em educação, parece-me cada vez mais o palácio da bela adormecida (a bela é a participação democrática, claro). E que dizer do orçamento para a cultura, que se torna ainda menos relevante? É assim que se investe "nas pessoas" ou o PS já não considera que "as pessoas estão primeiro"?

5. Sinto-me num país tristonho e cabisbaixo, com o PS a substituir as políticas eventuais do PSD (que não sabe, por isso, para que lado se virar). Quanto mais circo, menos pão. Diante dos espectáculos oficiais bem orquestrados que a TV mostra, dos anúncios de um bem-estar sem fim que um dia virá (quanto sebastianismo!), apetece-me muitas vezes dizer: "Aqui há palhaços". E os palhaços somos nós. As únicas críticas sistemáticas às agressões quotidianas à liberdade de expressão são as do Gato Fedorento. Já agora, ficava tão bem a um governo do PS acabar com os abusos da EDP, empresa pública, que manda o "homem do alicate" cortar a luz se o cidadão se atrasa uns dias no seu pagamento, consumidor regular e cumpridor... Quando há avarias, nós cortamos-lhes o quê? Somos cidadãos castigados!

O país cansa!
Os partidos são necessários à democracia mas temos que ser mais exigentes.
Movimentos cívicos...procuram-se (já há alguns, são precisos mais). As anedotas e brincadeiras com o "olhe que agora é perigoso criticar o primeiro-ministro" não me fazem rir. Pela liberdade muitos deram a vida. Pela liberdade muitos demos o nosso trabalho, a nossa vontade, o nosso entusiasmo. Com certeza somos muitos os que não gostamos de brincar com coisas tão sérias, sobretudo com um governo do Partido Socialista!

...

12 comentários:

moneythoughts disse...

Como Esta?

I don't read Portegese; however, I thought you may find my blog Moneythoughts of interest.
I write about the economy and I paint too.

Take a look at my blog.

Fred

Ruvasa disse...

Hi, Fred!

I'm fine, thank you.

I've appreciated your visit to my blog.
You may be quite sure. Very soon i'll be there, at your blog, for an interested visit, too.

Best regards

Ruben

Isabel Magalhães disse...

Sintonias...!

Tb postei o artigo da SEDES mas este documento da socialista Ana Benavente é, muito importante. É, afinal, o que se tem vindo a dizer aqui, desde há muito, sobre o (des)governo de 3 anos.

Com a sua licença vou 'importá-lo' para o O.L. com a devida vénia, claro, ao seu trabalho.

Bem haja.

Abraço.

I.

Camilo disse...

Depois do General Garcia Leandro, a SEDES...
Antes ainda, o António Barreto; o Manél Alégre; o Baptista-Bastos; o Graça Moura; o Vasco Pulido Valente... eles são tantos!...
E, claro, nós, os idiotazinhos chapados da blogosfera, acusados de só dizer-mal.
É bom que as verdadeiras
"Forças-da-Oposição" se levantem.
É necessário uma tomada de posição.
É preciso acordar a malta desta letargia. Deste marasmo.
Se assim acontecer como espero,
PORTUGAL pode voltar a ser um verdadeiro PAÍS.
(Sem estes políticos, claro!).

Ruvasa disse...

Viva, Isabel!

Força. Quanto maior for a divulgação, melhor.

Abraço

Ruben

Ruvasa disse...

Viva, Camilo!

Demorou, mas está a acontecer.

Perante tudo o que se tem visto, já nada pára a avalanche.

Por muitos Ricardos Costa, Betencourts Resende e outros no género que por aí apareçam, como se sabe que aparecem, havemos de levar a melhor.

Abraço

Ruben

Agnelo Figueiredo disse...

Tudo menos a Benavente.
Credo! Essa mulher foi das que mais contribui para o atoleiro da nossa educação.
Todos menos ela!!!

Ruvasa disse...

Viva, Agnelo!

Concordo consigo.
A Benavente não é mesmo flor que se cheire.
Mas lá está! No estado em que as coisas estão, por mim até ao diabo me aliava, só pelo prazer de dar o "kick off" real no "back side" das trapalhices.

;-)

Quando a fome aperta, a gente nem má cara faz à comida estragada.

Abraço

Ruben

Isabel Filipe disse...

algumas vozes começam a ouvir-se...

espero que seja um bom sinal ... e o início de alguma coisa ...



bjs e bfds

Ruvasa disse...

Viva, Isabel!

Tem que ser... tem que ser...

bfds também

Beijinhos

Ruben

Camilo disse...

Betencourt Resendes...
Há que "séculos" que o tenho vindo a "desmascarar", Amigo Ruben.
Desde que ele foi um dos "malditos" directores do DN.
Julgo -tenho a certeza- que se alimenta de "socialismo" ao pequeno almoço, almoço, e jantar".
Até acredito que o papel higiénico da sua retrete tenha os desenhos -ou as caricaturas- dos últimos presidenciáveis que ele tanto bajulou e continua a bajular.
Eu tinha que dizer isto.
Peço-lhe desculpa...

Ruvasa disse...

Viva, Camilo!

Acho que esse é dos piores, porque, sob a capa da isenção, foi sempre um prosélito do poder, qualquer que ele tenha sido... ou seja.

É célebre a frase dos anarquistas espanhóis: "Hay Gobierno! Puès entonces, yo soy contra!"

Adaptada a este fiel seguidor do Poder alçapremado, dir-se-ia: "Há governo? Pois então, estou a favor!"

Abraço

Ruben