Aqui vão sendo deixados pensamentos e comentários, impressões e sensações, alegrias e tristezas, desânimos e esperanças, vida enfim!
Assim se vai confirmando que o Homem é, a jusante da circunstância que o envolve, produto de si próprio. 2004Jul23
Estive lá em 2006, Novembro, portanto há menos de 2 anos. Visitei Pequim, Xian, Shanghai, Guilin, Hong Kong e Macau (estes dois pela segunda vez) e os respectivos arredores e, curiosamente, apenas vi poluição em Shangai (mas são 20 milhões de habitantes) e, mesmo assim, nada que se compare com, por exemplo, a Cidade do México ou, pelo que dizem, Atenas.
Quanto a Pequim (com sete milhões de habitantes), a menos que em dois anos tudo tenha mudado, a poluição não pode ser aquela que tem sido relatada.
Explico porquê:
Pequim é uma cidade completamente nova, excepcionalmente aberta e desimpedida, por onde o ar circula sem constrangimentos. Tem, há volta de cada conjunto de 2 ou 3 arranha-céus, zonas muito extensas altamente arborizadas e tratadas, onde os residentes fazem exercícios de ginástica matinal. Todos os dias.
Tem belíssimos jardims extremamente bem tratados e em que não se nota que a plantas sofram com a poluição (e a poluição nota-se logo, e bem, nas plantas).
A neblina que surge nas fotos não é poluição, mas nevoeiro. Todos os dias de manhã, a cidade acorda com nevoeiro (mas é mesmo nevoeiro, não dá para se confundir), que, pelas 10 da manhã está dissipado. Ao anoitecer aparece mais um tanto. Apanhámo-lo ao pôr-do-sol, no palácio de Inverno.
Ninguém da comitiva sentiu qualquer incómodo.
Razão para o tal nevoeiro que se reclama haveria em Shangai, mas nem aí há esse poluição assim.
Quer-me parecer que os joanalistas foram levados pelo que ouviram acerca de Chonquing, a cidade de 30 milhoes de habitantes), situada ligeiramente a Sudoeste, que, essa sim, é um problema muito grave.
Mas os jornalistas fizerm como costumam fazer: tratam do assunto pela rama, tocando de ouvido, e não cuidam de se informar como deve ser, para não dizerem disparates.
Tenho fotos tiradas na Praça Tian'amen, portanto perto da "Ninho" de pássaro, e mesmo na contígua Cidade Proibida e não se vê qualquer tipo de nevoeiro de Pequim. Vê-se, sim, nevoeiro já que as fotos foram tiradas entre as 8 e as 9 da manhã. As da Cidade Proibida foram tiradas a partir das 10 e já nenhuma delas apresenta qualquer vestígio de nevoeiro. Corremos Pequim de ponta a ponta e, a menos que estivéssemos de olhos vendados, não vimos nada do que por aí foi referido.
E fotografámos e filmámos tudo o que quisémos, sem a menor proibição, como acontece em Italia por todo o lado. Fomos onde quisemos, sozinhos ou acompanhados, aos grupos ou a os pares. Ninguém nos abordou fosse onde fosse. Só houve um sítio onde estavam placas de aviso para que não fotografássemos com flash, por causa da deterioração das madeiras muito antigas, Foi numa sala da Cidade Proibida. Mas ninguám nos disse fosse o que fosse. Estava lá o aviso e... pronto. Exatamente como, no ano seguinte, em Hanói, no túmulo de Ho Chi Minh, mais propriamente na câmara da sua múmia. Aí não se filmava nem fotografava, com oui sem flash. Mas a indicação estava numa placa e nada mais.
4 comentários:
É sempre muita gente...
Viva, Jorge!
Sim, há sempre gente aos molhos.
Mas foi uma tarde bem passada. Além dos jogos, eles distraem-se com cânticos e muita música com os instrumentos mais curiosos.
Foi um fim de tarde muito agradável.
Abraço
Ruben
A China é um país fascinante.
Estive lá há alguns anos, antes da independência de Macau e quando a poluição só se notava verdadeiramente em Shangai...
Abraço
Viva, Ana!
É verdade que é.
Estive lá em 2006, Novembro, portanto há menos de 2 anos. Visitei Pequim, Xian, Shanghai, Guilin, Hong Kong e Macau (estes dois pela segunda vez) e os respectivos arredores e, curiosamente, apenas vi poluição em Shangai (mas são 20 milhões de habitantes) e, mesmo assim, nada que se compare com, por exemplo, a Cidade do México ou, pelo que dizem, Atenas.
Quanto a Pequim (com sete milhões de habitantes), a menos que em dois anos tudo tenha mudado, a poluição não pode ser aquela que tem sido relatada.
Explico porquê:
Pequim é uma cidade completamente nova, excepcionalmente aberta e desimpedida, por onde o ar circula sem constrangimentos. Tem, há volta de cada conjunto de 2 ou 3 arranha-céus, zonas muito extensas altamente arborizadas e tratadas, onde os residentes fazem exercícios de ginástica matinal. Todos os dias.
Tem belíssimos jardims extremamente bem tratados e em que não se nota que a plantas sofram com a poluição (e a poluição nota-se logo, e bem, nas plantas).
A neblina que surge nas fotos não é poluição, mas nevoeiro. Todos os dias de manhã, a cidade acorda com nevoeiro (mas é mesmo nevoeiro, não dá para se confundir), que, pelas 10 da manhã está dissipado. Ao anoitecer aparece mais um tanto. Apanhámo-lo ao pôr-do-sol, no palácio de Inverno.
Ninguém da comitiva sentiu qualquer incómodo.
Razão para o tal nevoeiro que se reclama haveria em Shangai, mas nem aí há esse poluição assim.
Quer-me parecer que os joanalistas foram levados pelo que ouviram acerca de Chonquing, a cidade de 30 milhoes de habitantes), situada ligeiramente a Sudoeste, que, essa sim, é um problema muito grave.
Mas os jornalistas fizerm como costumam fazer: tratam do assunto pela rama, tocando de ouvido, e não cuidam de se informar como deve ser, para não dizerem disparates.
Tenho fotos tiradas na Praça Tian'amen, portanto perto da "Ninho" de pássaro, e mesmo na contígua Cidade Proibida e não se vê qualquer tipo de nevoeiro de Pequim. Vê-se, sim, nevoeiro já que as fotos foram tiradas entre as 8 e as 9 da manhã. As da Cidade Proibida foram tiradas a partir das 10 e já nenhuma delas apresenta qualquer vestígio de nevoeiro. Corremos Pequim de ponta a ponta e, a menos que estivéssemos de olhos vendados, não vimos nada do que por aí foi referido.
E fotografámos e filmámos tudo o que quisémos, sem a menor proibição, como acontece em Italia por todo o lado. Fomos onde quisemos, sozinhos ou acompanhados, aos grupos ou a os pares. Ninguém nos abordou fosse onde fosse. Só houve um sítio onde estavam placas de aviso para que não fotografássemos com flash, por causa da deterioração das madeiras muito antigas, Foi numa sala da Cidade Proibida. Mas ninguám nos disse fosse o que fosse. Estava lá o aviso e... pronto. Exatamente como, no ano seguinte, em Hanói, no túmulo de Ho Chi Minh, mais propriamente na câmara da sua múmia. Aí não se filmava nem fotografava, com oui sem flash. Mas a indicação estava numa placa e nada mais.
Abraço
Ruben
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