Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

1893. De regresso, com uma pergunta-sugestão

Bem, meus amigos de sempre, tenho andado por aí, um tanto perdido no meio desta selva de demagogia idiota em que Portugal está transformado. Noites há em que tenho grande dificuldade em dormir, tal é o incómodo em que me vejo perante tanta cretinice que por aí campeia, tanta ignorância transformada em ciência de pacotilha.

Portugal é já um caso definitivamente perdido. Sem remissão.

* * *

Provavelmente, não poderei regressar já ao vosso convívio diário.

No entanto, não resisto a vir aqui hoje, fazer-vos uma pergunta-sugestão, que é a seguinte:

Em face dos últimos desenvolvimentos, de vária índole, a que temos vindo a assistir nos U.S.A., na Old Albion e no velhinho Portugal, será que não se mostraria adequado que fosse enviada urgentemente uma mensagem a Barack Obama, solicitando-lhe que, pelo amor de Deus, não feche já a prisão de Guantanamo - embora a possa despejar de presos políticos - e isso porque Portugal estará em condições de para lá enviar, a todo o momento, a todo o vapor e para sossego da gente, preso ou presos de delito comum?

Fica, pois, a pergunta que é, ao mesmo tempo, sugestão a considerar.

Ou não?
...

2 comentários:

Eduardo Santos disse...

Caro amigo. Lamento as desditas, mas melhores dias virão, assim o desejo. Quanto à pergunta-sugestão, o pedido era uma excelente medida, a minha dúvida era quais os presos de delito comum que iriamos enviar. Eu explico: se a justiça portuguesa deixa de condenar aqueles que mais prejudicam o país - não vale fazer lista -, quem enviariamos? Só os outros? Tudo de bom para si, amigo.

Ruvasa disse...

Viva, Eduardo!

Não, não caro amigo. Não enviaríamos os criminosos de delito comum de lana caprina. Esses continuariam por cá, pois que não nos farão grande mossa, les petits pauvres.

O - ou os - que enviaríamos com a máxima urgência e recomendação de que jamais lhe - ou lhes - fossem concedidas quaisquer saídas precárias, seriam esses primeiros de que fala.

Aqueles que a justiça portuguesa não consegue nem sequer nomear, mas em relação aos quais a justiça inglesa já não tem tais pruridos.

É que a coisa está a assumir foros de escândalo inaudito.

Abraço

Ruben