A confusão é tamanha que, julgando ter ligado para o sítio certo, para falar com a pessoa certa, porque segue os procedimentos que lhe mandam que siga, acaba por nunca ligar para onde deve, mas a verdade é que o sítio certo não existe - tanto pode estar na Figuera da Foz, como no Bangladesh... - existe e você andará ali horas e horas de Herodes para Pilatos e de regresso ao primeiro, sem nada conseguir, na maior parte das vezes a tratar com alguém cuja voz que lhe parece vir de dentro de um poço e que, não obstante se mostrar muito afável e eficiente, nada lhe arranja nem sequer o remetendo para alguém que saiba o que fazer.
No final das frustrantes e repetitivas e cansativas e desesperantes e atordoantes conversas - sim, porque, de cada vez que o passam a outro, lá tem que repetir tudo de novo e desde o princípio... - você fica pior do que estragado, à beira de um tremendíssimo ataque de nervos que nem uma caixa inteira de Lorenin e outra de Sedoxil, tudo bem condimentado com 18 aspirinas, conseguem aplacar. E começa a remoer a ideia fixa de descobrir onde é que "estão estes gajos"... talvez para lhes fazer uma visitinha social...
Até agora, porém, nunca teve a ventura de descobrir onde fica esse último dos "infernos" derradeiros.
Pois bem, profundamente dedicado ao serviço público, aqui o blog tem o prazer de o informar que acaba de descobrir onde fica: Delhi, capital da Índia, mais precisamente na zona de Old Delhi, - onde está situado o belo e impressionante Forte Vernelho e mais outras maravilhas da milenar e misteriosa Índia, como a Torre inacabada de Alan Minar -, para onde seguirei já no final do próximo mês de Outubro - e não antes, por causa das monções e do calor abrasador que por lá andará até então - destinando-se a minha ida lá a in loco, tentar descobrir quem é o tipo e a menina que, alternadamente, me amolam o juízo sempre que me vejo forçado a ligar para a Zon-Netcabo, por causa da lentidão, constantes bloqueios e outras patifarias dos 18Mega de acesso que pago religiosamente.
Mesmo assim, está a ver a tarefa insana que terei pela frente, tentando descobrir o tipo ou a flausina. Isto, indo lá. Agora imagine a telefonar de cá...
Da próxima vez que lhe aconteça um azar e o problema não lhe seja resolvido, pense que eles também se debatem com sérias dificuldades, porque, primeiro terão que compor as linhas telefónicas, saber onde começa uma e acaba outra, para ver se se entendem.
E tenha dó, ok? Aquilo é dose para leão, encharcado em Prozac...
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Gentileza de Luís Barros,
sportinguista (não se pode ser certinho emtudo, não é?)
USA
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sportinguista (não se pode ser certinho emtudo, não é?)
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