Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 18 de maio de 2009

2206. As surpresas do futebol português


Hoje, no julgamento do processo por difamação que o Sporting moveu a José Veiga, por causa de declarações proferidas por este, entre Novembro de 2006 e Fevereiro de 2007 e a propósito da transferência de João Vieira Pinto para o clube de Alvalade e dos dinheiros envolvidos no caso - que Veiga afirma nunca ter recebido e que ninguém saberia onde paravam - estava previsto que a defesa de Veiga iniciasse a audição das testemunhas arroladas pelo Sporting.

Surpreendentemente ou talvez não, porém, as partes chegaram a acordo e, deste modo, por desistência do Sporting, o processo foi encerrado.

À saída do tribunal, instado pelos jornalistas, José Veiga, deu a saber o que se passara na diligência, ou seja, que teria havido acordo e que o processo terminara.

Instado mais acerca do acordo, afirmou:


- Não sei de nada... Os advogados entenderam que era melhor assim. Eu, cá por mim, não retiro uma palavra do que então disse.


Passados momentos, surge o advogado do Sporting.

Instado, ele também, disse que se chegara a acordo e estava tudo encerrado, porque José Veiga dissera que o que dissera não era aquilo que se dizia que tinha dido.


Então, de queixo em baixo, um jornalista observa:

- Mas José Veiga disse aqui há momentos que do que dissera então não retirava nem uma palavra...


Fim abrupto da reportagem...

* * *
Percebeu alguma coisa? Não?!?! Olhe que, no fim de contas, não parece ser muito difícil de entender...

E será que o ministro das finanças estava atento à reportagem? E, se estava, já tomou nota para amanhá, logo pela manhã, chamar o mais madrugador dos assessores, para que trate deste assunto com a urgência que requer? ...

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