Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

domingo, 24 de maio de 2009

2228. A lusa falta de civismo

Lendo as caixas de comentários de órgãos de comunicação social portugueses, chega-se à conclusão de que a alienação de uma parte muitíssimo substancial dos portugueses continua na mesma, igual ao que infelizmente sempre foi ou... pior. Nem o maior conhecimento do que se passa, através dos mais diversos meios de comunicação, parece ter alterado um status quo que sempre nos menorizou.

No mínimo, os autores de tais comentários revelam total ignorância sobre o assunto de que trata o que comentam ou emitem juízos que só revelam falta de senso, por nada dizerem que faça com que a bota jogue com a perdigota ou evidenciam que, afinal e contrariamente ao que juram a pés juntos, não querem mais transparência na vida social e principalmente politica do país, mas tão somente que a "transparência" seja apenas aquela que lhes convém ou aos seus ídolos, na maioria dos casos de pés de barro sujo e quebradiço, pouco os incomodando que a verdade seja completamente trucidada pelo caminho.

Refilam por tudo e por nada, queixam-se de que os políticos e outros inefáveis seres fazem o que lhes apetece, esbulhando o povo, e nem sequer prestam contas a ninguém. No entanto, quando surge alguém que rema contra a maré da desfaçatez, da superficialidade, da ligeireza e da falta de rigor e respeito pela verdade nacionais e apresenta factos - não invenções - atiram-se-lhe como se urgente fosse que devesse ser abatido sem dó nem piedade. Como se fosse quem assim denuncia comportamentos ilícitos e em grande parte das vezes, criminosos mesmo, que devesse ser punido e não os verdadeiros criminosos. Inaudito!

Quem consultar jornais, tvs, sites de órgãos de comunicação Social dos Estados Unidos, da Inglaterra, do Canadá, da Austrália, da França, do Brasil(!!!) etc., logo constata que o que Manuela Moura Guedes e a TVI estão a fazer (se bem que pudesse ser feito em outros moldes de apresentação) é trabalho de indesmentível mérito que, em qualquer país minimamente civlizado, de cidadãos cumpridores e realmente amantes da legalidade e da democracia, os levaria a receber a maior consideração por parte desses cidadãos e o muito "respeitinho" por parte da corja de patifes nacionais. Por cá, todavia, é o que se vê. Uma vergonha!

O recente desaguisado Marinho Pinto-Manuela Moura Guedes é bem o exemplo mais recente de milhares que se podem invocar.

A TVI, através do Jornal de sexta-feira, liderado por Manuela Moura Guedes (por quem não tenho especial admiração mas a quem reconheço grande coragem e frontalidade, ao nível do que se faz lá por fora, em países realmente democráticos, em que o jornalismo não está enfeudado aos vários poderes manietadores da sociedade)
tem vindo a cumprir a sua missão de apresentar ao povo português factos (não atoardas) que devem ser do conhecimento dos portugueses, para que ajuízem correctamente, porque com conhecimento certo, e tomem as providências que julguem mais adequadas.

Trata-se, na verdade, de um verdadeiro serviço público, que muito honra a estação de Queluz, que, aliás, noutras áreas talvez não cumpra de forma igual o papel de que estará incumbida.


Ora, lendo os comentários que por aí são bolsados, cabe perguntar: quem é que efectivamente pretende uma sociedade portuguesa mais transparente, mais democrática, mais decente e respeitável, enfim?

Malditos!

Malditos todos quantos, ao longo dos tempos, fizeram dos portugueses, através de políticas educativas verdadeiramente assassinas, um povo ignorante e pesporrente, que só perde essa característica quando emigra e constata como se comportam os cidadãos dos países civilizados e democráticos de acolhimento.
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