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Chegados aqui e como as coisas estão, as opções parecem ser apenas duas, a saber: federalismo, ainda que mitigado, ou derrocada.
Não sendo perito – e alguém a quem o federalismo sempre causou forte engulho – penso que não há como nem para onde fugir.
Querer-se comer o bolo e continuar-se com ele intacto é pura estupidez que apenas conduzirá ao maior desastre político-social da História.
A política dos países do euro em matéria de economia, fiscalidade, defesa e segurança externa, negócios estrangeiros, no mínimo, tem de ser devidamente concertada e mesmo de obedecer a regras e directivas comuns e rigorosas.
Por mais que nos custe, temos de considerar ser abusivo que pratiquemos todos os desmandos económicos, que caiamos na banca rota e, depois, tenham que ser os alemães a virem pagar as nossas dívidas. Tal como é abusivo que a política comum obrigue a que deixemos cair a agricultura e a pesca e fiquemos à mercê das sobras e ditames das potências europeias.
Estamos na hora do passo em frente em conjunto: para o abismo ou para a salvação, depende dos europeus. Todos.
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