Um post de José Madeira
Amorim hoje colocado no grupo Ubi societas ibi ius, do Facebook, acerca de um
artigo da autoria de João Adelino Faria, intitulado “Doutores e engenheiros”,
em que o jornalista refere o ridículo de muita gente – quase toda a gente –
exigir o tratamento por “doutor ou engenheiro”, circunstância a que já me
referi também há algum tempo, sugeriu-me este post de algo se possível ainda
mais ridículo.
É o caso da assinatura de ofícios ou cartas mais ou menos oficiais.
Veja a imagem abaixo e repare bem na completa idiotice dos licenciados portugueses.
Os exemplos que indico encontram-se com maior frequência em correspondência de câmaras municipais, mas também os há – e muitos, demasiados – na da administração central.
É frequente que, a seguir ao tradicional “Com os melhores cumprimentos” e sob a assinatura do dito cujo “chefe da coisada”, apareça a indicação de que se trata do “Dr. Fulano de tal”, sendo que o fulano, num assomo de comovente modéstia, se dá ao enorme incómodo de traçar, com leve risquinho, para não esconder por completo – hã?!?! – a “categoria” do animal.
É o caso da assinatura de ofícios ou cartas mais ou menos oficiais.
Veja a imagem abaixo e repare bem na completa idiotice dos licenciados portugueses.
Os exemplos que indico encontram-se com maior frequência em correspondência de câmaras municipais, mas também os há – e muitos, demasiados – na da administração central.
É frequente que, a seguir ao tradicional “Com os melhores cumprimentos” e sob a assinatura do dito cujo “chefe da coisada”, apareça a indicação de que se trata do “Dr. Fulano de tal”, sendo que o fulano, num assomo de comovente modéstia, se dá ao enorme incómodo de traçar, com leve risquinho, para não esconder por completo – hã?!?! – a “categoria” do animal.
Mas ainda
mais ridículo, se tal é possível, é ver a coisa feita ao contrário, ou seja, “Fulano
de tal, dr.” (o pormenor da “bírgula”, é uma verdadeira delícia!!!), o que é o
supra-sumo da modéstia pessoal do “de cujus”. Não só porque o fulaninho aparece
aqui como “dr” e já não com “Dr”, mas porque não se esquece do tal tracinho por
cima, mas suficientemente discreto para não esconder o que escondido não deve
ser…
Ai, Portugal, Portugal… que nunca mais sais da era das Trevas.
Curioso também, é que os meninos nada têm a que se agarrem, que os autorize a
exigirem tal tratamento.
Ai, Portugal, Portugal… que nunca mais sais da era das Trevas.
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