Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 30 de julho de 2012

2958. Isto é que vai uma crise, hein?

Por mim, não me queixo da crise.

Mas... não fui de férias..


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              Crise não trava férias 

A crise não está a impedir as viagens de férias dos portugueses, que optam agora por destinos mais baratos, procuram promoções e, por vezes, reduzem os dias de estadia, segundo os agentes de viagens contactados pelo CM, que garantem que as vendas deste ano estão em linha com as do ano passado.

Os destinos tradicionais, como Cabo Verde e Tunísia, continuam a estar no topo da preferência dos portugueses, não sendo alheio o facto de os preços para estes destinos, no regime de ‘tudo incluído', rondarem os 600 euros - um preço inferior aos praticados na Madeira ou no Algarve.

"O que temos sentido no mercado é que as pessoas procuram obter a melhor relação entre a qualidade e o preço, adequando assim o seu orçamento às diferentes propostas que são apresentadas", explica ao Correio da Manhã Nuno Anjos, director comercial da Soltrópico.
Fonte da agência Abreu garante que o número de reservas, sobretudo nos últimos dois meses, "situa-se praticamente em linha com o Verão passado". "Algumas datas já estão cheias para os destinos e hotéis mais procurados", garante, por outro lado, uma fonte da Top Atlântico. Há, no entanto, ainda uma vasta oferta para aqueles que decidem as férias à última hora.

O esforço das agências de viagens, que procuraram dar resposta aos orçamentos limitados dos portugueses, parece estar a ser recompensado. Mas, admite ainda Nuno Anjos, a "facturação tem sofrido algumas quebras devido aos baixos preços que estão a ser praticados".

CM, 30 Julho 2012

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