Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

terça-feira, 10 de julho de 2012

2956. Separemos águas


A todos quantos – não socialistas nem aparentados – aqui participam activamente ou se limitam a ler, assim tentando esclarecer-se, gostaria de deixar hoje uma prevenção e uma convocação, que me parecem indispensáveis.

Consistem no seguinte:


A luta política que actualmente se trava em Portugal é mais decisiva do que nunca. Tem por finalidade tirar o País da situação miserável para que foi arrastado, por força de décadas – que quase imitaram a derrocada aviltante em que foi transformada a I República – de incompetência governativa e de desbragada corrupção, que teve o seu auge nos malfadados seis anos de desgoverno e desvergonha socratista.


Para que se obtenha algum ganho de causa nessa luta pelo resgate do País, indispensável se torna que as forças socialistas e seus aparentados, que a este lamaçal nos conduziram, sejam fortemente combatidos e derrotados. Sem apelo nem agravo.


Como é natural, eles defendem-se e, por sua vez, tentam derrotar-nos, como tanto nos derrotaram nestas mais de três décadas de ignomínia.


A luta é, pois, entre quem é socialista e quem deles e das suas artimanhas e esquemas está saturado, não querendo deixar tão vergonhosa herança às gerações que se lhe seguirem.


É bom que não se perca de vista esta premissa, que não se confunda o objectivo principal com distracções criadas pelos adversários, para nos desviarem do rumo que pretendemos seguir.


É absolutamente necessário que não confundamos quem é realmente o nosso adversário e quem, mesmo que nos causando algumas dificuldades motivadas pelo descalabro que eles deixaram e persistem em agravar, está na nossa trincheira, combatendo ao nosso lado, fortalecendo o nosso ânimo.


Disso – dessa lucidez – depende a vitória de um modelo de sociedade, que queremos, ou de outro, que repudiamos.


Não há, pois, que tergiversar.


Separemos as águas que não podem estar misturadas, em promiscuidade. Todos devemos escolher o campo em que queremos estar. E, uma vez escolhido, actuar em conformidade e sem hesitações.

O combate é e será duro. Mas valerá a pena ser travado, porque do seu resultado depende a vitória ou a derrota, a continuação desta triste condição actual ou o arranque definitivo em direcção a um futuro melhor, porque mais digno.

2012Julho10
rvs

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