Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

2968. Vai uma aposta?

Vai uma aposta em como, logo que este governo seja substituído, de imediato se voltará ao regabofe anterior?

As declarações de Seguro relativamente à RTP são muito significativas, mas apenas um pequeno afloramento do que está por baixo e virá à superfície mal voltem a São Bento.

Todo o trabalho de agora, todos os sacrifícios por que estamos a passar terão sido em vão logo que o Poder regresse aos que nos atiraram para esta situação.

Mas que não haja ilusões! Não falo apenas dos socialistas. Social-democratas igualmente.

Bem confirmativa desta previsão é a constatação da guerra que no PSD tem sido movida pelos “barões” de sempre contra o actual governo, que lhes vai tirando as sinecuras.

Mas igualmente os dos restantes partidos.

Que ninguém tenha dúvidas!

Já antes apontei as razões por que apoio o actual governo. Porque, para além de o primeiro-ministro e os ministros e secretários de estado terem chegado ao Poder com as mãos limpas, uma vez que, à excepção de Paulo Portas, nenhum deles exercera antes funções governativas de nível executivo, tem estado a esforçar-se por cumprir o mandato a que se obrigou e lhe foi conferido.

Pois bem, uma das provas – talvez a mais concludente – de que o governo está a actuar como deve é a gana que no interior do próprio PSD há contra si. Gana que é assanhada pelos que têm vivido à sombra da mesa do orçamento, quase tanto com os do PS, que conseguem levar a dianteira. Com um avanço considerável.

Nem preciso de dar nomes aos bois, pois não?

Vou guardar este post, “ad perpetuam rei memoriam”, na expressão original, ou seja, “para memória futura”, em português corrente.

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