Sem muitos comentários, por desnecessários, e em jeito de prevenção, porque é bom que estejamos sempre em alerta realtaivamente ao que nos pode cair em cima, transcrevo a seguir a tradução expedita de um post inserido por Beppe Grillo - um conhecido lutador anti-sistémico italiano - no seu blog, denominado Il Blog de Beppe Grillo. O post tem o título Il proibizionismo di Internet.
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A ignorância pode levar a um estado de suprema felicidade. O ministro da Instrução sabe-o bem. Fioroni apresentou as “linhas de orientação”, em colaboração com Bindi, para tutelar a saúde dos estudantes. Um texto virado para médicos e professores “para prevenir a obesidade e os distúrbios alimentares (anorexia e bulimia) e prevenir os fenómenos de dependência (droga, álcool, tabaco, medicamentos, doping e Internet)”.
É o início de uma nova era: a do proibicionismo na Internet. Cedo ou tarde tinha que suceder. O pornoFioroni percebeu à sua custa que a Rede está cheia de insídia, de “sites” eróticos e de políticos espúrios. Quer evitar que os rapazes se defrontem com a verdade. Quer protegê-los. O acesso quotidiano a informação dopada nos jornais e na televisão fá-los viverem melhor e acreditarem nas virtualidades do regime. Deixa estar, Fioroni, o futuro não é da tua conta. Refugia-te no partido post-democrático, o que fica a olhar para o passado.
Mas a Internet na escola, o que é, na verdade? Aquilo do Fioroni é falso alarme? Peço aos estudantes e aos professores que comentem neste post a situação real em que se encontram. Quantos pcs há? Há? Estão acessíveis? Quais? Existe ligação (à Internet)? A que velocidade? Escrevam os vossos comentários, que recolherei para um documento que difundirei no blog.
A prioridade da escola é o conhecimento e o seu nome é Internet. Quem nela não estiver ficará marginalizado. Perdido num nirvana partidocrático. Criado expressamente para nós a partir das nossas dependências.
2 comentários:
Impressionante uma coisa dessas nos dias de hoje. Só rindo da asneira!
Viva, Eduardo!
Mas há gente que ainda acredita ser possível, pelo que será capaz de, pelo menos tentar e, como isso, criar situações desagradáveis.
Cabe-nos fazer com tal nem lhes passe pela cabeça.
Em Portugal, estamos a fazer os possíveis, por cumprir a nossa parte.
Abraço
Ruben
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