Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 11 de junho de 2007

1122. Considerações resultantes do colóquio-debate

De tudo o que foi possível ouvir no decurso do colóquio-debate hoje realizado no Parlamento acerca do Novo Aeroporto de Lisboa, há algumas considerações a ter em conta.

Desde logo, a partir da informação, que foi dada, de que existem planos do governo espanhol para a transformação de Badajoz numa mega-cidade.

Se a isto for acrescentado que, como sabemos, a cidade espanhola extremenha está situada numa região, a Extremadura, que é de grande importância e riqueza e, mais, que, logo abaixo está a gigantesca e poderosa Andaluzia, fácil é concluir que um grande aeroporto na margem sul, tem um enorme poder de atracção relativamente a quem saia daquelas regiões para as Áfricas e as Américas (Central e do Sul, pelo menos), ou delas venha. O que já não acontece relativamente à Ota. Ora, sabe-se também, que são grandes a relações do Sul de Espanha, com realce para a Andaluzia, com a América do Sul, em especial a Argentina, para onde, em tempos recuados, se deslocou boa parte da emigração espanhola (andaluza).

Dito de outra forma: um aeroporto na Ota não faz qualquer mossa na placa aérea giratória intercontinental chamada Barajas, em Madrid; no entanto, um grande aeroporto intercontinental na margem sul do Tejo, já a faz. E grande… E tudo leva a crer que aqui é que sempre bateu o ponto.

Talvez que a partir destes dados se perceba melhor a razão de ser de algumas decisões “precipitadas” e opções de “iberismos” jamais devidamente explicitados que agora estão – esperemos que sim – em vias de profunda correcção de rota...(ou derrota?!).
...