Aqui vão sendo deixados pensamentos e comentários, impressões e sensações, alegrias e tristezas, desânimos e esperanças, vida enfim!
Assim se vai confirmando que o Homem é, a jusante da circunstância que o envolve, produto de si próprio. 2004Jul23
domingo, 9 de setembro de 2007
1233. Maddie McCann
Pobre criança!
Merecia outro respeito. Principalmente de quem mais tem esse dever. ...
Tenho-me mantido calado, por questão de pudor e respeito para com a vítima de todo este caso.
Porque sei como as coisas se processam, de uma forma geral, apenas agora digo que a única pessoa que, na verdade, desde que foi chamado a dar opinião, o tem feito com respeito pela verdade e alertado para aquilo que se viria a verificar é Moita Flores.
Desde há muito tempo que o homem vem, dentro daquilo que é possível, chamando a atenção de quem o ouve para circunstâncias, envolvimentos e outras pequeninas coisas, tendo por finalidade esclarecer a opinião pública e não apenas confundi-la, voluntariamente, sabendo o que se está a fazer, e involuntariamente, por completa ignorância e imprepraração.
Infelizmente, em Portugal, ainda se acha que qualquer jornalista, sem preparação especial, serve para tratar de qualquer assunto. Diariamente têm sido ditas verdadeiras barbaridades e, curiosamente, nem os "juristas" a elas escapam.
O que aconteceu hoje, de há muito que era evidente que se iria verificar.
Sim, já estava prevista. E, por outro lado, não, não estava prevista. Isto, a crer no que os membros da família e os porta-vozes dos McCann afirmaram e reafirmaram contraditoriamente, numa sequência tal que em tudo se assemelhou a um propositada confusão geral e generalizada.
É preciso não esquecer que, quem andou a orientar tudo, é gente especializada.
Quando se diz que os McCann passaram de testemunhas a arguidos, está a cometer-se um erro de palmatória - que, aliás, em sido cometido por toda a Comunicação Social e até por juristas e outros especialistas de banalidades que têm perorado em todas as TVs, os quais era suposto saberem alguma coisa do assunto.
Os McCann nunca podiam ter sido testemunhas neste caso. Jamais!
Em qualquer processo criminal, ainda na fase de inquérito (investigação) ou já na de instrução ou até mesmo de julgamento (portanto já após a pronúncia), existem dois (digamos três) tipos de "estatuto", facilitemos assim, a saber:
Os que prestam declarações (declarantes), que são as pessoas que, por qualquer motivo, têm qualquer participação no processo, mas com interesse real e directo no mesmo, que são os queixosos, as vítimas, portanto, as pessoas de qualquer modo afectadas (em todos os sentidos) pelos acontecimentos em investigação.
Mesmo o arguidos são também declarantes, muito embora se se lhes refira como "sendo interrogados", portanto, "submetidos a interrogatório". Todos estes não estão obrigados a dizer a verdade, até porque, tendo interesse "directo" no caso, não se lhes pode exigir que se mantenham absolutamente imparciais.
Testemunha é, pelo contrário, qualquer pessoa que, não tendo participado activamente nos factos nem no resultado da questão estando directamente interessada, tem, por a eles ter assistido ou por outra forma qualquer, conhecimento do que se passou e o deve dar a conhecer no processo, para apuramento da verdade.
Por essa razão é que apenas as testemunhas prestam juramento, antecipadamente a deporem, no sentido de que dirão "a verdade, só a verdade e nada mais do que a verdade".
Os declarantes, sejam arguidos, sejam queixosos, sejam outros quaisquer, não prestam tal juramento nem estão, pois, obrigados a dizer a verdade.
Ora, na qualidade de pais da vítima, os McCann jamais poderiam ter tido outro estatuto, antes do de arguidos, que não fosse o de declarantes. Jamais o de testemunhas.
E mais. Na qualidade de país da vítima, seriam queixosos e muito me admira que, durante todos estes meses, não tenha havido uma única referência ao facto de desejarem constituir-se "assistentes", para melhor acompanharem o processo e poderem, na devida altura, também eles deduzirem acusação (ou "acompanharem" a do MºPº) contra o(s) responsável(veis) pelo que sucedeu a sua filha.
Mas não. Jamais o fizeram, o que julgo teria sido muito mais normal e compreensível do que o circo mediático em que se envolveram ou deixaram que alguém os envolvesse.
Vergonhoso ! mas nao , os ingleses é que sao bons ! continuemos nós a ter a nossa atitude toleravel em relaçao a pedofilos , assassinos e vigaristas e logo logoestaremos aonivel de um Brasil , Venezuela ou Africa do Sul
13 comentários:
é isso mesmo Ruben.
nem vale a pena dizer mais nada ...
triste País o nosso ...
beijinho
Viva, Isabel!
Tenho-me mantido calado, por questão de pudor e respeito para com a vítima de todo este caso.
Porque sei como as coisas se processam, de uma forma geral, apenas agora digo que a única pessoa que, na verdade, desde que foi chamado a dar opinião, o tem feito com respeito pela verdade e alertado para aquilo que se viria a verificar é Moita Flores.
Desde há muito tempo que o homem vem, dentro daquilo que é possível, chamando a atenção de quem o ouve para circunstâncias, envolvimentos e outras pequeninas coisas, tendo por finalidade esclarecer a opinião pública e não apenas confundi-la, voluntariamente, sabendo o que se está a fazer, e involuntariamente, por completa ignorância e imprepraração.
Infelizmente, em Portugal, ainda se acha que qualquer jornalista, sem preparação especial, serve para tratar de qualquer assunto. Diariamente têm sido ditas verdadeiras barbaridades e, curiosamente, nem os "juristas" a elas escapam.
O que aconteceu hoje, de há muito que era evidente que se iria verificar.
Coitadinha da Maddie!
Beijinho
Ruben
Meu Bom Amigo
Eu estou de tal maneira baralhado e chocado com todo este aparato e a minha alma
dói-me tanto, que não ouso sequer equacionar qualquer comentário.
Um abraço
AAlves
Viva, Alves!
Eu também não vou dizer mais nada, por enquanto, porque, a fazê-lo, teria que ser algo que não quero dizer, acerca dos brandos costumes portugueses.
Abraço
Ruben
A saida já estava prevista.
Aguardemos pelo evolução da investigação.
A presumivel vitima merece este respeito.
A saida já estava prevista.
Aguardemos pelo evolução da investigação.
A presumivel vitima merece este respeito.
Viva, João Dias Carvalho!
Sim, já estava prevista. E, por outro lado, não, não estava prevista. Isto, a crer no que os membros da família e os porta-vozes dos McCann afirmaram e reafirmaram contraditoriamente, numa sequência tal que em tudo se assemelhou a um propositada confusão geral e generalizada.
É preciso não esquecer que, quem andou a orientar tudo, é gente especializada.
Quando se diz que os McCann passaram de testemunhas a arguidos, está a cometer-se um erro de palmatória - que, aliás, em sido cometido por toda a Comunicação Social e até por juristas e outros especialistas de banalidades que têm perorado em todas as TVs, os quais era suposto saberem alguma coisa do assunto.
Os McCann nunca podiam ter sido testemunhas neste caso. Jamais!
Em qualquer processo criminal, ainda na fase de inquérito (investigação) ou já na de instrução ou até mesmo de julgamento (portanto já após a pronúncia), existem dois (digamos três) tipos de "estatuto", facilitemos assim, a saber:
Os que prestam declarações (declarantes), que são as pessoas que, por qualquer motivo, têm qualquer participação no processo, mas com interesse real e directo no mesmo, que são os queixosos, as vítimas, portanto, as pessoas de qualquer modo afectadas (em todos os sentidos) pelos acontecimentos em investigação.
Mesmo o arguidos são também declarantes, muito embora se se lhes refira como "sendo interrogados", portanto, "submetidos a interrogatório". Todos estes não estão obrigados a dizer a verdade, até porque, tendo interesse "directo" no caso, não se lhes pode exigir que se mantenham absolutamente imparciais.
Testemunha é, pelo contrário, qualquer pessoa que, não tendo participado activamente nos factos nem no resultado da questão estando directamente interessada, tem, por a eles ter assistido ou por outra forma qualquer, conhecimento do que se passou e o deve dar a conhecer no processo, para apuramento da verdade.
Por essa razão é que apenas as testemunhas prestam juramento, antecipadamente a deporem, no sentido de que dirão "a verdade, só a verdade e nada mais do que a verdade".
Os declarantes, sejam arguidos, sejam queixosos, sejam outros quaisquer, não prestam tal juramento nem estão, pois, obrigados a dizer a verdade.
Ora, na qualidade de pais da vítima, os McCann jamais poderiam ter tido outro estatuto, antes do de arguidos, que não fosse o de declarantes. Jamais o de testemunhas.
E mais. Na qualidade de país da vítima, seriam queixosos e muito me admira que, durante todos estes meses, não tenha havido uma única referência ao facto de desejarem constituir-se "assistentes", para melhor acompanharem o processo e poderem, na devida altura, também eles deduzirem acusação (ou "acompanharem" a do MºPº) contra o(s) responsável(veis) pelo que sucedeu a sua filha.
Mas não. Jamais o fizeram, o que julgo teria sido muito mais normal e compreensível do que o circo mediático em que se envolveram ou deixaram que alguém os envolvesse.
Abraço
Ruben
Que triste novela!
Viva, Eduardo!
Bem triste, na verdade!
Abraço
Ruben
(sem palavras)
marinheiroaguadoce a navegar
Viva, Marco Ferreira!
Grato pela visita.
Abraço
Ruben
Vergonhoso ! mas nao , os ingleses é que sao bons ! continuemos nós a ter a nossa atitude toleravel em relaçao a pedofilos , assassinos e vigaristas e logo logoestaremos aonivel de um Brasil , Venezuela ou Africa do Sul
http://catedraldapalavra.blogspot.com/
Viva, Tiagojcs!
Sim, por vezes somos demasiado tolerantes a raiar mesmo a ingenuidade lorpa.
Abraço
Ruben
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